quinta-feira, 31 de março de 2011
E EU COMPREI MÓVEIS USADOS
Nos últimos dias tenho visitado e percorrido um bairro aqui de Goiânia chamado Campinas, é um bairro com um comércio intenso e especializados em venda de utensílios e móveis domésticos e não domésticos usados. tal região do bairro é conhecida como pregão e se pode tanto comprar como vender coisas lá, além de um camelôdromo, onde se compra coisa eletronicas contrabandeadas ou vindas do paraguai ou china, acabei comprando:
Uma cômoda velha + uma bancada para estudos no valor de R$ 150,00
+ uma TV usada de 29 polegadas+ uma cadeira de rodinhas no valor de R$ 240,00
+Um travesseiro+ uma cortina blackout+ varão valor R$79,00
Um celular com 3 chips + duas capinhas protetoras + caixinhas de som para o notebook + 2 suportes para prateleiras volor: 210,00
Conclusão estou quebrado e pondo tudo no prego!!!!!!!!
Hoje estou em Brasília e gosto muito do clima da universidade daqui apesar dela ser bem quente, mais depois de ter almoçado paella vegana fui tirar um sono debaixo de uma "árvore do cerrado" e agora estou da BCE a BICEN daqui.
Ainda com sono pois tenho que me acordar as 5:00 da manhã para chegar a tempo aqui na terra dos palácios...
beijos
quarta-feira, 30 de março de 2011
Um dos trechos mais lindos de livros...
Escrevinhanças
Há os mais sutis travamentos da linguagem na hora da escrita (onde eu falo? Onde o outro? Onde o fundamento (que é de autoridade, sempre) do outro?).
Sim, eu compartilho das idéias desses pensadores. E, às vezes, caminho até livre ao lado deles (que na verdade estão dentro de mim, entranhados, pois que os leio a todos), mas a escrita acadêmica não me permite a liberdade diária da qual gozo nos momentos de leitura!
Então eu me perco entre as citações diretas e indiretas, entre as formas todas que a linguagem possa me oferecer (ah! E elas são muitas!).
Escrever assim, vejo, será uma aprendizagem. Mas, creio: será útil, será feliz.
Encontrarei um lugar nesse mundaréu todo.
Doces Bárbaros - As Ayabás (76)
Eu nunca tinha visto esse vídeo dos Doces Bárbaros! Mas, vi e me emocionou deveras! Lindo demais. "Iansã comanda os ventos e a força dos elementos"! Não me sai da cabeça!
segunda-feira, 28 de março de 2011
(...)
... o conto que quase escrevo assim se iniciaria: “Se eu me espalhar nesse mundo quem há de me juntar?” Mas iniciar assim me embrulharia o estômago, quando não me daria náuseas atrozes. Parei antes que fosse tarde demais para estancar o vômito. Doçura tem me dado enjôos e raiva. Ultimamente, doçura tem me dado nojo. É que, intimamente, ninguém é doce. Quanto mais me conheço, mais me desconheço. Acho que chego, num esforço ininteligível, oculto até para mim mesmo, perto da verdade, perto do núcleo do meu coração. Temo, enquanto cresce em mim um fascínio porque, intimamente, não sou doce. Mais me desenojo de mim. “Se eu me espalhar nesse mundo” é asqueroso, é mentira. Sou ostra. Aceito a condição, sou ostra. Não tenho olhos. Sou um ponto nevrálgico sem ramificações. Nervos sem rizomas. Me inicio e me findo em mim como um ponto. Um-ponto-que-odeia-vivo. Eis a verdade do meu coração: Eis a verdade do meu coração. Isso é salgado. Assim descubro: a verdade nunca é doce. É salgada ou amarga ou simplesmente sem gosto. Doçura é um evento que adéqua. A doçura apropria o ser humano ao mundo para suportá-lo. Estou zangado porque me enganei. Por muito tempo estive enganado por mim mesmo. Sou bem salgado, no fundo. Nunca vou me espalhar nesse mundo. Minha natureza é de recolhida. Cato-me. O que me espera é A BOCA, salivante e viva. Cato-me, salgado. Assim posso dormir. Assim me apronto...
domingo, 27 de março de 2011
Lava roupa todo dia....
hoje foi dia de ajeitar a casa, fui comprar uma cama usada no valor de 25,00 e um kit com baldes e lixeira no valor de 10,00 e ainda reservamos uma bicicleta no valor de 50,00. foi trabalhoso levar a cama montada até a nossa casa, mas conseguimos, uma pena a menina que está de mudança não ter vendido o colchão que estava em ótimo estado. Tive então que desembolsar 179,00 por um bom colchão, afinal depois de dormir na cama da minha casa ai em Aracaju, não da pra voltar atrás né?, fiquei mal acostumado...
depois fui lavar roupa, que me tomou bastante tempo e depois preparar o almoço com as coisinhas que comprei logo cedo num mercadinho de bairro que tem por aqui, os preços são parecidos com os de Aracaju.
Agora depois de falar com alguns queridos amigos de Aju e de ter almoçado, vim até a Lan verificar o mundo virtual a quantas andas....
Beijos
e em homenagem a minha primeira lavagem:
Ensaboa
Cartola
Composição : Cartola
Ensaboa mulata, ensaboa
Ensaboa
Tô ensaboando
Ensaboa mulata, ensaboa
Ensaboa
Tô ensaboando
Tô lavando a minha roupa
Lá em casa estão me chamando Dondon
Ensaboa mulata, ensaboa
Ensaboa
Tô ensaboando
Os fio que é meu, que é meu
E que é dela
Rebenta a goela de tanto chorá
O rio tá seco, o sol não vem não
Vortemos pra casa
Chamando Dondon
sábado, 26 de março de 2011
ATENDENDO AO PEDIDO DE JADSON...
Wesley PC>
Pessoas Publiquem
vixe, gente publiquem preciso saber de vocês, que coisa..
Esses dias passeando numa rua movimentada no centro de Goiânia vi uma cena assustadora de violência urbana: uma briga entre pessoas que fazem parte de torcidas organizadas rivais... assustador!
Neste mesmo centro fiquei de olho em várias lojas que vendem Cds, dvs e livros usados, tem muitas, um comércio cultural intenso, fiquei todo empolgado, mas só empolgado, porque não tenho grana.
hoje num entanto me perdi e fui parar na periferia de Goiânia, pensei até que isso não existia aqui, dado que a cidade é bem organizada, mas é Brasil né!
beijos em todos e mandem notícias!!
Jadão
quarta-feira, 23 de março de 2011
o deslocamento (des)funcional
Ainda pegando ritmo, (brumm, brumm, brummmmmm....)
Os macaquinhos que moram no campus aqui da Universidade Federal de Goiânia são uma atração a parte, brigam com as pessoas, com os cachorros, tomam comida dos distraídos, passeiam pelas várias árvores que têm no campus, uma belezura...
Dormir bem ontem,e minhas caixinhas de som do PC queimaram, acho que foi a voltagem 220w, se bem que tinha indicação de bivoltagem. gostei desse nome, bivoltagem.... será que todos nos somos BIVOLTES...rsrsrsr
Tiago roubei seu livro sobre a irmandade da morte....
Escrito por um autor espanhol contemporâneo o livro "Irmã Morte" é bem cinemático, usa imagens rápidas como um triller e tem um mote muito original: Depois de acompanhar a morte do pai morimbundo, um garoto passa a vê partes do seu falecido pai nos homens que frequentam a sua casa, ou melhor, o quarto de sua irmã mais velha que tomava conta do moribundo e dele.
Acabei de tirar xerox do primeiro material que vou estudar um tal de Edmund Burk, teorico da estética, fala sobre o belo e o sublime, vou adorar essa aula minha intuição me avisa....
me preparando para ver outro filme Godardiano, que aliás é uma bela recepção por aqui...
beijos em todos
Jadão
terça-feira, 22 de março de 2011
Kátia Flávia a godiva do Irajá
É uma louraça Belzebu
Provocante
Uma louraça Lucifer
Gostosona
Uma louraça Satanás
Gostosona e provocante
Que só usa calcinhas comestíveis e calcinhas bélicas
Dessas com armamentos bordados
Calcinha de morango
Calcinha geladinha
Calcinha de rendinha
Calcinha de morango
Calcinha geladinha
Calcinha de rendinha
Encarnação do mundo cão
Casada com um figurão contravenção
Ficou famosa por andar num cavalo branco
Pelas noites suburbanas
Ficou famosa por andar num cavalo branco
Pelas noites suburbanas
Toda nua!!! Toda nua!!!
Toda nua!!! Toda nua!!!
Foi pra Copacabana
Roubou uma joaninha
Pelo rádio da polícia ela manda o seu recado
Pelo rádio da polícia ela manda o seu recado
Get out!!! Get out!!!
Get out!!! Get out!!!
Pelo rádio, pelo rádio, pelo rádio, pelo rádio
Pelo rádio da polícia ela manda o seu recado
Alô polícia
Eu tô usando
Um Exocet
Calcinha!
Um Exocet
Calcinha!
Eu tô usando
Um Exocet
Calcinha!
Um Exocet
Calcinha!
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Alô,Alô Polícia!
Polícia pode vir
Polícia Belford Roxo, de Duque de Caxias
Polícia Madureira, polícia Deodoro
São Cristóvão, Bonsucesso, da Benfica
Da Pavuna, da Tijuca, de Quintino, do Catete, Grajaú
Polícia do Flamengo, Polícia Botafogo, da Barra da Tijuca
Polícia, Polícia, Polícia, Polícia pode vir
Porque
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
É uma louraça Belzebu
Provocante
Uma louraça Lucifer
Gostosona
Uma louraça Satanás
Gostosona e provocante
Que só usa calcinhas comestíveis e calcinhas bélicas
Pow, pow, pow
Calcinha antiárea
Louraça Lucifer
Calcinha framboesa
Louraça Satanás
Calcinha de morango
Louraça Belzebu
Calcinha Exocet
Eu tô usando
Um Exocet
Calcinha!
Um Exocet
Calcinha!
Eu tô usando
Um Exocet
Calcinha!
Um Exocet
Calcinha!
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Meu nome é Kátia Flávia
A godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Há quem sente diferente......
Depois de passar mais de 10 horas entre conexão e conexão nos aeroportos de Aracaju, Salvador e Brasília (dopado por um certo diazepínico) cheguei no centro-oeste brasileiro: Goias. Onde viverei pelo menos os próximos quatro meses.
Ainda colocando as coisas no lugar, resolvendo questões burocráticas e porque não me divertindo.
Sim, vou me divertir também, se não, não vale a pena né?, sei que sou viciado em sofrer , mas é bom sorrir de vez em quando, não?
Ainda tenho outras questões para resolver em Brasília, estou indo quinta-feira.
Meu amigo Aelton o qual vou dividir casa agora, me trouxe cá na UFG para me ambientar conhecer alguns fúncionarios funcionais , uma tal de Marlene( Almodovica, diga-se de passagem) Já conheci a professora que ministra a disciplina que cursarei aqui na UFG sobre estética inglesa, e também já falei com o coordenador da pós, professor Adriano super gente boa.
É isso ainda um pouco cansado e já vi filminho hojê viu...
beijos a todos e mando mais notícias em breve.
Jadão
segunda-feira, 21 de março de 2011
Música, please!
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abracei o mar
É festa no céu, é lua cheia, sonhei
Abracei o mar
E na hora marcada Dona Alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pro mar
E nada pediu
Conversou com o mar
E nada pediu
E o dia sorriu...
Uma dúzia de rosas, cheiro de alfzema, presentes eu fui levar
E nada pedi
Entreguei ao mar
E nada pedi
Me molhei no mar
E nada pedi
Só agradeci...
Nós, por exemplo (Doces Bárbaros)
Nós somos apenas nós
Por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Ecos imprecisos do que for preciso
Impreciso agora
Impreciso tão preciso amanhã
Nós, por exemplo, já temos Iansã
Nós, por exemplo, já temos Iansã
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas
Nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Do que quer que seja luz no cor-de-rosa
Cor na luz da brasa
Gás no que sustenta a asa no ar
Nós, por exemplo, queremos cantar
Nós, por exemplo, queremos cantar
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas nós
Por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Do que foi chamado de "a grande expansão"
Pé no chão da fé
Fé no céu aberto da imensidão
Nós, por exemplo, com muita paixão
Nós, por exemplo, com muita paixão
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas
Nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz...
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza
Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água
Ondas, desejos de vingança
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria
Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Amiga, me diga...
sexta-feira, 18 de março de 2011
PARA QUEM AMA O GORDO...
O homem visto na foto chama-se Carlos Imperial. Ator recorrente nas pornochanchadas brasileiras entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980, ele dirigiu, escreveu, musicou e protagonizou o filme “Mulheres... Mulheres” (1981), visto na noite de ontem por causa de um detalhe publicitário devastador: supostamente, o filme foi baseado num conto de Pier Paolo Pasolini, chamado “Morrer de Amor”. Na prática, porém, como filme é ruim, desagradável, vulgar e brochante: não porque o tal Carlos Imperial seja feio, gordo e, em muitos sentidos, execrável, sendo injustificável que ele tenha reunido dezenas de belas mulheres nuas neste filme, mas porque liberdade de desígnios e volições é algo que transcende as subsunções voluntárias ao capitalismo. E, definitivamente, tudo o que este filme não fez foi superar o capitalismo: ele se rende, ele capitula, ele proíbe o gozo, interdito menos por proibição ditatorial do que por indefinição estilística e definição de públicos-alvo. E, a cada minuto, eu percebo o quanto os gordos podem ser charmosos, encantadores, sensuais até... Mas, sinceramente, Carlos Imperial (ao menos, neste filme) é a mais nojosa das exceções!
Wesley PC>
Para Jadson
18/03/2011
A carta de Berna
Para esquentar os motores
Um pequeno Adeus....
Nasci em um povoado chamado Tapera localizado na cidade de Itaporanga d`Ajuda. Meu parto, relata minha mãe, foi rápido e quase indolor, nasci com 8 meses. Pouco tempo depois estava viajando para o Estado da Bahia, contam minhas tias que passei uns tempos lá numa cidade chamada Alagoinhas, não sei precisar quanto tempo. Mas, quando voltei para Sergipe voltei sem minha mãe que foi "tentar a vida" por lá.
Aos nove anos minha mãe volta à Aracaju e decide por me tutelar novamente, mudança mais uma vez. bairro Cidade Nova e logo depois Conjunto Residencial Marcos Freire I no qual morei dos nove aos 25 anos, por lá vivi toda a minha pré e adolescência, mudando uma vez apenas de rua.
De mudança novamente até Aracaju passo esses últimos 5 anos em minha casinha, lugar que redeu muitas e muitas alegrias para mim e para muitos de meus queridos amigos as pequenas reuniões e festinhas, as sessões marcantes de filmes fantásticos, os almoços macarronescos, os aniversários e tantas outras coisitas . Viajo nesta segunda-feira(21/03/2011) acho que passo apenas um tempo fora cuidando de um desejo intelectual.
No mais um grande Beijo em todos vocês.
AMO MUITO TODOS E VOS ESPERO EM GOIÂNIA/BRASÍLIA.
JADÃO
quinta-feira, 10 de março de 2011
carnaval oh! o carnaval
Eu sou daqueles que erra,
Lendo uma certa vez um livro de auto-ajuda espírita encontrei uma frase que dizia que “ o mais difícil é pedi perdão a si mesmo”, não entendi muito, mais senti um dia antes de viajar pra esse carnaval que ia amargar um grande arrependimento, mas algo me empurrava como se eu fosse viver um intenso prazer e depois morrer. (Eros X Tânatos?) morte e prazer, prazer e morte, o desejo me consumiu mais eu não o consumi..... e agora devo perdoar a mim mesmo?
Tenho feito escolhas erradas ao longo de trinta anos e digo poucas vezes acertei, uma vida de erros e erros que se acumulam que me colocam num não-lugar. Não tenho lugar no mundo e quando tento buscar erro e erro sempre e tento sempre, não sei se quero mais lugar no mundo, acho que desistirei logo..... aos 30 sem força para lutar contra as más escolhas, arcar com elas, sobreviver a elas e logo depois fazer mais um erro. Como se pode errar tanto o que fazer? Continuar errando como se a mémoria não atuasse na hora da escolha....
não sei o que sou, o que ando falando, o que quero e estes constantes delírios de minha cabeça me enlouquecem.
Me jogo no mundo para doer menos e parece que piora e piora e piora e dói e eu não sei mais....
Não quero viver me arrependendo de tudo que faço, eu não sei escolher e tenho que amargurar todo o tipo de desventuras, ainda não sei se gostei do carnaval ou não, sei que não vivi intensamente como gostaria, não sou para o mundo, não morri de prazer portanto, angustia de ter ido, de ter escolhido, de ter errado, se ficasse poderia ser que fosse melhor, que fosse pior , que teria morrido ou matado, não sei. Escolhi errado!
Bem eu imaginava eu poderia ter errado menos?
Perdão a você caro Wesley, mas você não está me perdendo eu que estou perdendo, sempre....
Jadson Teles
terça-feira, 8 de março de 2011
Foge, foge, Mulher-Maravilha.
Foge, foge, Oh Mulher-Maravilha.
Foge, adorada, e leva contigo o Super-Man.
Em nome de tudo o que há de sagrado para ti, foge.
Foge e nunca mais pense em voltar.
Foge, Oh Imaculada!
Rogo-te, Foge.
VENDO ESTAS DUAS BOCETAS JUNTAS, EU PENSO: “CARALHO!”
Wesley PC>
domingo, 6 de março de 2011
TODO E QUALQUER AMOR É BOM?!
O porquê da redação de truísmos no parágrafo anterior? Digamos que um rapaz por quem sou apaixonado convidou-me para assistir a uma palestra de seu irmão mais velho e bem-sucedido profissionalmente na manhã de ontem, sábado de Carnaval. Dentre todos os lugares do mundo, este rapaz, que mora na Bahia, calhou de estar justamente no conjunto residencial em que eu habito. E, como tal, não poderia faltar a tal convite. Comuniquei ao pregador que seu irmão mais jovem havia me convidado e este foi taxativa: “vá por causa de Jesus – e não para ver ou ouvir meu irmão!”. E, por dentro e por fora, eu não conseguia distinguir o que era mais relevante naquele momento: tanto Jesus quanto o rapaz em pauta faziam parte de uma mesma corrente complementar de amor (ou de pretensões de amor, que seja). Não conseguia distinguir uma hierarquia ali, por mais herético que isto possa parecer, numa primeira leitura.
Conforme disposto, portanto, dispus-me a assistir à tal pregação religiosa. Tratava-se de um retiro carnavalesco religioso vinculado à congregação de renovação carismática católica Canção Nova, uma das ramificações mais conservadoras da religião atualmente comandada pelo sumo pontífice Bento XVI. Como tal, os seguidores de tal religião são contrários a práticas como o aborto, a eutanásia, o uso de preservativos e, obviamente, o homossexualismo. E lá estava eu, entre diversos adolescentes, tentando desviar o olhar do rapaz que eu amava, e que sabe o quanto eu gosto dele. Tanto ele quanto o seu irmão pregador, cujo discurso me atingia em cheio. Como calha de acontecer quando prestamos atenção a uma dada liturgia, eu era pessoalmente afetado pelo que ele falava. E, naquele momento, pareceu-me que era errado gostar de seu irmão do jeito que eu gostava. E não era pouco, era muito, E, naquele momento, pareceu errado...
Tinha vindo àquela reunião com o coração aberto, disse ao congressista. E era verdade. Mas também tinha vindo para ver e ouvir o irmão dele, a quem não encontrava pessoalmente há mais de dois meses. E estava com um presente nas mãos, um livro religioso, justamente: “Pensamentos” (1670), de Blaise Pascal, o meu filósofo preferido, numa edição histórica de 1942. Entreguei o referido livro a ele, com toda comoção possível, ao final da reunião religiosa, após uma série de orações e cânticos religiosos benfazejos, sentindo-me particularmente tocado pela graça, ainda que sob as diretrizes de um discurso no qual eu me senti particularmente deslocado. Vem de Deus, vem dos homens, é Graça. Ponto.
Em seguida à entrega do livro, caminhamos pelo local em que moro, tencionava mostrá-lo até que ponto as condições sociológicas de meu habitat interferem em meus comportamentos religiosos e amorosos. Ela sorria enquanto conversávamos. Ele parecia não se incomodar tanto com o fato de eu ser obcecado por ele. Em breve, ele partiria e eu ficaria, como sói acontecer comigo. Ele estava imune, eu não. E, de fato, minutos depois, ele foi para a casa de uma cunhada, enquanto eu fui ao cinema com um vizinho. E, por dentro, eu pensava: “é errado amar deste jeito?”. A imagem que acompanha esta postagem realça o que estou a sentir. E, como diz o versículo 1 do Salmo 116, “amo ao Senhor porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica”!
Wesley PC>
sábado, 5 de março de 2011
A lógica natural ou a lógica social.
À medida que envelhecemos,
Mais a relação de causa e efeito perde o sentido.
Sinto-me como se uma surra tivesse levado.
Uma surra de couro cru, das que eu levava quando era criança.
Sinto-me embebido em ira como quando me punham de castigo
Olhando para o relógio de parede da cozinha.
Surra e castigo só quando havia feito algo errado.
Agora, não. Agora só faço o que é certo, o que é permitido.
Mas tudo me dói e estou com raiva.