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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sera que em alguma vida passada fui oriental?


Desde ontem contemplo os filmes que eu tenho disponível da diretora Naomi Kawase com minha amiga-irmã Ninalcira. E rever " A FLORESTA DOS LAMENTOS(2007) ao seu lado foi uma experiência pra lá de marcante, transcendente, extasiante e expansiva, sinestésica, sensitiva ao extremo. Nunca esquecerei esse momento curativo.

Começamos com o delirante e apaixonante SHARA(2003) e depois do "Floresta dos lamentos" assistimos o apenas ótimo e não excelente NANAIO(2008). ambos os filmes falam sobre perdas, danos e ganhos, sobre estranhamentos, desentendimentos e compreensão, sobre memória, tempo e espaço, sobre a vida, medida e desmedida, sobre matos, florestas e animais, sobre o verde e a chuva, mas acima de tudo sobre a necessidade do outro, do próximo do AMIGO perto em momentos de dor!

Sou fã agora mas que nunca dessa Japonesinha arretada!

domingo, 17 de julho de 2011

SERÁ QUE EU VOU LAMBER O CU DE ALGUÉM ALGUM DIA?!

Não consegui deixar de pensar nisso vendo “Homens de Israel” (2009, de Michael Lucas) na madrugada de hoje. Não obstante o filme ser tão péssimo que chega a beirar um não-filme, algo na prática recorrente do “cunete” me excitou: quando se está apaixonado ou excitado, os nojos cotidianos parecem tão fúteis (risos)... Minha virgindade foi posta em xeque durante a exibição, juro!

Por outro lado, minhas concepções de prática sexual tornam-se cada dia mais e mais idílicas, mais dignas de “princesinhas apaixonadas no aguardo do homem prometido”: será que um dia terei coragem de fazer o que fazem ali? Se não fosse um filme, talvez eu não odiasse tanto, mas, do jeito como me tentaram vender a pseudo-militância do “primeiro filme pornográfico homossexual com atores 100% judeus: humpf!

Wesley PC>

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pensamentos de Morte e Imortalidade: Ou como aguentar o filme "O Porco Espinho"(2009) de Mona Achache


Recebi calorosas indicação par ver esse filme, enquanto ele baixava, lia um texto do filósofo alemão Ludwig Feuerbach, e lá pro meio texto ele assevera algo como: "A morte nada mais é que um imenso vazio que será ocupado por outro ser" e mais pra frente fala "Tua fé na imortalidade somente é verdadeira se é fé nesta vida". o alemão vai argumento acerca do sentimento de imortalidade que sentimos, mas como algo que está para além desta terra e que por isso acabamos por não viver a completude dos dias na terra. imortalidade é para Feuerbach um sentimento que devemos cultivar, mas ele é vida, está na vida não na morte ou para além dela, a morte é quando a nossa vida se torna completa!

Pois bem, ainda por terminar o texto e depois de voltar da Universidade de Goiás, onde minha amiga Joyce me levou para eu ver o encerramento de uma disciplina de núcleo livre, do departamento de artes, (a disciplina era um tipo de oficina para contadores de história) assisti as apresentações inclusive a dela, e depois ainda assistimos a um espetáculo teatral fruto do encerramento de outra disciplina, agora de Artes cênicas, que apesar de bem amadora a peça me cativou, com poucas palavras a peça buscava mostrar a tentativa de insujeição de um grupo sujeito a um rei, quase sem diálogos, os atores usavam o recurso da Onomatopeia para contar a estória. bem depois de ficar um pouco encantado com o respeito que esta universidade tem pelos cursos de artes, por exemplo, existe um prédio imenso reservado as artes plástica, teatro e música e artes visuais, no mesmo tem galeria, teatro com uma acústica incrível e sala para música com contensão sonora, os professores pareceram bem presentes e motivados, foi muito bom perceber isso, mas foi só uma percepção ligeira e sem muito apuro, já que não vivencio lá, mas estrutura ao menos tem!

Voltamos pra casa e filme já baixado, resolvemos lanchar e vê-lo, logo no início a garota Paloma fala seus planos, fazer um filme sobre as pessoas a sua volta, até o dia do seu aniversário de 12 anos quando pretende se matar isso porque acha que a vida não vale a pena, os exemplos de vida que possuí é de sua família rica, esnobe e decepcionante, até que conhece melhor a zeladora de seu prédio através de um novo vizinho de origem nipônica que decide ajudá-la na fluência da língua japonesa! não vou contar mais pra não estragar a surpresa, mas as reflexões feitas pela pequena prodígio me deixaram espantado, assim como todo o resto do roteiro do filme, de modo que eu e Joyce tíamos a cada pequena frase orgasmos mentais, e não por acaso joyce esta a ler epicuro e eis o que ele escreve sobre a morte:

"O mais terrível dos males, morte, não seginifica nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente,quando a morte está presente nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nem nada nem para os vivos e nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui"

Jadson

domingo, 26 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Dois filmes franceses: resultado cansaço espiritual!


Ontem vi um filme francês sobre uma mulher que se apaixona por um vendedor de arte pop que costuma vender as criações de seu marido, isso mesmo, um cara que fabrica a granel aquilo que costumou-se chamar de arte. Ela é seduzida pelo desejo sadomasoquista que ele desperta nela até sofrer com um abrupto rompimento. Eu fiquei chocado com o que vi, tenho certeza que vocês também e Wesley se prepare pois é a sua cara!
Já o filme que vi hoje me deixou em estado de contentamento e euforia, doido pra voltar pra casa e dançar ao lado de meus amigos, fazer uma bela ciganada na praia e ouvi música vibrante.
O primeiro: "A Prisioneira" de Henri-Georges Clouzot.
O segundo: " Swing" de Tony Gatlif.
E não consegui ver mais nada hoje.... UFA!

J.

“DESCULPE, DESCULPE, DESCULPE”...

Estas palavras são repetidas diversas vezes seguidas na trilha sonora proto-gregoriana de “Erótica, a Fêmea Sensual” (1984), filme do Ody Fraga que vi recentemente e que me fez lembrar bastante de minha amiga erotizada e passional Ninalcira Sampaio. Eu não sei se ela conhece este filme, mas, se ela precisar de ajuda para se crucificar nua à beira da praia, estou aqui, visse?

Wesley PC>

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O tempo da cigana é o presente, sempre!


Hei, Hei, Hei!!!

Acabei de baixar três álbuns do cineasta e músico cigano Tony Gatlif, são lindos, emocionantes e me fez lembrar ainda mais alguns amiguinhos doidos e ciganos que deixei em Aracaju, falta pouco para eu voltar a estar entre eles.

Ontem fui ver finalmente o novo filme do Woody Allen com uma cigana que encontrei aqui em Goiânia e que eventualmente fica doidinha também e que tem feito minha estadia aqui ficar alegre e cheia de vida.

Mas esta postagem eu dedico a meu Irmão, cigano Wesley Pereira de Castro que esteve em mente durante toda a duração do filme ontem. “Meia noite em Paris” discuti um dos questionamentos mas recorrentes de nossas comuns preocupações “a vida meia sem graça do nosso tempo”. Será que o nosso tempo será em algum tempo futuro avaliado de forma positiva? Na verdade já tem quem já o faça.....
Será que não sei viver o meu tempo? Porque tenho uma série de restrições a várias manifestações de nossa atual cultura pop? mas ao mesmo tempo não quero colecionar “memorióbilia” como o personagem central do filme, mas reconheço que o passado me fascina.

Sinto constantemente um mal-estar diante das coisas que se passam ao meu redor, ao mesmo tempo em que não posso reclamar de muita coisa que já vivi, pois eu tenho amigos igualmente fascinantes que fazem do tempo meio sem graça dos dias atuais latejarem de violentas sensações de puro prazer, como neste momento registrado na foto em que a cigana baixou para nos deixar extasiados. E por isso falo e grito e vocifero alto: OBRIGADO WESLEY PEREIRA DE CASTRO! VOCÊ ME DEIXA CHEIO DE GRAÇA!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"EU SOU A IRMÃ GÊMEA DE OZZY OSBOURN"


Foi durante a auto-apresentação da cantora Rita Lee no FICA que ouvi essa tirada hilária, parece batida, mas não deixa de ser uma piada cínica e que me fez gargalhar! porém o momento mais saboroso foi quando ao ganhar um pãozinho da platéia ela o mastigou de boca aperta, fez uma massa grotesca com o pão, simulou uma dentadura com a massa e depois o vomitou cinicamente, e ainda lambeu os dedos, só pude bater palmas pra ela e pensar: GENIAL! GENIAL! GENIAL!
Eis o que faz dela um grande artista ela é sem duvida singular!

Mas como prometido uma avaliação do Festival que pude participar em um fim de semana:

O festival dura a semana toda, não pude estar lá durante a semana pois o FICA acontece numa cidade longe da capital Goiana(portanto minha crítica se restringe aos dias que pude participar)na Cidade de Goiás ou Goiás velho, é uma cidadezinha histórica no meio do planalto central, aliás é num vale no meio do país, é uma cidade aconchegante, famosa por ter como filha a poeta Cora Coralina.
O tal festival acontece anualmente e segundo anúncios ufanistas é o quinto maior festival de cinema do mundo. para início de conversa não é um festival de cinema, muito menos de cinema ambiental, que tem como pretensões discutir a representações do meio ambiente no cinema, é um evento que conta com uma programação vasta que vai de festas populares a shows internacionais e nacionais, exposições de artesanatos e fotografias e uma exígua competição de cinema e vídeo "ambiental", além de promover oficinas de "nada", a cidade fica lotada e as pessoas fazem tudo, inclusive promoção de poluição, agora ver filmes depois de passar a noite chapando a cabeça, isso fica difícil, parece mais uma daquelas ignições promotoras do consumo capitalista hodierno, ouvia constantemente: " se fosse pra ver filme eu preferiria eu não viria prefiro ver filme em casa" " quero fritar e ver os shows", isso pra mim já era óbvio e como a mostra paralela homenageava ninguém mais que Arnaldo Jabor, o que esperar né? o que isso tem de ambiental? me perguntei várias vezes.
Pior, churrasquinho durante todo o trajeto até o teatro que passava os filmes, latas no chão, muita sujeira, os dois rios que passam por dentro da cidade estão poluídos, um festival que ocorre a tantão de anos e não se preocupam em sanar isso? algo está errado, não? e quer mais a festa acaba com uma monumental chuva de fogos de artifícios de 30 minutos ininterruptos no meio da serra! ficamos chocados!

Mas é assim tudo em prol do cinema e do meio ambiente!

Jt

quarta-feira, 15 de junho de 2011

El Consul de Sodoma ou:" você é um poeta? não eu sou poema, apenas poema"


Abri a página principal do Makingoff.org,atualmente minha página virtual favorita, e eis que está lá no seu canto direito o poster desse filme espanhol, achei curioso, pois não conhecia o poeta o qual o filme se propunha a biografar. Então num dia desses numa manhã bem fria qui em Goiânia me pus a ver o filme.
Fiquei tocado com o final do filme, apesar dele ser um tanto apresado na sua conclusão, mas mesmo assim brilhante, e apesar do gênero no qual o filme se enquadra ser um tanto enfadonho fiquei feliz com a sinceridade com que o personagem principal é tratado e apesar do filme ser quadrado em sua forma, seu diretor soube aproveitar muito bem as nuances do personagem pelo decorrer do tempo, que vai da ditadura franquista até os anos 80. O filme é apenas bom, mas confesso que em dada altura me projetei naquele burguês culto que flertava com o esquerdismo politico, ao mesmo tempo que aconselhava a empresa de sua família, escrevia poemas e fodia loucamente com rapazes das favelas filipinas!
" você é um poeta? não eu sou poema, apenas poema"

Jadito.

DE BRIAN DE PALMA PARA JADSON ET ALLI.:

Não vou disfarçar a minha capciosidade: preciso que o curta-metragem aqui disponibilizado seja visto o quanto antes, mesmo por aqueles que acham que não entendem inglês, o quanto antes! O capitalismo continua a apropriar-se de obras de arte, transformando-as em objetos de consumo iminente e perpétuo. Socorro!

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Era assim que eu pretendia iniciar esta postagem, mas adotarei uma postura mais branda: JADSON, NINALCIRA, AELTON, TIAGO, WESLEY SOARES E QUEM MAIS ESTIVER LENDO ESTE 'BLOG'. POR FAVOR, ASSISTAM A "OLHAR COMPREENSIVO" (1965, DE BRIAN DE PALMA) E ME DIGAM QUE ESTOU ERRADO!

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O filme é curtinho, feito em 1965, por conta de uma exposição pioneira do que hoje conhecemos como 'pop art' (mas, na época, ainda vendida como 'op art' - hehehehe). O genial psicólogo da percepção Rudolf Arnheim é um dos depoentes empolgados do filme, mas ele não é ótimo apenas por isso: por mais objetivo que pareça ser, a olhos mais incautos, o filme já problematiza aquelas que viriam a ser as obsessões temáticas do genial diretor estadunidense, não à toa, um dos meus preferidos e, ainda mais, de meu querido amigo Jadson: o filme grita! Ouçam-no!

Wesley PC>

domingo, 12 de junho de 2011

“A MÚSICA É PARA A VIDA, NÃO PARA FAZER O MAL” (OU PORQUE A GENTE É ASSIM MESMO!)

“Transylvania” (2006) é um filme menor do diretor Tony Gatlif. Mas, mesmo assim, é um filme cigano e venoso. Como tal, empolga! E, enquanto eu buscava nele um canal de identificação (o amor, o amor!), minha mãe se empolgava aqui na sala. Só faltava ela rodopiar, que nem eu, quando estou entre meus amigos maracujanos. Deve ser genético... A cigana que está em mim veio dela! Não é por acaso, não é à toa...

Apesar de ser um filme menor, “Transylvania” me fez pensar em amigos: e, se Jadson Teles está distante (apenas fisicamente), os demais estiveram reunidos na madrugada de ontem para hoje. Américo e Wesley de Castro ficaram zanzando de um lado para o outro, Wesley Soares beijou na boca (assim me disseram), Tiago Oliveira tem a pele macia, Ninalcira Sampaio foi para casa de táxi (falando “Belzebu”, que nem eu) e Maicon foi-me finalmente apresentado em carne. Ao nosso redor, tinha música ruim e clientela de bar com chapeuzinho de vaqueiro. Tinham skatistas bonitos e fúteis e pimbas fúteis e não tão bonitos. Tinha gente, ora bolas! E gente é bom de ter perto!

No filme, uma guria grávida vai até a Romênia em busca do carinha que jura amar mais do que a ela mesma. Lá chegando, ele a dispensa: “eu fugi porque não te amo” e ela fica triste de amor. Veste-se de cigana e vaga pelas florestas, até encontrar um vendedor mambembe que lhe presenteará com um brinquedinho em formato de urso que canta. Trilha sonora original de Tony Gatlif, entre outros. E eu gosto de música, de dançar, de fazer montinho de gente e de passar a madrugada com meus amigos. Ave, ciganada!

Wesley PC>

sábado, 21 de maio de 2011

TONY GATLIF - eis um autor e ainda cigano!


Um certo dia recebo uma mensagem carinhosa de Wesley de Castro, anunciando que eu deveria ver um filme franco-argelino chamado EXÍLIOS.
Não me furtei e baixei rapidinho e vi. Fiquei encantado com a música, com a direção deste cigano louco.
Não satisfeito fui e baixe todos os filmes que estavam postados do portal do Makingoff, e os vias, assim que baixava assistia. Fiquei hipnotizado com a música nos filmes, com os números musicais, com a direção magnífica, com aquela câmera que gruda, seus filmes tem pele , tem alma, tem fogo, tem pessoas POSSUIDAS PELO DESEJO! .
Seus filmes tratam na maioria de personagens "sem lugar" ou como sua música favorita diz, "sem paisagens", são pessoas em eterna mobilidade, estranhas aos lugares, nascidas para amar e perdidas no mundo: OS CIGANOS!
Confesso: SOU GYPSY.
Ps: até agora vi EXÍLIOS, ESTRANGEIRO LOUCO, VENGO(FOTO) E TRANSYLVANIA

BEIJOS
JADÃO

sexta-feira, 20 de maio de 2011

EU TE AMO


Desejo e paixão por um chaveiro em forma de rosto de boneca essa é historia insólita que Marco Ferreri conta em seu adorável, fantástico e folhetinesco eu te amo, com ninguém menos que Christophe Lambert no personagem principal!

posso dizer que é um filme que uns vão odiar outros amar, mas concerteza os daqui vão se apaixonar como eu!!! cinema fantástico-fantástico!

eu estou com sono e não vou falar mais, exausto!!!


Jadson

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ESTA É A PRIMEIRA CENA DE “EXÍLIOS” (2004, DE TONY GATLIF)!


E, para não estragar a sessão, não digo mais nada, exceto que: 1 – eu e Vanessa Lacerda ainda estamos a nos recuperar do forte transe frenético que o filme nos causou; e 2 – ele tem que ser assistido em volume altíssimo, agora, já!

Wesley PC>

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sentimento família 2-o efeito quiabo.



Estes dias vem sendo dias estranho, um pouco fora de ritmo de estudo, me acostumando com o clima seco e frio de Goiânia. Hoje me acordei tarde pra cacete, meio assustado com o chamado de Joyce e depois de duas horas mergulhei no fazer do almoço, enquanto Aelton lavava roupa e Joyce arrumava seu quarto, preparei arroz com cenoura e alho e um cozido de quiabo com um montão de verdura e tempero curry de da aquele sabor picante. Nossa como ficou bom, Joyce reclamou do quiabo que ela não tem costume de comer e que e escorregadio e difícil de descer, eu ri neste momento e lembrei do filme que vi domingo na casa de um casal amigo " O Mensageiro do diabo"(1955)de Charles Laughton.

O que tem a ver Quiabo com o filme citado? exatamente a dificuldade que tive na sessão de senti o filme como esperava, já que eu nunca tinha visto e que era um daqueles que gostaria de ter visto desde pequeno (depois de ver uma foto da personagem principal que destacava exatamente a palavra LOVE na mão esquerda dele apoiada numa cerca de madeira), um filme que desliza durante sua exibição, mas que tive dificuldade de ver, de me sensibilizar com ele. Contudo, seu protagonista é o que o filme tem de melhor.A depressão americana é o pano de fundo da estória de um assassino, que disfarçado de um carismático missionário enviado por Deus tenta dá mais um golpe em uma viúva de cidadezinha americana.
O filme pode ter várias leituras, desde a de guerra fria entre o Estado soviético e o americano, assim como ao movimento petencostal americano que eclodia com força desde a quebra da bolsa em 29. porém a seqüencia de eventos finais do filme enfraquece e muito o resultado geral. mais ainda assim foi bom ter realizado o desejo de vê-lo!

JT

domingo, 17 de abril de 2011

“O AMOR É QUE NEM PIZZA: TU PEDES, COMES, TE EMPANTURRAS E DEPOIS TE DEITAS NO SOFÁ PARA VER TV”...

Seguindo um conselho de Fábio Rogério, entre duas boas opções de filme nacional na TV, neste fim de sábado, optei por “Apenas o Fim” (2008, de Matheus Souza). Desagradei-me do personagem masculino em mais de um momento – dizer que acha um filme do Michael Bay melhor do que Jean-Luc Godard é o cúmulo! – mas o filme tem um charme inevitável! Difícil não se identificar com a sua ladainha para convencer a namorada a não ir embora. Juro que já fiz o mesmo e juro que faria tudo de novo... E, putz, como a Erika Mader tem algo que seduz...

Nem é um filme tão bom (dou nota 7,6 no máximo e, ainda assim, sendo concessivo com muitos atropelos de forçação de barra ‘indie’), mas... Puxa, como caiu bem: “- Se tu fosses um objeto, qual serias?”, pergunta o moço. “Um aparelho de ar-condicionado”, responde a rapariga. Putz, e agora que eu perigo ter que usar óculos, o charme do filme foi bem maior: boníssimo! Com clichezinho de Los Hermanos ao final e tudo...

Wesley PC>

segunda-feira, 11 de abril de 2011

E como é bom REVER


Vi alguns filmes neste fim de semana, alguns medianos e outros fenomenais, mas nada como rever uma das obras mais contestadoras do cineasta sueco, aquele no qual eu devo minha inclinação ao estudo do filosofo dinamarquês que influênciou todo um clã de cineastas nordicos.



Igmar Bergnam é o nome do cineasta que desde cedo me ensina que a vida é amarga e o exitir é dolorido, mas ainda assim é possível fazer da violência da vida um prazer as vezes inalcançavél pela nossa linguagem, mas que em imagens sabemos o quanto isso pode ser verdade.

" O OVO DA SERPENTE" é concerteza o filme mais atípico daqueles dirigidos por ele, mas o sofrimento e a doença, mote costante de sua filmografia estão lá e mais que isso, a tematica social agora é levada ao primeiro plano, mostrando o clima de medo e desespero numa Alemanha pós primeira guerra e que tem como consequência a gestação do mal, daquilo que seria o pior sentimento desenvolvido pelo homem, os entimento do nazismo. Pois, percebemos durantes os 120 minutos de filme, que o Nazismo não é apenas uma ideologia maléfica, mas antes um sentimento, um sentimento no qual " o mal é um caminho sem volta".

No filme assistimos um ex-trapezista judeu em volto com um clima de terror, fome, miséria e opressão num país derrotado e que ao lado de sua cunhada, tenta sobreviver numa sociedade em que o mal parece ser o único caminho. Dor, angustia, sufocamento e o demoníaco flutuam ao lado dos protagonistas que a todo estante são ameaçados pela presença de algo que esta para eclodir: O nazismo.

Talvez este seja o maior filme feito sobre o nazismo, mesmo que seu contexto social seja pré nazismo, um filme sobre a guerra portanto, sobre a guerra do homem contra ele mesmo.

Jt.

sábado, 9 de abril de 2011

E, PARA QUE EU NÃO PERCA MUITO TEMPO EXPLICANDO O PORQUÊ DA HOMENAGEM, UMA IMAGEM QUE GRITA!

A cena acima faz parte do clímax de “Equus” (1977), último filme do cineasta Sidney Lumet visto por mim, até então. Não sei se se pode falar realmente em clímax no que diz respeito a este filme, dado que experimentamos um verdadeiro périplo de extrema angústia diante desta obra excruciante e irregular, em que um psiquiatra que experimenta uma dolorosa crise matrimonial aceita averiguar que motivos levaram um jovem religiosamente perturbado a rasgar os olhos de seis cavalos com uma lâmina. Não preciso dizer que o filme como um todo, teatral até o limite do monologo direto para a câmera, é uma jornada de dor e confissão, em que a suposta redenção não se dá por outra via que não a do diálogo. E manutenção de diálogos enquanto profissão é uma das maracás registradas deste brilhante artesão hollywoodiano que morreu hoje, 09 de abril de 2011, aos 86 anos de idade: Sidney Lumet entendia de pessoas que eram pagas para conversar! Foi assim no primeiro longa-metragem que dirigiu [“12 Homens e uma Sentença” (1957)], foi assim no filme que enfeita esta postagem, foi assim em sua ótima obra derradeira [“Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto” (2007)]. Foi assim em seus clássicos que eu ainda não vi [“Serpico” (1973) e “Rede de Intrigas”], foi assim em suas quase unânimes obras-primas [“Um Dia de Cão” (1975) e “O Veredicto” (1982)], foi assim em seus filmes que mais me feriram particularmente [“Longa Jornada Noite Adentro” (1962) e “O Peso de um Passado” (1988)] e foi até mesmo assim em seus filmes menos inspirados [“Tudo o que Sempre Quis Ouvir” (1980) e “Glória – A Mulher” (1999)].

Apesar de todas as limitações que lhe foram impostas – e eventualmente aceitas – por Hollywood, portanto, Sidney Lumet soube deixar a sua marca impressa num cabedal de gênios. Por isso, quem realmente preza o Cinema poderia estar de luto hoje, mas, se não está, é porque bem sabe que inteligências verdadeiras como esta não morrem. Ficam eternamente impressas em suas obras de arte! Assim sendo, descanse em paz, Sidney Lumet (1924-2011)!

Wesley PC>

sábado, 26 de março de 2011

ATENDENDO AO PEDIDO DE JADSON...

OK, então, eu publico e fofoco: Tiago e Ninalcira estavam a estudar juntos quando eu os telefonei para avisá-los que Jadson estava a “fazer a rampa” na periferia goiana, ao passo em que eu ainda me empolgava de ter acabado de assistir ao clássico pornográfico “The Opening of Misty Beethoven” (1976, de Radley Metzger), versão libertina e corrosiva do famoso “Pigmalião” de George Bernard Shaw. Nem preciso dizer que muito me identifiquei, que queria estar chupando picas que nem a protagonista, visto que, desde pequeno, tenho esta vontade estranha de pôr três pênis diferentes ao mesmo tempo em minha boca, para saber se os gostos são diferentes, se é o amor ou qualquer outro tipo de sentimento que faz com que gozemos com mais vontade ao lado de alguém... Aliás, querido Jadson, apesar de ser estudante de Jornalismo, eu sou uma pessoa inadequada para revelas novidades. Quase tudo o que revelo é emulação de algo que já aconteceu, de algo que algum de nós já previa... Seria culpa minha ou é a História que se repete? Ou melhor, são os tentáculos insaciáveis deste capitalismo tardio que abocanham tudo, que fazem com que tudo esteja obsoleto pela cepa? O segredo é este mesmo, portanto: seguir lutando! E, pelo jeito, eu, tu, Tiago, Ninalcira e Misty Beethoven (interpretada pela belíssima Constance Money) seguem lutando... E nada como um pouquinho de picalomicina para nos estimular, né?

Wesley PC>

quarta-feira, 23 de março de 2011

o deslocamento (des)funcional




Ainda pegando ritmo, (brumm, brumm, brummmmmm....)

Os macaquinhos que moram no campus aqui da Universidade Federal de Goiânia são uma atração a parte, brigam com as pessoas, com os cachorros, tomam comida dos distraídos, passeiam pelas várias árvores que têm no campus, uma belezura...

Dormir bem ontem,e minhas caixinhas de som do PC queimaram, acho que foi a voltagem 220w, se bem que tinha indicação de bivoltagem. gostei desse nome, bivoltagem.... será que todos nos somos BIVOLTES...rsrsrsr

Tiago roubei seu livro sobre a irmandade da morte....

Escrito por um autor espanhol contemporâneo o livro "Irmã Morte" é bem cinemático, usa imagens rápidas como um triller e tem um mote muito original: Depois de acompanhar a morte do pai morimbundo, um garoto passa a vê partes do seu falecido pai nos homens que frequentam a sua casa, ou melhor, o quarto de sua irmã mais velha que tomava conta do moribundo e dele.

Acabei de tirar xerox do primeiro material que vou estudar um tal de Edmund Burk, teorico da estética, fala sobre o belo e o sublime, vou adorar essa aula minha intuição me avisa....


me preparando para ver outro filme Godardiano, que aliás é uma bela recepção por aqui...


beijos em todos

Jadão