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domingo, 17 de julho de 2011

SERÁ QUE EU VOU LAMBER O CU DE ALGUÉM ALGUM DIA?!

Não consegui deixar de pensar nisso vendo “Homens de Israel” (2009, de Michael Lucas) na madrugada de hoje. Não obstante o filme ser tão péssimo que chega a beirar um não-filme, algo na prática recorrente do “cunete” me excitou: quando se está apaixonado ou excitado, os nojos cotidianos parecem tão fúteis (risos)... Minha virgindade foi posta em xeque durante a exibição, juro!

Por outro lado, minhas concepções de prática sexual tornam-se cada dia mais e mais idílicas, mais dignas de “princesinhas apaixonadas no aguardo do homem prometido”: será que um dia terei coragem de fazer o que fazem ali? Se não fosse um filme, talvez eu não odiasse tanto, mas, do jeito como me tentaram vender a pseudo-militância do “primeiro filme pornográfico homossexual com atores 100% judeus: humpf!

Wesley PC>

domingo, 3 de abril de 2011

SE HÁ AMOR, O QUE FALTA? (CARTA SEMI-ABERTA A NINALCIRA):


Querida amiga,

Eu juro que queria ser capaz de responder à pergunta contida no título, mas, de coração, não consigo pensar numa resposta. Concebo o amor como a totalidade do espírito, como o direito e o dever máximo de cada indivíduo, humano ou não, de maneira que, em minha concepção pessoal de vida, onde há amor, há tudo, inclusive a (im)possibilidade do inverso. Mas... Por que não consigo me sentir tranqüilo ao confessar que te amo?!

Queria ter coragem, força e determinação suficientes para frisar que tudo o que te transmiti através de mensagens de celular e olhares (não necessariamente nesta ordem) corresponde ao que de mais sincero eu posso confessar no que diz respeito ao que sinto por ti, mas careço ser ainda mais honesto: mais do que te amar – ou algo do gênero, sem falta – eu PRECISO de ti e, justamente por ter medo de ser egoísta ao assumir e confessar isto, que venho a público dizer isso a ti e não somente a ti, ao tempo em que anseio por um momento em que possa conversar a sós contigo, mas não somente contigo. Afinal de contas, da mesma forma que temias que entidades espirituais liberavam vazamentos em tua cozinha ou remexiam nas conexões do aparelho reprodutor de DVDs de tua casa, há muitas vozes provindo de ti quando falas, quando te exprimes, quando gemes e me faz sorrir ou ter vontade de chorar e me arrepiar...

Eu te quero um bem indizível e preciso, preciso falar contigo, mas não sei se conseguirei expressar o que quero dizer. Tentarei e, por ora, isso deve me bastar...

Amo-te (e não só),


Wesley PC>

domingo, 31 de outubro de 2010

SE A ARANHA-DEUS NÃO QUIS QUE FÔSSEMOS CAPAZES DE CHUPAR NOSSO PRÓPRIO PAU, DEVE TER ALGUM MOTIVO - E, QUEM SOUBER QUAL É ESTE MOTIVO, ME DIGA!

Proteção contra nossa tendência inequivocamente humana à viciosidade? Imagina se a gente conseguisse abocanhar nosso próprio pênis: não ia sair mais de nossas bocas! (risos) Talvez sequer precisássemos nos apaixonar por outrem, talvez morrêssemos de anemia pós-masturbacional e felacional intensiva. Talvez...

Na noite de ontem, li um dos livros que, emprestado por Yuri Fonseca com muito conhecimento de causa de minhas idiossincrasias mnemônicas e sexuais, tornou-se um dos meus favoritos: “Confissões de uma Máscara” (1949), de Yukio Mishima. Obra-prima autobiográfica, sadomasoquista e nacionalista em que, entre trocentas outras possibilidades e desvios narrativos, ele explica como tentava pensar em mulheres nuas quando se entregava aos seus “maus hábitos” onanistas. E eu lembro que já tentei pensar nisso também, mas não escolho quem me vem à mente numa hora destas: meus vizinhos mais insuportáveis, meu próprio irmão (que não acho bonito), minha mãe, mendigos sujos, cães e gatos, as criaturas mais diversificadas possíveis já compartilharam meu gozo solitário e repetitivo em noites de punheta. E como sei que subconsciente é algo que deve ser respeitado, não acho isso ruim não. Gosto muito, aliás. E agradeço ao Deus-aranha por tudo o que ele faz por mim, desde bem antes de eu nascer...

E, a fim de provar o que digo, abri o livro numa página completamente aleatória (juro: só fiz abrir e caiu na página 59 da edição do Círculo do Livro) e destaco aqui uma citação: “tendo resolvido uma vez que renunciara ao amor, afastei de minha mente todo pensamento posterior relativo a ele. A conclusão foi apressada, com falhas de percepção. Eu estava deixando de levar em conta uma das mais claras evidências que existem no amor sexual – o fenômeno da ereção. Por um longo período de tempo, tive minhas ereções e também me entreguei àquele ‘mau hábito’ que as incitava sempre que me encontrava só, sem jamais tomar consciência do significado dos meus atos”. Tem como não acreditar piamente em Deus – e amá-lo obcecadamente – depois disso?


Wesley PC>