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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sera que em alguma vida passada fui oriental?


Desde ontem contemplo os filmes que eu tenho disponível da diretora Naomi Kawase com minha amiga-irmã Ninalcira. E rever " A FLORESTA DOS LAMENTOS(2007) ao seu lado foi uma experiência pra lá de marcante, transcendente, extasiante e expansiva, sinestésica, sensitiva ao extremo. Nunca esquecerei esse momento curativo.

Começamos com o delirante e apaixonante SHARA(2003) e depois do "Floresta dos lamentos" assistimos o apenas ótimo e não excelente NANAIO(2008). ambos os filmes falam sobre perdas, danos e ganhos, sobre estranhamentos, desentendimentos e compreensão, sobre memória, tempo e espaço, sobre a vida, medida e desmedida, sobre matos, florestas e animais, sobre o verde e a chuva, mas acima de tudo sobre a necessidade do outro, do próximo do AMIGO perto em momentos de dor!

Sou fã agora mas que nunca dessa Japonesinha arretada!

domingo, 26 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Dois filmes franceses: resultado cansaço espiritual!


Ontem vi um filme francês sobre uma mulher que se apaixona por um vendedor de arte pop que costuma vender as criações de seu marido, isso mesmo, um cara que fabrica a granel aquilo que costumou-se chamar de arte. Ela é seduzida pelo desejo sadomasoquista que ele desperta nela até sofrer com um abrupto rompimento. Eu fiquei chocado com o que vi, tenho certeza que vocês também e Wesley se prepare pois é a sua cara!
Já o filme que vi hoje me deixou em estado de contentamento e euforia, doido pra voltar pra casa e dançar ao lado de meus amigos, fazer uma bela ciganada na praia e ouvi música vibrante.
O primeiro: "A Prisioneira" de Henri-Georges Clouzot.
O segundo: " Swing" de Tony Gatlif.
E não consegui ver mais nada hoje.... UFA!

J.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O tempo da cigana é o presente, sempre!


Hei, Hei, Hei!!!

Acabei de baixar três álbuns do cineasta e músico cigano Tony Gatlif, são lindos, emocionantes e me fez lembrar ainda mais alguns amiguinhos doidos e ciganos que deixei em Aracaju, falta pouco para eu voltar a estar entre eles.

Ontem fui ver finalmente o novo filme do Woody Allen com uma cigana que encontrei aqui em Goiânia e que eventualmente fica doidinha também e que tem feito minha estadia aqui ficar alegre e cheia de vida.

Mas esta postagem eu dedico a meu Irmão, cigano Wesley Pereira de Castro que esteve em mente durante toda a duração do filme ontem. “Meia noite em Paris” discuti um dos questionamentos mas recorrentes de nossas comuns preocupações “a vida meia sem graça do nosso tempo”. Será que o nosso tempo será em algum tempo futuro avaliado de forma positiva? Na verdade já tem quem já o faça.....
Será que não sei viver o meu tempo? Porque tenho uma série de restrições a várias manifestações de nossa atual cultura pop? mas ao mesmo tempo não quero colecionar “memorióbilia” como o personagem central do filme, mas reconheço que o passado me fascina.

Sinto constantemente um mal-estar diante das coisas que se passam ao meu redor, ao mesmo tempo em que não posso reclamar de muita coisa que já vivi, pois eu tenho amigos igualmente fascinantes que fazem do tempo meio sem graça dos dias atuais latejarem de violentas sensações de puro prazer, como neste momento registrado na foto em que a cigana baixou para nos deixar extasiados. E por isso falo e grito e vocifero alto: OBRIGADO WESLEY PEREIRA DE CASTRO! VOCÊ ME DEIXA CHEIO DE GRAÇA!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"EU SOU A IRMÃ GÊMEA DE OZZY OSBOURN"


Foi durante a auto-apresentação da cantora Rita Lee no FICA que ouvi essa tirada hilária, parece batida, mas não deixa de ser uma piada cínica e que me fez gargalhar! porém o momento mais saboroso foi quando ao ganhar um pãozinho da platéia ela o mastigou de boca aperta, fez uma massa grotesca com o pão, simulou uma dentadura com a massa e depois o vomitou cinicamente, e ainda lambeu os dedos, só pude bater palmas pra ela e pensar: GENIAL! GENIAL! GENIAL!
Eis o que faz dela um grande artista ela é sem duvida singular!

Mas como prometido uma avaliação do Festival que pude participar em um fim de semana:

O festival dura a semana toda, não pude estar lá durante a semana pois o FICA acontece numa cidade longe da capital Goiana(portanto minha crítica se restringe aos dias que pude participar)na Cidade de Goiás ou Goiás velho, é uma cidadezinha histórica no meio do planalto central, aliás é num vale no meio do país, é uma cidade aconchegante, famosa por ter como filha a poeta Cora Coralina.
O tal festival acontece anualmente e segundo anúncios ufanistas é o quinto maior festival de cinema do mundo. para início de conversa não é um festival de cinema, muito menos de cinema ambiental, que tem como pretensões discutir a representações do meio ambiente no cinema, é um evento que conta com uma programação vasta que vai de festas populares a shows internacionais e nacionais, exposições de artesanatos e fotografias e uma exígua competição de cinema e vídeo "ambiental", além de promover oficinas de "nada", a cidade fica lotada e as pessoas fazem tudo, inclusive promoção de poluição, agora ver filmes depois de passar a noite chapando a cabeça, isso fica difícil, parece mais uma daquelas ignições promotoras do consumo capitalista hodierno, ouvia constantemente: " se fosse pra ver filme eu preferiria eu não viria prefiro ver filme em casa" " quero fritar e ver os shows", isso pra mim já era óbvio e como a mostra paralela homenageava ninguém mais que Arnaldo Jabor, o que esperar né? o que isso tem de ambiental? me perguntei várias vezes.
Pior, churrasquinho durante todo o trajeto até o teatro que passava os filmes, latas no chão, muita sujeira, os dois rios que passam por dentro da cidade estão poluídos, um festival que ocorre a tantão de anos e não se preocupam em sanar isso? algo está errado, não? e quer mais a festa acaba com uma monumental chuva de fogos de artifícios de 30 minutos ininterruptos no meio da serra! ficamos chocados!

Mas é assim tudo em prol do cinema e do meio ambiente!

Jt

sexta-feira, 17 de junho de 2011

FICA


FICA é um festival famoso que acontece aqui em Goiás, mais exatamente na Cidade de Goiás Velho.
é um festival sobre cinema ambiental,
vai ter mostra Arnaldo Jabor
Eu vou passar o fim de semana lá.
vou participar de algumas coisinhas.
depois posto aqui minhas impressões!

beijo

domingo, 12 de junho de 2011

Saudades e o Sumo Bem


Eram tempos bons aqueles em que se brigava, discutia, chorava , matava e criava demônios aqui neste espaço que passei a acreditar que poderia acalmar um desejo de comunicação, mas que seja, vou continuar, pois ainda acredito.....

Esses dia estou a ler o bom e velho Santo Agostinho, "O Livre-Arbítro" obra quase magna, se não fosse suas Confissões.

Neste livro Agostinho tentará provar a existência de Deus e justificar o mal no mundo.

Sua investigação aponta que Deus existe simplesmente porque ele é o sumo bem, e algo maior que a nossa razão e que todo homem procura, é a luz que ilumina nosso entendimento. Parei no capítulo em que ele tenta exatamente provar que " existe algo maior e melhor que a nossa razão e esse algo só pode ser Deus".
Quanto ao mal ou o pecado, isso é resultado do uso arbitrário de nosso livre arbítrio(rs). Deus gerou o homem do nada, e não de sua essência por isso o homem é carente em essência. o mal não existe, o pecado é a carência do bem.

O livro é um Diálogo em que ele vai paulatinamente demonstrando suas teses antropológicas e fundamentando a interioridade, germinando assim aquilo que Descartes chamaria de Sujeito ou subjetividade.

A leitura em si é prazerosa há um ritmo "divino" no diálogo, apesar de haver discordância insolúveis entre o pensamento agostiniano e aquilo que creio em relação ao Deus.

Beijos

Jadito

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Sol de Brasília


Eu já falei aqui que meu olhar diante de Brasília está paulatinamente mudando?
A cada dia que venho aqui, passo a gostar mais e mais, to achando a cidade cada dia mais bonita, e neu não sabia que ela era patrimônio da humanidade, que bobinho eu.
pois é. tenho me pegando olhando e contemplando suas largas avenidas, seu frio concreto, seus futuristas e majestosos edifícios. e a UnB que de fato é uma grande universidade e como toda universidade cheia de problemas com um monte de menino e menina legais de se vê, a minha turma de francês tem se mostrado uma turma legal, as aulas de Márcio tem sido muito proveitosa, a biblioteca daqui é silênciosa e da pra estudar, pasmem! sei que o curso de filosofia daqui não está bem das tamancas, não ligo muito, quero fazer um bom trabalho e tenho me divertido e me cansado muito, mas esta sendo muito bom, tenho tempo livre, pra estudar, conversar, ver filmes, ouvir música, ler, produzir, não acordo de mal humor, tenho duas companhias lá em Gym , que são uma fofura e passamos o dia lendo coisinhas e discutindo filosofia, tragédia, cristianismo. Aelton como um bom intelectual fica ajudando todo mundo nas interpretações, nos diálogos , nas dicas, é gênio esse menino, e Mamãe Joyce fica lá doidinha que śo ela a falar de tragédia pelos cotevelos a fazer carinho na fiarada(eu e Aelton) e comida também e escrevendo sua dissertação e sua monografia ao mesmo tempo, ela é toda confusa, mas escreve muito bem, tem sido uma bela família e que estamos vivendo aqui, eu como sempre me metendo em frias, kkkk, e acordo cedo, simtomatizo minhas loucuras, fico lembrando dos meus amiguinhos, como são carne de minha carne, sangue do meu sangue, nossa como eu gosto de voces e como não podia né, que bom que nos encontramos e fazemos de nossas vidas juntos um do outro , uma vida menos sofrida, menos melancolica, OH! que bonito que coisa linda...

beijos no bumbum de todos!!!

J

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vai um maracujazinho, ai?



Não me perguntem como, mas essas frutas em formato peniano são maracujás!
Bem que eu queria um pé desses por aqui!!!

Jt

sábado, 21 de maio de 2011

TONY GATLIF - eis um autor e ainda cigano!


Um certo dia recebo uma mensagem carinhosa de Wesley de Castro, anunciando que eu deveria ver um filme franco-argelino chamado EXÍLIOS.
Não me furtei e baixei rapidinho e vi. Fiquei encantado com a música, com a direção deste cigano louco.
Não satisfeito fui e baixe todos os filmes que estavam postados do portal do Makingoff, e os vias, assim que baixava assistia. Fiquei hipnotizado com a música nos filmes, com os números musicais, com a direção magnífica, com aquela câmera que gruda, seus filmes tem pele , tem alma, tem fogo, tem pessoas POSSUIDAS PELO DESEJO! .
Seus filmes tratam na maioria de personagens "sem lugar" ou como sua música favorita diz, "sem paisagens", são pessoas em eterna mobilidade, estranhas aos lugares, nascidas para amar e perdidas no mundo: OS CIGANOS!
Confesso: SOU GYPSY.
Ps: até agora vi EXÍLIOS, ESTRANGEIRO LOUCO, VENGO(FOTO) E TRANSYLVANIA

BEIJOS
JADÃO

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ESTA É A PRIMEIRA CENA DE “EXÍLIOS” (2004, DE TONY GATLIF)!


E, para não estragar a sessão, não digo mais nada, exceto que: 1 – eu e Vanessa Lacerda ainda estamos a nos recuperar do forte transe frenético que o filme nos causou; e 2 – ele tem que ser assistido em volume altíssimo, agora, já!

Wesley PC>

domingo, 8 de maio de 2011

Sentimento família




Ontem, foi um dia em que a casa fez compras mensais.
saímos os três, Aelton, Joyce e eu para comprar mantimentos para a limpeza da casa, assim como comida e apetrechos pessoais. a compra foi dividida em partes iguais.
no caminho de volta pra casa o carro de Joyce parou inesperadamente e eis que essa linda moça me surpreende. ela sai do carro pega um peça do motor leva até o tanque de gasolina e enfia uma sobra de gasolina la dentro, o carro volta a funcionar. " fiquem quietinhos ai dentro" ela dizia enquanto mexia desenvolta na maquinaria do carro," puta merda, que mulher foda" eu pensava sentado dentro do carro. parecia uma super mãe e não por acaso ela foi apelidada de mamãe por mim e por Aelton e depois de passarmos umas 5 horas nas compras, chegamos em casa ela pediu uma pizza para comemorar, valor 13,90r$.e antes de comer rezou o PAI NOSSO em grego, foi um momento divinamente hilário.
foi como se eu estivesse em família, sabe, foi uma sensação muito boa.

beijos..

terça-feira, 3 de maio de 2011

A síntese do corpo e da alma: o espirito!



Meu espiríto já nasceu velho e cada dia que passa não sei lhe dar com o novo, com as gerações mais novas, com os novos hábitos, com os dias atuais. Nossa, estou quase intolerante, e cada um vive como quer ou não?

Esses dias hospedei um conhecido de Aracaju na república em que moro aqui em goiânia, foi apenas um fim de semana para entender que talvez eu não consiga sobreviver ao egoismo hermético dos aparelhos eletrónicos dos dias atuais, ao emaranhado de sensações que estas pessoas se submetem em nome de afugentar do mal-estar e claro causando mais mal-estar, a comunicação é sempre complicada, reduzida a um fone de ouvido em vez de gritar o que encomoda e ainda não entender que Arte não é e não pode ser mero escapismo,ser reduzida a mera diversão! mas cada um vive como quer! sente como quer, finge ao menos que quer ou vive numa ilusão como quer, sejá lá como for, controlei no máximo que pude meus impulsos nervosos para não agredir o outro.

Divido a casa com mais duas pessoas e até agora sabemos, vivemos numa sintonia muito boa, espaço e ações, talvez por pertencermos a uma mesma geração, o engraçado é que o menino era apenas 5 anos mais jovem que eu e gostava de Lady Gaga e de Mercedes Sosa ao mesmo tempo , como pode algo assim?

Os dias atuais estão muitos estranhos....

Jadão

domingo, 1 de maio de 2011

Lembrando Tiaguinho


Estive no último mês lendo o difícil livro de Virgínia Woolf, O QUARTO DE JACOB, a demora da leitura se deu devido ao complexo discurso da escritora. Este livro se afasta bastante dos outros escritos que pude ler dela, ORLANDO E MRS DALLOWAY, ambos tendo como mote um subjetivismo feminino devastador.

O QUARTO DE JACOB num entanto , apesar do inicio mostrar uma narrativa Que tenderia a dasvelar os augúrios da senhora Flanders, vai privilegiar o ponto de vista de seu filho Jacob e sua passagem pela vida acadêmica e pela burguesia inglesa.

é um bom livro e com um início magistralmente sofrido do qual não pude esquecer de meu amigo-irmanado Tiago Oliveira, já que este livro me foi doado por ele, e também porque Woolf é sua escritora favorita.


saudades de ti Tiaguinho, beijo imenso e até o próximo "ENTRE ATOS"

Jt

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sobre os micos

O que me assustou hoje não foi o fato de mais de dez micos descerem da árvore para pegar as bananas que estavam em nossas mãos, juro.
O medo maior foi que um deles apalpou a minha bunda! Senti medo de que ele me mordesse sim. Mas, logo pecebi que eles não eram muito bons uns com os outros, pois vi alguns se estapearem para ficar com a banana, mas com a gente eles eram cordiais: um deles olhava para Wesley quase a falar: "Cara, tu pode comprar bananas aí fora da UFS e para a gente é mais difícil, velho!".

Enfim, depois entendi que estava tudo certo e calmo antes de eu chegar, que eu estava meio Jane ou meio a filha da Chiquita bacana....Seja como for: foi lindo. Os micos são lindos, têm uma expressão ímpar e comem bananas de um jeito todo deles, singular.
E tinha um miquinho pequerrucho, saliente, danadinho que me cativou deveras. Acho que ele quando crescer, vai aproveitar, como um de seus companheiros, não só para comer bananas dos humanos, como também para passar a mão na bunda de quem lhe aprouver!
Eu sou uma descoberta de mim mesma sempre. Isso é inusitado e assustador. Apesar de eu ser coerente ou persistente em algumas muitas coisas. Isso é paradoxal. Eu sou estranha, esquisita, choro e rio, acordo cedo e durmo em seguida. Venho para a UFS para estudar e de repente me vejo: fazendo um blog louco. Pois é. Veio uma idéia em minha cabeça. Vieram vozes, na verdade. Mas, preferi chamar de idéias. É menos patológico. E isso se deu assim: depois de passar minha senha de e-mail para Wesley Pereira de Castro e de este me previnir: "Depois mude a senha, senão eu vou me passar por você na noite" e de eu responder: "Nada, duvido!", depois disso: mudei a senha. Risos. Previsível. Esta criatura tem internet em casa e jura que nunca mentiu na vida. E se eu acredito nisso e ele disse que era sim capaz de se passar por mim na noite...Mudei. Acredito que ele realmente não minta. Mas, essa de "...me passar por você na noite" me fez lembrar as brincadeiras minhas, de Tiago e de Jadão, ou melhor, de Ninão, Tânia Fuscão Preto e Darlene. As santas. Chegamos a ter até o e-mail da santa trindade! E então, as mulheres começaram a falar em minha cabeça. Uma delas, Gisela, recém separada de um amor. As duas, suas irmãs, talvez não tenham vida tão calma, apesar de aparentarem estar a "suportar" o dramazinho da irmã irracional e sensível...
Resolvi dar vida a essas criaturas. Pois eu preciso escrever minha dissertação, preciso ter paz, não preciso de ninguém com bla-bla-blá na minha cabeça. Pois eu também tenho minhas dores, minhas obrigações e nenhuma irmã com segredo cabuloso, como sei que virei a descobrir sob o som de Gal Costa.
Assim, a história de três mulheres, a saber: Gisela, Alice e Esther, a história destas três mulheres está se desenhando, está nascendo e se elas forem embora, então foram e eu fico em paz delas. Se não: vou escrevendo como der...

Ok, ok. É só mais uma invençãozinha minha para eu me distrair das coisas que eu não posso nem devo me distrair...Mas, ora bolas, de medrosa agora estou subversiva? Vai ser tantas outras assim na China, vai! Mas, antes: muda a senha quando alguém que não mente diz para você mudar a senha, pois do contrário se transformará em você na noite!

Isso é sério, Weslinho: não desejo a ninguém se transformar em mim, em hora nenhuma. Muito menos à noite!

O bloguinho de que falo  é este aqui, gente.

sábado, 26 de março de 2011

ATENDENDO AO PEDIDO DE JADSON...

OK, então, eu publico e fofoco: Tiago e Ninalcira estavam a estudar juntos quando eu os telefonei para avisá-los que Jadson estava a “fazer a rampa” na periferia goiana, ao passo em que eu ainda me empolgava de ter acabado de assistir ao clássico pornográfico “The Opening of Misty Beethoven” (1976, de Radley Metzger), versão libertina e corrosiva do famoso “Pigmalião” de George Bernard Shaw. Nem preciso dizer que muito me identifiquei, que queria estar chupando picas que nem a protagonista, visto que, desde pequeno, tenho esta vontade estranha de pôr três pênis diferentes ao mesmo tempo em minha boca, para saber se os gostos são diferentes, se é o amor ou qualquer outro tipo de sentimento que faz com que gozemos com mais vontade ao lado de alguém... Aliás, querido Jadson, apesar de ser estudante de Jornalismo, eu sou uma pessoa inadequada para revelas novidades. Quase tudo o que revelo é emulação de algo que já aconteceu, de algo que algum de nós já previa... Seria culpa minha ou é a História que se repete? Ou melhor, são os tentáculos insaciáveis deste capitalismo tardio que abocanham tudo, que fazem com que tudo esteja obsoleto pela cepa? O segredo é este mesmo, portanto: seguir lutando! E, pelo jeito, eu, tu, Tiago, Ninalcira e Misty Beethoven (interpretada pela belíssima Constance Money) seguem lutando... E nada como um pouquinho de picalomicina para nos estimular, né?

Wesley PC>

quarta-feira, 23 de março de 2011

o deslocamento (des)funcional




Ainda pegando ritmo, (brumm, brumm, brummmmmm....)

Os macaquinhos que moram no campus aqui da Universidade Federal de Goiânia são uma atração a parte, brigam com as pessoas, com os cachorros, tomam comida dos distraídos, passeiam pelas várias árvores que têm no campus, uma belezura...

Dormir bem ontem,e minhas caixinhas de som do PC queimaram, acho que foi a voltagem 220w, se bem que tinha indicação de bivoltagem. gostei desse nome, bivoltagem.... será que todos nos somos BIVOLTES...rsrsrsr

Tiago roubei seu livro sobre a irmandade da morte....

Escrito por um autor espanhol contemporâneo o livro "Irmã Morte" é bem cinemático, usa imagens rápidas como um triller e tem um mote muito original: Depois de acompanhar a morte do pai morimbundo, um garoto passa a vê partes do seu falecido pai nos homens que frequentam a sua casa, ou melhor, o quarto de sua irmã mais velha que tomava conta do moribundo e dele.

Acabei de tirar xerox do primeiro material que vou estudar um tal de Edmund Burk, teorico da estética, fala sobre o belo e o sublime, vou adorar essa aula minha intuição me avisa....


me preparando para ver outro filme Godardiano, que aliás é uma bela recepção por aqui...


beijos em todos

Jadão

terça-feira, 22 de março de 2011

Há quem sente diferente......


Depois de passar mais de 10 horas entre conexão e conexão nos aeroportos de Aracaju, Salvador e Brasília (dopado por um certo diazepínico) cheguei no centro-oeste brasileiro: Goias. Onde viverei pelo menos os próximos quatro meses.

Ainda colocando as coisas no lugar, resolvendo questões burocráticas e porque não me divertindo.
Sim, vou me divertir também, se não, não vale a pena né?, sei que sou viciado em sofrer , mas é bom sorrir de vez em quando, não?

Ainda tenho outras questões para resolver em Brasília, estou indo quinta-feira.
Meu amigo Aelton o qual vou dividir casa agora, me trouxe cá na UFG para me ambientar conhecer alguns fúncionarios funcionais , uma tal de Marlene( Almodovica, diga-se de passagem) Já conheci a professora que ministra a disciplina que cursarei aqui na UFG sobre estética inglesa, e também já falei com o coordenador da pós, professor Adriano super gente boa.

É isso ainda um pouco cansado e já vi filminho hojê viu...

beijos a todos e mando mais notícias em breve.

Jadão

sexta-feira, 18 de março de 2011

Para esquentar os motores

Nunca mais escrevi por essas plagas.  Esse o lugar de encontro de pessoas que vivem tão perto e que tanto se encontram e que desencontram também. Eu vivo me desencontrando de mim. E nesses desencontros, quase me perco e quase perco a vontade imensa que sempre tive de escrever nesse Maracujá. Esse Maracujá que se assemelhou tantas vezes ao pequeno planeta do Pequeno Príncipe para mim. Lugar onde bastava eu afastar a cadeira um tantinho para ver um pô-do-sol. E quando eu estava triste, afastava a cadeirinha (que é escrever aqui no blog) quantas vezes fossem necessárias para que a tristeza se esvaísse um tiquinho.
Nem sempre se esvaía a tristeza, mas risos eram arrancados de mim. Outras vezes a discussão azedava, enrugávamos a testa todos nós e escrevíamos. Criávamos e matávamos demônios. Azedávamos e açucarávamos esse Maracujá conforme nossas tristezas, alegrias e convicções.
O Maracujá era filosófico, literário, psicodélico, musical, gastronômico, polêmico, de declarações de amor, cinéfilo. Maracuja danado, polissêmico, inententível, composto por pessoas malucas, que se amam, que são tão iguais e tão diferentes. O Maracujá poderia se chamar também mixórdia, miscelândia, samba do criouolo doido ou simplesmente o blog de Nina, Jadson, Tiago e Wesley.

Mas, por um tempo, mesmo ainda acreditanto nisso tudo: embarguei. Vinha aqui e até tentava. Mas, não saía nada. Ou não saía como eu gostava: de coração, com vísceras, cortante, pulsante. Eu e minha cadeirinha de ver pôr-do-sol quando estou triste.

Aqui eu não ligava para as recomendações quanto às redes sociais: cuidado com o que você escreve, as pessoas estão te observando, elas fazem juízo de você. As pessoas fazem juízo umas das outras por tudo (inclusive eu): pelo que alguém ouve, pelo que alguém lê, pelo que fulano assiste, pelo que ciclano veste... Esse aqui é só mais um meio para que alguém que goste de enquadrar as pessoas por tipos, colocar tarjas de "descolado", "feliz", "triste", "inteligente", "contido", "introspectivo", "louco", etc.fazê-lo e ainda achar que o modo de escrever, as coisas escritas realmente cristalizam as pessoas. Como se não houvesse a possibilidade de mudanças, de encher o saco de tudo e mudar, de reler o que se escreveu e entender que nem sempre se é tão convicto assim das coisas, ou, ao contrário, compreender que não se muda mesmo: o que escrevi hoje é o que pensava há anos e será o que vou pensar daqui a muito tempo.
A gente muda e permanece. A gente é e não é. E a gente é tão complexo que não cabe muito em uma classificação qualquer, barata e apressada.
Eu me transformo a todo o momento. E com isso assusto as pessoas que me rodeiam e a mim mesma. E nem sempre isso é bom e nem sempre isso é ruim. Muitas vezes é mesmo é necessário.
A gente descobre, a gente inventa, a gente re-inventa. A gente muda de cidade, de religião, de corte de cabelo, de amor, de curso. Assim como a gente não deixa de amar a mesma pessoa, de lembrar as mesmas lembranças, de gostar do cabelo sempre curto ou sempre longo.
Por isso adoro quando Clarice diz "gênero não me pega mais".
Gênero nenhum me pega mais. Fato. E acho que não pega a nenhum de nós daqui do Maracujá.
E essa mesma mulher que fala sobre gênero não mais pegá-la, fala também, noutro texto, sobre termos bastante cuidado com o que mudamos em nós, especialmente sobre defeitos (é de se pasmar com isso!), ela nos diz que há defeitos que seguram toda uma coluna...
E complicação, paradoxos, comunicação tronxa nunca deixou de ser o nosso forte aqui, portanto...me sinto agora bem-vinda a recomeçar a escrever aqui. De coração, tronxamente, paradoxalmente, com defeitos seguradores de colunas em mim e com mudanças que nem eu mesma posso imaginar. Yudo junto num só Maracujá.

E o que me moveu a voltar a escrever aqui foi o fato de Jadson estar indo embora (mudando, portanto) para Brasília para fazer o mestrado dele.
O Maracujá continuará sendo nosso ponto de encontro nos encontros e desencontros de nossas vidas. Nas mudanças e nas mesmices. Até que cessemos de azedumes e doçuras e cambiemos para outras formas de nos (des)comunicarmos.

Assim: que venham doces e azedos, que venham demônios e anjos. Que voltemos a nos comunicar assim: trágica e comincamente como tem sido desde que estamos juntos nesse Maracujá.

E, por falar em mudanças e mesmices, recordo aqui o dia em que caminhava eu pelo centro da cidade e uma moça me chamou com dúvida:
- Nina?
Eu respondi com certeza de nunca tê-la visto:
-Sim, sou eu.
E ela disse em forma de pergunta de novo:
-Você é a filha de Dona Deise?
-Sim, sou.
-Eu fui sua babá! Você tinha uns dois ou três anos. Você continua com a mesma carinha: só cresceu!
E conversamos um bom trecho amigavelmente, ela recordando coisas que minha mãe me falava e eu não lembrava... Mas, bastou a senha "você é filha de Dona Deise" para que eu me achasse íntima daquela que cuidou de minha numa infância longíqua e esquecida.
Nos abraçamos e eu me emocionei ao deixá-la na rua Laranjeiras com uma parte de minha vida.

Dia desses, estou eu estudando na Bicen quando me chega um rapaz e me diz:
- Sabia que estudamos juntos?
Eu respondi:
- Não.
E ele disse:
- Fizemos datilografia informatizada no Senac em Propriá. Eu tinha uns dez anos, você deveria term uns quinze. Eu era aquele guri que dava choque em todo mundo...
Eu não recordava dele, nem de seus choques nem das coisas outras que ele me falou. Recordava que fiz esse curso e de apenas uma pessoa que ele falou que também frequentava as aulas.
Rimos de alguém em alguma época ter feito um curso desses e ri dele com dez anos de idade fazer o tal curso.

A memória me prega peças. Nem sempre está tão viva em mim. Mas, o que me assusta é que se me olho no espelho, me acho tão diferente...e as pessoas teimam em me reconhecer, em me falar que continuo a mesma...E um grande amigo meu, paradoxalmente, me olha e me diz sempre: "Nina, você está tão diferente!". Peço que ele me explique como, por que, em que...e ele só faz cara de agoniado e me deixa com minhas mudanças e minhas mesmices a não entender muito...
E um outro querido amigo me disse: "Destes seis anos que te conheço, acho que essa é a terceira Nina que vejo".

Eu mudo. Ainda que permaneça a mesma.
E assim o é com todo mundo, por incrível que pareça a cada um.
Dessa forma: para que taxar, classificar?