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sábado, 29 de maio de 2010

AO QUE EU PERGUNTO: COMO CRITICAR ALGO SEM ENFIAR O DEDO EM ALGUM SEMELHANTE?

É complicado divergir ideologicamente. Mas, nem por isso, é recomendável esconder-se na concessão sem medidas, praticando uma polidez eterna, de caráter diplomático, que apenas contribui para que divergências desnecessárias entre pessoas que lutam por uma mesma causa sejam rigorosamente disseminadas pelos órgãos dominantes de controle midiático, supondo que se consiga perceber a realidade dos conflitos assim, pelo viés maniqueísta dos esquemas utópicos. Como defender uma causa sem acusar alguém de estar no extremo desta mesma causa e confundir o que deveria ser um irmão com um "inimigo"? Como?

Pergunto isso porque, neste sábado semi-chuvoso, entrei em contato com duas obras muito intensas em suas contradições e pendengas morais: o livro "A Miséria da Filosofia", de Karl Marx, contra alguns supostos dizeres imediatistas do líder anarquista Pierre-Joseph Proudhon; e o filme "Botinada - A Origem do Punk no Brasil" (2006), dirigido pelo deslumbrado Gastão Moreira, mas que me muito me irritou inicialmente por uma incursão enciclopédia do tema através de entrevistas nostalgicamente unilaterais. Por sorte, do meio para o final do filme, a reflexão comparece, nem que seja por vias involuntárias. E, como deveria ser, me deixou pensativo: como defender uma causa sem acusar alguém precipitadamente?

A imagem desta campanha sensacionalista (e funcional,em minha opinião) do PETA, importante órgão de defesa dos direitos animais, me ajuda a auto-questionar: como?

terça-feira, 25 de maio de 2010

“SE EU DEIXASSE DE COMER CARNE, ONDE TU ESCONDERIAS O MEU SALAME?”

Calma, calma! Não vou tocar no assunto já muito “esquentado” por aqui (risos). O questionamento sarcástico acima adveio de um longa-metragem depressivo de animação australiano-israelense chamado $ 9.99 (2008, de Tatia Rosenthal) que vi na manhã de hoje, e diz respeito ao que um mendigo transformado em anjo pergunta a uma operadora de ‘telemarketing’ quando esta passa a ser inconveniente numa pré-entrevista telefônica sobre consumo de auto-ajuda bancária e coisas do gênero. Porém, ao invés de falar sobre o filme, já devidamente recomendado em meu Fotolog, venho aqui agradecer a oportunidade/convite de poder respirar minhas angústias e dilemas nesta comunidade virtual (e real) tão querida, trazendo como ponto de partida um diálogo confesso por um colega de trabalho. Ele estava no MSN com um amigo em comum homossexual. Reclama ele: “cara, minha Internet está um cu!”. Ouve como resposta: “ah, então sua Internet está ótima, pois cu é bom”! Eu ri ao saber disso...

Ao que me veio o auto-questionamento: nunca fiz sexo anal, mas... Cu é bom? Cu permite que evacuemos, que ponhamos para fora as substâncias gasosas e colidais que não nos servem dentre os alimentos (vegetarianos ou não) que ingerimos, e , se brincar, causa até gozo para quem se disponibiliza a aproveitar cada orifício deste corpo encantador que Deus nos deu para sentir prazer e alegrar a vida de outrem. Oh!

Sei que meu cu não é bonito (o de quem é?) e que esta fotografia (sim, sou eu!) já causou muita polêmica ao ser publicada noutro ‘site’, mas... Precisava começar por algum lugar e, se não posso incluir ainda as fotos de masturbação prometidas, começo com o cu mesmo, que ele sempre tem muito a dizer, conforme anunciava, desacreditados, um ascendente Jim Carrey e o polemista filosófico Guy de Hocquenghem. Faço meus os dilemas deles agora: “o buraco de nosso cu não é privado. É público e revolucionário”. Estou no time agora – e sou ovo-espermo-lacto-vegetariano!

Wesley PC>