Calma, calma! Não vou tocar no assunto já muito “esquentado” por aqui (risos). O questionamento sarcástico acima adveio de um longa-metragem depressivo de animação australiano-israelense chamado $ 9.99 (2008, de Tatia Rosenthal) que vi na manhã de hoje, e diz respeito ao que um mendigo transformado em anjo pergunta a uma operadora de ‘telemarketing’ quando esta passa a ser inconveniente numa pré-entrevista telefônica sobre consumo de auto-ajuda bancária e coisas do gênero. Porém, ao invés de falar sobre o filme, já devidamente recomendado em meu
Fotolog, venho aqui agradecer a oportunidade/convite de poder respirar minhas angústias e dilemas nesta comunidade virtual (e real) tão querida, trazendo como ponto de partida um diálogo confesso por um colega de trabalho. Ele estava no MSN com um amigo em comum homossexual. Reclama ele:
“cara, minha Internet está um cu!”. Ouve como resposta:
“ah, então sua Internet está ótima, pois cu é bom”! Eu ri ao saber disso...
Ao que me veio o auto-questionamento: nunca fiz sexo anal, mas... Cu é bom? Cu permite que evacuemos, que ponhamos para fora as substâncias gasosas e colidais que não nos servem dentre os alimentos (vegetarianos ou não) que ingerimos, e , se brincar, causa até gozo para quem se disponibiliza a aproveitar cada orifício deste corpo encantador que Deus nos deu para sentir prazer e alegrar a vida de outrem. Oh!
Sei que meu cu não é bonito (o de quem é?) e que esta fotografia (sim, sou eu!) já causou muita polêmica ao ser publicada noutro ‘site’, mas... Precisava começar por algum lugar e, se não posso incluir ainda as fotos de masturbação prometidas, começo com o cu mesmo, que ele sempre tem muito a dizer, conforme anunciava, desacreditados, um ascendente Jim Carrey e o polemista filosófico Guy de Hocquenghem. Faço meus os dilemas deles agora:
“o buraco de nosso cu não é privado. É público e revolucionário”. Estou no time agora – e sou ovo-espermo-lacto-vegetariano!
Wesley PC>