
Assim começa “A Turba” (1928), clássico supremo do King Vidor, em que um homem comum – mas que pensa que pode ser o inverso, em razão de toda a publicidade que consome – emigra para uma metrópole e, ao ver um homem fantasiado de palhaço anunciando algum produto no meio da rua, zomba dele: “que camarada ridículo! Tomara que eu nunca fique assim”...
Não vou contar o final (quem tiver um mínimo de urgência que o busque), mas sempre que me vejo diante de críticas tão bem fundamentadas quanto esta à estandardização burocrática, em que as pessoas viram apenas peças substituíveis na engrenagem do Estado, percebo, por extensão, que ainda sou minimamente funcional enquanto burocrático. Funciono assim. Por isso, prefiro estar calmo e “tenso”! (risos)
Wesley PC>