Maracujá com açúcar

Escrever para matar os demônios. E para criar outros tantos.

Mostrando postagens com marcador Marcelino Freire. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marcelino Freire. Mostrar todas as postagens

domingo, 9 de maio de 2010

Homu Erectus



Gosto muito!
Postado por Nina Sampaio às 12:41 Um comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: homossexualismo, liberdade, Marcelino Freire, poema
Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

O que azeda e o que acalma ou ainda "arquivo do blog"

  • agosto (1)
  • julho (2)
  • junho (15)
  • maio (26)
  • abril (33)
  • março (34)
  • fevereiro (19)
  • janeiro (19)
  • dezembro (65)
  • novembro (35)
  • outubro (43)
  • setembro (30)
  • agosto (62)
  • julho (53)
  • junho (62)
  • maio (102)
  • abril (2)
  • novembro (5)

Para acalmar eu leio...

  • CRÍTICAS DE UM CINEMA NU
  • Garapa | Coletivo Multimídia
  • Eu leio o Paulino
  • Blog do Fernando Sá
  • Me diga você que estudou Filosofia...
  • Artscritta
  • Comunidade Gomorra
  • CRISOL - PESQUISAS E ESTUDOS CULTURAIS
  • Louise Costa
  • A bodega
  • Das ficções
  • Caos de Ana
  • Alguns Centavos
  • Verdes Trigos - Um s�tio Cultural, contos, resenhas, cr�nicas, dedicado a Van Gogh
  • rascunho � O Jornal de Literatura do Brasil
  • VERBO21
  • PIRRO, O INJURIADO
  • Toque de coito

Porque me organizando posso desorganizar

  • amizade sincera (79)
  • CINEMA (68)
  • Literatura (52)
  • memória (33)
  • amor (31)
  • poesia (29)
  • erotismo (27)
  • filosofia (27)
  • música (25)
  • mulher (24)
  • amigos (20)
  • constatação (20)
  • indício cinematográfico (20)
  • desejo (18)
  • sociedade (18)
  • Clarice Lispector (16)
  • Hilda Hilst (16)
  • infância (16)
  • pintura (16)
  • "goza na minha boca" (15)
  • comunicação (15)
  • felicidade (14)
  • FILME (12)
  • Loucura (11)
  • lembrança (11)
  • solidão (11)
  • O amor incondicional (10)
  • autoquestionamento (10)
  • angústia (8)
  • blog (8)
  • ficção (8)
  • política (8)
  • Adélia Prado (7)
  • contentamento (7)
  • crônica (7)
  • Aracaju (6)
  • Brasil (6)
  • alucinação (6)
  • homossexualismo (6)
  • O OUTRO (5)
  • maracujá erótico (5)
  • opinião pessoal (5)
  • relações (5)
  • sobrevivência (5)
  • viceras (5)
  • cultura (4)
  • cultura 'pop' (4)
  • desenho (4)
  • diário (4)
  • ensino (4)
  • fantástico (4)
  • nostalgia (4)
  • poder (4)
  • sofrimento (4)
  • trabalho (4)
  • Fernando Pessoa (3)
  • Homofobia (3)
  • brega (3)
  • castigo (3)
  • catarse (3)
  • confissão de interesses (3)
  • divergências ideológicas (3)
  • dor (3)
  • educação (3)
  • feminismo (3)
  • liberdade (3)
  • poema (3)
  • razão (3)
  • velhos (3)
  • Diana (2)
  • Gustave Coubert (2)
  • crítica (2)
  • impossibilidade (2)
  • professor (2)
  • sistema capitalista (2)
  • vegetarianismo (2)
  • ASIA (1)
  • Agostinho (1)
  • Anaïs Nin (1)
  • Cabanel (1)
  • E.U.A. (1)
  • FEUERBACH (1)
  • Humanidade (1)
  • IDEAL (1)
  • Marcelino Freire (1)
  • O pequeno príncipe (1)
  • Safo (1)
  • burocracia (1)
  • desencanto (1)
  • falo (1)
  • hospital público (1)
  • pedofilia (1)
  • pós-modernismo (1)
  • quadrinhos (1)
  • saúde (1)
  • tabu anal (1)

Os que se divertem

Criadores e matadores de demônios

  • Carlos Rubens
  • Ghosts From Netherworld
  • Jadson Teles
  • Nina Sampaio
  • Pseudokane3
  • Tiago de Oliveira
  • Wesley Soares

Dona Doida

Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso

com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.

Quando se pôde abrir as janelas,

as poças tremiam com os últimos pingos.

Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,

decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.

Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,

trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.

A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,

com sombrinha infantil e coxas à mostra.

Meus filhos me repudiaram envergonhados,

meu marido ficou triste até a morte,

eu fiquei doida no encalço.

Só melhoro quando chove.

(Adélia Prado)



Tema Marca d'água. Tecnologia do Blogger.