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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sera que em alguma vida passada fui oriental?


Desde ontem contemplo os filmes que eu tenho disponível da diretora Naomi Kawase com minha amiga-irmã Ninalcira. E rever " A FLORESTA DOS LAMENTOS(2007) ao seu lado foi uma experiência pra lá de marcante, transcendente, extasiante e expansiva, sinestésica, sensitiva ao extremo. Nunca esquecerei esse momento curativo.

Começamos com o delirante e apaixonante SHARA(2003) e depois do "Floresta dos lamentos" assistimos o apenas ótimo e não excelente NANAIO(2008). ambos os filmes falam sobre perdas, danos e ganhos, sobre estranhamentos, desentendimentos e compreensão, sobre memória, tempo e espaço, sobre a vida, medida e desmedida, sobre matos, florestas e animais, sobre o verde e a chuva, mas acima de tudo sobre a necessidade do outro, do próximo do AMIGO perto em momentos de dor!

Sou fã agora mas que nunca dessa Japonesinha arretada!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pensamentos de Morte e Imortalidade: Ou como aguentar o filme "O Porco Espinho"(2009) de Mona Achache


Recebi calorosas indicação par ver esse filme, enquanto ele baixava, lia um texto do filósofo alemão Ludwig Feuerbach, e lá pro meio texto ele assevera algo como: "A morte nada mais é que um imenso vazio que será ocupado por outro ser" e mais pra frente fala "Tua fé na imortalidade somente é verdadeira se é fé nesta vida". o alemão vai argumento acerca do sentimento de imortalidade que sentimos, mas como algo que está para além desta terra e que por isso acabamos por não viver a completude dos dias na terra. imortalidade é para Feuerbach um sentimento que devemos cultivar, mas ele é vida, está na vida não na morte ou para além dela, a morte é quando a nossa vida se torna completa!

Pois bem, ainda por terminar o texto e depois de voltar da Universidade de Goiás, onde minha amiga Joyce me levou para eu ver o encerramento de uma disciplina de núcleo livre, do departamento de artes, (a disciplina era um tipo de oficina para contadores de história) assisti as apresentações inclusive a dela, e depois ainda assistimos a um espetáculo teatral fruto do encerramento de outra disciplina, agora de Artes cênicas, que apesar de bem amadora a peça me cativou, com poucas palavras a peça buscava mostrar a tentativa de insujeição de um grupo sujeito a um rei, quase sem diálogos, os atores usavam o recurso da Onomatopeia para contar a estória. bem depois de ficar um pouco encantado com o respeito que esta universidade tem pelos cursos de artes, por exemplo, existe um prédio imenso reservado as artes plástica, teatro e música e artes visuais, no mesmo tem galeria, teatro com uma acústica incrível e sala para música com contensão sonora, os professores pareceram bem presentes e motivados, foi muito bom perceber isso, mas foi só uma percepção ligeira e sem muito apuro, já que não vivencio lá, mas estrutura ao menos tem!

Voltamos pra casa e filme já baixado, resolvemos lanchar e vê-lo, logo no início a garota Paloma fala seus planos, fazer um filme sobre as pessoas a sua volta, até o dia do seu aniversário de 12 anos quando pretende se matar isso porque acha que a vida não vale a pena, os exemplos de vida que possuí é de sua família rica, esnobe e decepcionante, até que conhece melhor a zeladora de seu prédio através de um novo vizinho de origem nipônica que decide ajudá-la na fluência da língua japonesa! não vou contar mais pra não estragar a surpresa, mas as reflexões feitas pela pequena prodígio me deixaram espantado, assim como todo o resto do roteiro do filme, de modo que eu e Joyce tíamos a cada pequena frase orgasmos mentais, e não por acaso joyce esta a ler epicuro e eis o que ele escreve sobre a morte:

"O mais terrível dos males, morte, não seginifica nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente,quando a morte está presente nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nem nada nem para os vivos e nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui"

Jadson

domingo, 26 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O tempo da cigana é o presente, sempre!


Hei, Hei, Hei!!!

Acabei de baixar três álbuns do cineasta e músico cigano Tony Gatlif, são lindos, emocionantes e me fez lembrar ainda mais alguns amiguinhos doidos e ciganos que deixei em Aracaju, falta pouco para eu voltar a estar entre eles.

Ontem fui ver finalmente o novo filme do Woody Allen com uma cigana que encontrei aqui em Goiânia e que eventualmente fica doidinha também e que tem feito minha estadia aqui ficar alegre e cheia de vida.

Mas esta postagem eu dedico a meu Irmão, cigano Wesley Pereira de Castro que esteve em mente durante toda a duração do filme ontem. “Meia noite em Paris” discuti um dos questionamentos mas recorrentes de nossas comuns preocupações “a vida meia sem graça do nosso tempo”. Será que o nosso tempo será em algum tempo futuro avaliado de forma positiva? Na verdade já tem quem já o faça.....
Será que não sei viver o meu tempo? Porque tenho uma série de restrições a várias manifestações de nossa atual cultura pop? mas ao mesmo tempo não quero colecionar “memorióbilia” como o personagem central do filme, mas reconheço que o passado me fascina.

Sinto constantemente um mal-estar diante das coisas que se passam ao meu redor, ao mesmo tempo em que não posso reclamar de muita coisa que já vivi, pois eu tenho amigos igualmente fascinantes que fazem do tempo meio sem graça dos dias atuais latejarem de violentas sensações de puro prazer, como neste momento registrado na foto em que a cigana baixou para nos deixar extasiados. E por isso falo e grito e vocifero alto: OBRIGADO WESLEY PEREIRA DE CASTRO! VOCÊ ME DEIXA CHEIO DE GRAÇA!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"EU SOU A IRMÃ GÊMEA DE OZZY OSBOURN"


Foi durante a auto-apresentação da cantora Rita Lee no FICA que ouvi essa tirada hilária, parece batida, mas não deixa de ser uma piada cínica e que me fez gargalhar! porém o momento mais saboroso foi quando ao ganhar um pãozinho da platéia ela o mastigou de boca aperta, fez uma massa grotesca com o pão, simulou uma dentadura com a massa e depois o vomitou cinicamente, e ainda lambeu os dedos, só pude bater palmas pra ela e pensar: GENIAL! GENIAL! GENIAL!
Eis o que faz dela um grande artista ela é sem duvida singular!

Mas como prometido uma avaliação do Festival que pude participar em um fim de semana:

O festival dura a semana toda, não pude estar lá durante a semana pois o FICA acontece numa cidade longe da capital Goiana(portanto minha crítica se restringe aos dias que pude participar)na Cidade de Goiás ou Goiás velho, é uma cidadezinha histórica no meio do planalto central, aliás é num vale no meio do país, é uma cidade aconchegante, famosa por ter como filha a poeta Cora Coralina.
O tal festival acontece anualmente e segundo anúncios ufanistas é o quinto maior festival de cinema do mundo. para início de conversa não é um festival de cinema, muito menos de cinema ambiental, que tem como pretensões discutir a representações do meio ambiente no cinema, é um evento que conta com uma programação vasta que vai de festas populares a shows internacionais e nacionais, exposições de artesanatos e fotografias e uma exígua competição de cinema e vídeo "ambiental", além de promover oficinas de "nada", a cidade fica lotada e as pessoas fazem tudo, inclusive promoção de poluição, agora ver filmes depois de passar a noite chapando a cabeça, isso fica difícil, parece mais uma daquelas ignições promotoras do consumo capitalista hodierno, ouvia constantemente: " se fosse pra ver filme eu preferiria eu não viria prefiro ver filme em casa" " quero fritar e ver os shows", isso pra mim já era óbvio e como a mostra paralela homenageava ninguém mais que Arnaldo Jabor, o que esperar né? o que isso tem de ambiental? me perguntei várias vezes.
Pior, churrasquinho durante todo o trajeto até o teatro que passava os filmes, latas no chão, muita sujeira, os dois rios que passam por dentro da cidade estão poluídos, um festival que ocorre a tantão de anos e não se preocupam em sanar isso? algo está errado, não? e quer mais a festa acaba com uma monumental chuva de fogos de artifícios de 30 minutos ininterruptos no meio da serra! ficamos chocados!

Mas é assim tudo em prol do cinema e do meio ambiente!

Jt

sexta-feira, 17 de junho de 2011

FICA


FICA é um festival famoso que acontece aqui em Goiás, mais exatamente na Cidade de Goiás Velho.
é um festival sobre cinema ambiental,
vai ter mostra Arnaldo Jabor
Eu vou passar o fim de semana lá.
vou participar de algumas coisinhas.
depois posto aqui minhas impressões!

beijo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

El Consul de Sodoma ou:" você é um poeta? não eu sou poema, apenas poema"


Abri a página principal do Makingoff.org,atualmente minha página virtual favorita, e eis que está lá no seu canto direito o poster desse filme espanhol, achei curioso, pois não conhecia o poeta o qual o filme se propunha a biografar. Então num dia desses numa manhã bem fria qui em Goiânia me pus a ver o filme.
Fiquei tocado com o final do filme, apesar dele ser um tanto apresado na sua conclusão, mas mesmo assim brilhante, e apesar do gênero no qual o filme se enquadra ser um tanto enfadonho fiquei feliz com a sinceridade com que o personagem principal é tratado e apesar do filme ser quadrado em sua forma, seu diretor soube aproveitar muito bem as nuances do personagem pelo decorrer do tempo, que vai da ditadura franquista até os anos 80. O filme é apenas bom, mas confesso que em dada altura me projetei naquele burguês culto que flertava com o esquerdismo politico, ao mesmo tempo que aconselhava a empresa de sua família, escrevia poemas e fodia loucamente com rapazes das favelas filipinas!
" você é um poeta? não eu sou poema, apenas poema"

Jadito.

domingo, 12 de junho de 2011

Saudades e o Sumo Bem


Eram tempos bons aqueles em que se brigava, discutia, chorava , matava e criava demônios aqui neste espaço que passei a acreditar que poderia acalmar um desejo de comunicação, mas que seja, vou continuar, pois ainda acredito.....

Esses dia estou a ler o bom e velho Santo Agostinho, "O Livre-Arbítro" obra quase magna, se não fosse suas Confissões.

Neste livro Agostinho tentará provar a existência de Deus e justificar o mal no mundo.

Sua investigação aponta que Deus existe simplesmente porque ele é o sumo bem, e algo maior que a nossa razão e que todo homem procura, é a luz que ilumina nosso entendimento. Parei no capítulo em que ele tenta exatamente provar que " existe algo maior e melhor que a nossa razão e esse algo só pode ser Deus".
Quanto ao mal ou o pecado, isso é resultado do uso arbitrário de nosso livre arbítrio(rs). Deus gerou o homem do nada, e não de sua essência por isso o homem é carente em essência. o mal não existe, o pecado é a carência do bem.

O livro é um Diálogo em que ele vai paulatinamente demonstrando suas teses antropológicas e fundamentando a interioridade, germinando assim aquilo que Descartes chamaria de Sujeito ou subjetividade.

A leitura em si é prazerosa há um ritmo "divino" no diálogo, apesar de haver discordância insolúveis entre o pensamento agostiniano e aquilo que creio em relação ao Deus.

Beijos

Jadito

domingo, 5 de junho de 2011

Kierkegaard X Platão: Jafar Panahir


Nas migalhas filosóficas Clímacus(Pseudônimo de Kierkegaard) propõe uma investigação do modelo grego e do modelo cristão de apreensão de verdade. No primeiro modelo o Mestre é a ocasião, já que a verdade se encontra adormecida no homem, bastando que a desperte através de "perguntas certas". O Instante que isso ocorre não é decisivo, logo este Instante é reabsorvido no tempo. Tal Instante ocorre em um movimento de acesse que eleva o discípulo num dado grau inferior para o superior.

Num certo sentido esta teoria denominada de "Reminiscência" na filosofia socrática/platônica, abre espaço para uma dimensão de subjetividade nos gregos, talvez, tal termo seja inadequado e pareça até equivocado ou mesmo anacrônico. Contudo Michel Foucault, já contrariava toda uma tradição filosófica e apontava certa dimensão no indivíduo grego, apesar dos gregos confundirem sua identidade com a do Estado, ou seja, não há formação de uma identidade privada sem o Estado,ou ainda o individuo era formado para o Estado. mas isso é outra conversa!

No modelo teórico experimental apresentado por Clímacus, o Discípulo não possui a verdade em si, ela está apartada dele. Só o Mestre é capaz de proporcionar as condições e levar verdade ao discípulo, ele sozinho nada encontrará, ou seja, não há condições de possibilidade para o homem encontrar a verdade por seus próprios esforços, ele estará sempre condenado no mundo, só quando o Instante for Decisivo, quando o eterno irromper no tempo, ele poderá assim encontrar a verdade, é por isso que o modelo cristão é um escândalo para a razão , um paradoxo, uma loucura, está fora do movimento lógico da ascese platônica, pois o movimentodo mestre do cristão é de esvaziamento e rebaixamento, pois, no Instante ele apresenta-se como um igual , ou seja, a verdade que é eterna, precisa alcançar o homem numa dada temporalidade e se apresenta em condições de igualdade com a não-verdade.
Tal discussão sobre a verdade e a apreensão dela me levou a fazer uma certa leitura do filme o "O Espelho" do Iraniano Jafar Panahir, que na minha modesta opinião celebra um seleto clube de gênios contemporâneos do cinema. Neste filem absolutamente inquietador, sobre uma menina que se perde ao tentar encontrar o caminho para casa, depois que sua mãe não vai buscá-la na saída da escola e passa por uma verdadeira odisséia na tentativa de reencontrar a sua casa. O diretor numa dada altura do filme começa a questionar a validade de sua denuncia enquanto portador da verdade deixando para os espectadores a dúvida, não quero estragar a surpresa do filme aqui, mas posso adiantar que mesmo que ele proponha ao espectador a decisão se o que mostra é ou não verdade. Necessário, aqui, lembrar que ele conduz o filme do inicio ao fim, a verdade está nele queiramos ou não, portanto, cabe a nos decidirmos se ficamos com ela ou não. E tal decisão é dada também por ele, então fica a pergunta: a verdade é algo que está em nós ou é mesmo algo decisivo no tempo e levada a nós por um mestre?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Sol de Brasília


Eu já falei aqui que meu olhar diante de Brasília está paulatinamente mudando?
A cada dia que venho aqui, passo a gostar mais e mais, to achando a cidade cada dia mais bonita, e neu não sabia que ela era patrimônio da humanidade, que bobinho eu.
pois é. tenho me pegando olhando e contemplando suas largas avenidas, seu frio concreto, seus futuristas e majestosos edifícios. e a UnB que de fato é uma grande universidade e como toda universidade cheia de problemas com um monte de menino e menina legais de se vê, a minha turma de francês tem se mostrado uma turma legal, as aulas de Márcio tem sido muito proveitosa, a biblioteca daqui é silênciosa e da pra estudar, pasmem! sei que o curso de filosofia daqui não está bem das tamancas, não ligo muito, quero fazer um bom trabalho e tenho me divertido e me cansado muito, mas esta sendo muito bom, tenho tempo livre, pra estudar, conversar, ver filmes, ouvir música, ler, produzir, não acordo de mal humor, tenho duas companhias lá em Gym , que são uma fofura e passamos o dia lendo coisinhas e discutindo filosofia, tragédia, cristianismo. Aelton como um bom intelectual fica ajudando todo mundo nas interpretações, nos diálogos , nas dicas, é gênio esse menino, e Mamãe Joyce fica lá doidinha que śo ela a falar de tragédia pelos cotevelos a fazer carinho na fiarada(eu e Aelton) e comida também e escrevendo sua dissertação e sua monografia ao mesmo tempo, ela é toda confusa, mas escreve muito bem, tem sido uma bela família e que estamos vivendo aqui, eu como sempre me metendo em frias, kkkk, e acordo cedo, simtomatizo minhas loucuras, fico lembrando dos meus amiguinhos, como são carne de minha carne, sangue do meu sangue, nossa como eu gosto de voces e como não podia né, que bom que nos encontramos e fazemos de nossas vidas juntos um do outro , uma vida menos sofrida, menos melancolica, OH! que bonito que coisa linda...

beijos no bumbum de todos!!!

J

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vai um maracujazinho, ai?



Não me perguntem como, mas essas frutas em formato peniano são maracujás!
Bem que eu queria um pé desses por aqui!!!

Jt

terça-feira, 31 de maio de 2011

Robert Mapllethorpe e Platão


Algum tempo atrás meu caríssimo amigo Wesley Pereira de Castro mostrou alguns trabalhos do Robert Mapllethorpe, mas agora instigado por algumas de suas postagens numa dada rede de relacionamento pude pesquisar um pouco mais sobre o artista e putz ele é genial, baixei algumas das suas fotos, tratei logo de por uma como papel de parede no meu notbook, exatamente essa que acompanha essa postagem, quero ver mais coisas dele, virei fã também, viu WPC? E o que diabos tem a ver o sensível artista e o filósofo grego Platão?
Enquanto lia sobre a carreira do fotógrafo, lia paralelamente o diálogos platônico “Mênon”. Em tal diálogo Sócrates investiga maieuticamente de que forma a verdade e a virtude são apreendidas pelo homem. No decorrer do diálogo, Sócrates tenta demonstrar que a virtude não pode ser ensinada, pois não é uma ciência, já a verdade precisa de um mestre que através de perguntas certas desperta-a, contudo esse mestre não é decisivo para que o homem obtenha a verdade.
A verdade já está no homem, pois sua alma já viu e viveu tudo. Sócrates tenta provar a sua tese da reminiscência através da matemática levando um escravo jovem e possivelmente belo a responder perguntas acerca da geometria, mesmo sem ser iniciado nos estudos clássicos o escravo consegue responder as perguntas de Sócrates, ou seja, ele rememorou o que estava “impresso” em sua alma. Numa dada altura de sua dialética Platão então resolve dizer que a virtude é dada pelos deuses já que ela não pode ser ensinada ao homem e também não é algo da natureza do homem.
Bem, diante do confusamente exposto lembro(rs) do Robert Mapllethorpe que ao representar a verdade através da fotografias os belos corpos nus, alcança a virtude pelas lentes e tal virtude só pode ser dada pelos deuses!

Beijos em todos

JT

sábado, 14 de maio de 2011

Falta inspiração e raciocínio


Hoje resolvi sentar a bunda e estudar , na verdade tentar escrever um texto que propus a apresentar na semana de filosofia aqui em Goiás, mas simplesmente não consigo sair de umas parcas linhas, estou com bloqueio criativo, queria tanto da uma guinada neste texto, estou com um monte de conceitos embaralhados na cabeça e não consigo concatená-los de modo a transformar em um texto, o máximo que consigo e refletir a cerca do nada e me angustiar.
angústia é o tema que tenho que discorrer sob a ótica do cristianismo kierkegaardiano, eu simplesmente entendo esse texto do meu jeito, mas preciso por isso no papel e não consigo, crise criativa, e velho eu preciso escrever transformar meus pensamentos em representações escritas, que porra é essa, estou num ambiente perefito para desenvolver algo legal, mais essa porra de texto é muito complexo, tem uns níveis de discurso que não consigo alcançar, angustia objetiva subjetiva, primeiro pecado, pecado hereditário, angustia como possibilidadea d possibilidade da liberdade, velhooooo que porra...
Colocamos a mesa fora para melhor a concentração, enquanto Joyce fica a ler sobre tragédia , eu sobre angústia, enquanto ela consegue escrever, eu tenho dor de cabeça,já se passam das 23horas voou deitar um pouco e daqui a pouco levanto espero ultrapassar essa crise , não tenho tempo pra essas coisas aqui.... preciso superar, alias superação é um termo hegeliano, e hegel é um espinho no meu pé, e se estou a falar pelos cotuvelos e que preciso reencontrar o fio de Ariadne para poder construir meu texto, alis esse texto tambÉm ira cumprir TAREFA para minha disciplina que faço na Unb, aiaiaiaiaai... socorro, pelos deus de Adãoooo, meus creditos acabaram e eu estou me fudendo sem gozar,, haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Loucura

domingo, 8 de maio de 2011

Sentimento família




Ontem, foi um dia em que a casa fez compras mensais.
saímos os três, Aelton, Joyce e eu para comprar mantimentos para a limpeza da casa, assim como comida e apetrechos pessoais. a compra foi dividida em partes iguais.
no caminho de volta pra casa o carro de Joyce parou inesperadamente e eis que essa linda moça me surpreende. ela sai do carro pega um peça do motor leva até o tanque de gasolina e enfia uma sobra de gasolina la dentro, o carro volta a funcionar. " fiquem quietinhos ai dentro" ela dizia enquanto mexia desenvolta na maquinaria do carro," puta merda, que mulher foda" eu pensava sentado dentro do carro. parecia uma super mãe e não por acaso ela foi apelidada de mamãe por mim e por Aelton e depois de passarmos umas 5 horas nas compras, chegamos em casa ela pediu uma pizza para comemorar, valor 13,90r$.e antes de comer rezou o PAI NOSSO em grego, foi um momento divinamente hilário.
foi como se eu estivesse em família, sabe, foi uma sensação muito boa.

beijos..

sábado, 23 de abril de 2011

Moral como conclusão reflexiva de uma pintura de parede.


Afim de reparar, ou melhor, escamotear a aparência da pintura do meu quarto, escondendo os furos, comprei uns posteres da coleção caras de pinturas, que acidentalmente encontrei em um sebo. Das uma das replicas foi uma terrivelmente sublime do pintor austríaco Egon Schiele, que viveu apenas 28 anos, mas produziu intensamente durante a sua vida. Seu trabalho é marcado por forte teor sexual e dizem os seus estudiosos que sofreu forte influência de Sigmund Freud, por isso fez diversos auto-retratos, inclusive se masturbando.

Conheço pouco suas telas, mas pelo que ando pesquisando, ele se tornará um dos meus favoritos. Também não sei explicar muito bem, mas nutro uma forte atração pele pintura expressionista, catalogam-no como pertencente a este movimento artístico e não sei se é a densidade que empregam nas figuras mostrando-as sempre disformes e com um aspecto de sofrimento e minha exuberante identificação pela dor pulsa nessas horas ou se algo o prazer intelectual , da paixão pelo sensível. Deve haver explicação mais plausível para meu afeto acerca do expressionismo, com certeza uma delas é a intensidade de emoções que as telas passam.

Então, quando comprei fiquei entusiasmado, “terei um quarto com pinturas espalhadas, fotos de filmes......etc”, tencionei fazer um quarto com uma decoração bem PIMBA, mas ainda não se efetuou, ele esta mais sóbrio que nunca , do jeito que sou, e outra coisa, acabei me acostumando com as paredes em estado de deterioração, é do jeito que elas são ou as mudo de vez ou não adianta escamotear. E isso vale pra vida!


Beijos

Jadão

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu fui certa vez ator de teatro


o bom de estar perto dos grandes centros culturais do país é mesmo o acesso aos grandes e bons eventos culturais do país. essa semana aqui em Goiânia, acontece um tal de Banquete do livro" que além de vender livros, promove peças, shows e conversas com diversos autores e personalidades. A convite de uma amiga foi ver o monólogo intitulado "O LIVRO", protagonizado pelo astro global, Eduardo Moscovis em sua primeira incursão neste gênero teatral e para a minha surpresa o espetáculo não foi ruim como eu imaginava, mas poderia ser bem melhor se não tivesse a pretensão de ser poético ou de pretender uma meta-linguagem.

Mas fiquei impressionado com a interpretação do Moscovis e de como ele se doou sem o estigma da grande estrela da globo, aliás tinha momentos que ele parecia não ser de outro lugar se não do teatro, e olha que não achei a peça tão boa assim, mas uma coisa que me encanta no teatro a capacidade do ator de se transformar, e de estar ali desprotegido, ao vivo mesmo, sem mediações.

"O Livro" conta a estória de um rapaz que esta a beira se cegar, tem uma doença hereditária e ganha de seu pai um livro bem no dia que ira cegar.

é bem simples, com recursos bem poucos e com uma direção conceitual que busca mexer com a fantasia e o imediato, ou seja, tenta confundir o espectador,em alguns momentos nos perguntamos se o ator está em performance ou está fora dela, verdade ou fantasia, só não gostei mais,por que achei o tom as vezes muito dramático e over para a proposta que pretensamente era de causar estranhamento com certos cortes bruscos para deixar justamente em suspenso a realidade do que se está se vendo.

Nota 7,0 para a boa condução do ator, e 6,0 para o espetáculo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

QUERIDO JADITOOOOOOOOO!

Estive louco por esses dias. Agora obcecado pelas leituras do mestrado. Medo de enlouquecer de novo e de me "bloquear" novamente. Antecipando o máximo, aproveitando as férias, meu Jadito. A sensação que tenho da tua partida é que não a compreendi direito, entende? Parece que fostes para voltar no fim de semana seguinte. Ainda não caiu a ficha de que simplesmente, se as coisas forem muito boas para você (e serão) você virá apenas nos visitar vezenquando. O fato é que estive "naqueles dias" os de TPM mesmo e ainda para completar me aconteceram coisas muito chatas do tipo (perdi dinheiro, uma quantia considerável). Temos feito companhia um ao outro: eu, Ninete Mary and WPC. Estou estudando feito louco. Tomando decisões. Descobrindo coisas sobre mim. Estou bem, nego, e tu? Como estás?

ENTENDA QUE, COMO QUALQUER OUTRO MEMBRO DE NOSSA TRUPE, TENHO MINHAS IDIOSSINCRASIAS, kkkkkk, xeruu!


AMO-TE!!

sábado, 9 de abril de 2011



Esses dias eu comprei um livro bem baratinho aqui nos sebos de Goiânia e pasmem foi o meu primeiro Jorge Amado.
“ A morte e a morte de Quincas Berro D’água” e como me emocionei, chorei até, mas foi de felicidade, foi de entender que tenho grandes amigos assim como o protagonista da narrativa que se passa nas ruelas de salvador, foi de saber que apesar de meu ranzizismo , conseguir ao longo desses trintas anos fazer grandes e eternos amigos, e que amigos, loucos, inteligentes, apaixonantes, inventivos, passionais,boêmios, viciados e virtuosos.

No livro do escritor baiano, o boêmio e malandro Quincas Berro D’agua morre, mas seus amigos não aceitam que ele vai morrer assim e sem nenhuma festa, nenhuma pinga se quer, os seus parentes não vão ofertar em sua homenagem no seu velório?. Só que percebem que mesmo morto, Quincas pode sim está vivo e muito vivo e tiram-no do caixão e arrastam-no para uma festa e vivem de forma intensa os últimos momentos ao lado de seu grande amigo, irmão e pai.

Meu Deus lindo de morrer, em prol do prazer e em nome da vida que é e da morte que não é!


Beijos a todos...

Jadão

terça-feira, 5 de abril de 2011

Na Manhã



Todas as terças e quintas feiras, me desloco a Brasília para presenciar aulas na UNB, saio as 5:30 da manhã de casa.
Essa hora o clima é parecido com as 4 da manhã de Aracaju, ou seja, ainda esta escuro e faz frio.
E uma das coisas que acho mais bonitas aqui em Goiânia é que da para ver em vários pontos uma cidade iluminada ao longe. aqui é cheio de vales então bate um sentimento bom, sabe, meio nostalgico , meio vivaz, meio melancolico, gostoso mesmo, sabe, eu adoro ver uma cidade ao longe amanhecendo e toda colorida pelas luzes seja da aurora, seja das lampadas brancas e amarelas, todas em uníssono, formando um grande mar de reflexos, acho realmente sublime e é tão simples sabe, tão comum que me pergunto porque eu gosto tanto. hoje mesmo parei e fiquei a contempla pór mais de 10 minutos , nossa que coisa boa, que sinestésico foi, e aneblina a evaporar e ainda tinha um grande nevoiro a se dissipar lá ao longe.

fiquei em paz, tranquilo e feliz


beijos a todos

J