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terça-feira, 31 de maio de 2011

Robert Mapllethorpe e Platão


Algum tempo atrás meu caríssimo amigo Wesley Pereira de Castro mostrou alguns trabalhos do Robert Mapllethorpe, mas agora instigado por algumas de suas postagens numa dada rede de relacionamento pude pesquisar um pouco mais sobre o artista e putz ele é genial, baixei algumas das suas fotos, tratei logo de por uma como papel de parede no meu notbook, exatamente essa que acompanha essa postagem, quero ver mais coisas dele, virei fã também, viu WPC? E o que diabos tem a ver o sensível artista e o filósofo grego Platão?
Enquanto lia sobre a carreira do fotógrafo, lia paralelamente o diálogos platônico “Mênon”. Em tal diálogo Sócrates investiga maieuticamente de que forma a verdade e a virtude são apreendidas pelo homem. No decorrer do diálogo, Sócrates tenta demonstrar que a virtude não pode ser ensinada, pois não é uma ciência, já a verdade precisa de um mestre que através de perguntas certas desperta-a, contudo esse mestre não é decisivo para que o homem obtenha a verdade.
A verdade já está no homem, pois sua alma já viu e viveu tudo. Sócrates tenta provar a sua tese da reminiscência através da matemática levando um escravo jovem e possivelmente belo a responder perguntas acerca da geometria, mesmo sem ser iniciado nos estudos clássicos o escravo consegue responder as perguntas de Sócrates, ou seja, ele rememorou o que estava “impresso” em sua alma. Numa dada altura de sua dialética Platão então resolve dizer que a virtude é dada pelos deuses já que ela não pode ser ensinada ao homem e também não é algo da natureza do homem.
Bem, diante do confusamente exposto lembro(rs) do Robert Mapllethorpe que ao representar a verdade através da fotografias os belos corpos nus, alcança a virtude pelas lentes e tal virtude só pode ser dada pelos deuses!

Beijos em todos

JT

terça-feira, 17 de maio de 2011

ALGUÉM JÁ OUVIU FALAR EM EDUARDO KAC?


Semana de filosofia na UFG, eu empolgado, angustiado, agoniado e quase desesperado vou ver uma palestra curiosamente intitulada " arte e natureza ou kant after kac". sem previamente ler sobre a comunicação, só tinha em mente que seria algo relacionado a estética kantiana, a terceira crítica, aquela sobre a faculdade do juízo onde Kant fala sobre o Gosto, o belo e o sublime, na verdade sobre como julgamos se algo é belo e sublime, seu argumento aponta para ma dicotomia arte e natureza, a arte é bela quando sua forma parece natureza, e natureza é bela quando parece arte.

até ai tudo bem, mas eis que a tal professora Virgínia Figueiredo, anuncia o tal 'Coelhinho verde' desse tal Eduardo Kac, que segundo ela era um novo Duchamp, ora me espantei com o termo BIOARTE, o tal Kac se utiliza de mutações genéticas para propagar o que ele chama de arte. a coelhinha verde é uma mutação , um gene de uma alga fosforescente foi retirado e injetado num óvulo de uma coelha, fazendo com que o coelhinho que dai nasceu ao ser submetido a raios ultravioleta ficasse verde florescente, não chegou a ser exposto, mais apenas a sua foto , e dai várias coisas se propagaram.

A filosofa propunha uma releitura de Kant a partir desse nova expressão de arte, eu no entanto fico me perguntando o que isso tem de arte se não o fato de uma protocriação, ou mesmo, de um novo tipo de arte nazista,

bem depois vejam mais sobre isso, estou ainda chocado!!!!!!!!!!!!

Jt

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Era uma exposição de um artista...Na casa Brasil-França...Tinha uma instalação...cada pessoa entrava sozinha...Três cortinas escuras. Sala escura e uma opção: continuar ou voltar. Continuei. Saí tremendo da experiência. O coração aos pulos dentro de minha garganta, como não cabendo ali e também sabendo que não era uma boa saltar fora de meu corpo assim...Tremia. Busquei um assento. Sentei, mas não sem antes tirar os óculos.

Descobrir que sou alguém que se atira foi surpreendente. Que medrosamente vai para frente mesmo na escuridão, e que tateia, procura, mas que antes de qualquer escuridão, busca o entorno de si...eu busquei o meu entorno ali...E me vi a descobrir, a tocar cada vão de parede, a confiar em meus sentidos e depois me vi criança, testando a verdade e abri as três cortinas de volta sendo Nina. Essa de sempre e uma outra nova.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MET
gravura digital raster
42x60 cm.
09 de novembro de 2008

Velho, lembrei-me, ao ver essa gravura, de João Werner, de algumas conversas com Tati sobre poseia metalinguística e a promessa de um seu curta-metragem discorrendo sobre o tema...Já temos como colocar um objeto de cena no curta, viu?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SEM NET

Estou numa LAN, logo com pouco tempo.
Ainda estou sem NET em casa. por isso aparecendo pouco aqui
Li coisas violentas nos últimos tempos e concomitatemente participei de um cerimôria nada confortante nos últimos dias como bem anunciou o caro Wesley de Castro, mas fiquei bem com a felicidade da minha mãe e outros parentes, tive apenas vergonha de mim mesmo...
estou a ler um livro sobre arte: "Vanguarda e subdesenvolvimento" do escritor Ferreira Gullar e caramba é muito bom, assumidamente marxista ele questiona desde o termo vanguarda até a possibilidade da chamada arte de vanguarda surgir em meio ao contexto do subdesenvolvimento, até onde estou ele já tira algumas conclusões e fiquei satisfeito com elas, mesmo que o ranço marxista ortodoxo esteja marcando profundamente a sua análise, mas a frase: " o rigor formal da obra de arte surge da necessidade de mostrar concretamente o imaginado" me deixou encantado é claro. e conclusões do tipo " uma obra de arte atingi o universal apartir da singularidade do contexto social em que o artista vivi", termino minha leitura em breve e passo pros meus queridinhos.
Mas como havia anunciado antes, eu li o já famoso livro de Ana Paula Maia "Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos" dizem que ela é uma Tarantino tupiniquim, sei não, sei que a leitura do livro me deixou embasbacado tanto pelo rigor formal, quanto pelo conteúdo extremamente violento, e mais sem fazer espetáculo da violência como faz tarantino no cinema, o livro é bem visual, mas conserva um grau de crueza até semelhante mas o universo que ela trata no livro é bem diferente daquele retratado pelo cineasta, o livro ja rendeu otimas discursões entre Tiago e eu, e espero que todos leiam para comentarmos mais... é realmente um primor, sinto que as vezes ela excede em alguns momentos mas sempre justifica os excessos. é realmente uma aula de literatura moderna!

beijos

Jadson