quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Era uma exposição de um artista...Na casa Brasil-França...Tinha uma instalação...cada pessoa entrava sozinha...Três cortinas escuras. Sala escura e uma opção: continuar ou voltar. Continuei. Saí tremendo da experiência. O coração aos pulos dentro de minha garganta, como não cabendo ali e também sabendo que não era uma boa saltar fora de meu corpo assim...Tremia. Busquei um assento. Sentei, mas não sem antes tirar os óculos.

Descobrir que sou alguém que se atira foi surpreendente. Que medrosamente vai para frente mesmo na escuridão, e que tateia, procura, mas que antes de qualquer escuridão, busca o entorno de si...eu busquei o meu entorno ali...E me vi a descobrir, a tocar cada vão de parede, a confiar em meus sentidos e depois me vi criança, testando a verdade e abri as três cortinas de volta sendo Nina. Essa de sempre e uma outra nova.

Nenhum comentário:

Postar um comentário