domingo, 12 de junho de 2011

“A MÚSICA É PARA A VIDA, NÃO PARA FAZER O MAL” (OU PORQUE A GENTE É ASSIM MESMO!)

“Transylvania” (2006) é um filme menor do diretor Tony Gatlif. Mas, mesmo assim, é um filme cigano e venoso. Como tal, empolga! E, enquanto eu buscava nele um canal de identificação (o amor, o amor!), minha mãe se empolgava aqui na sala. Só faltava ela rodopiar, que nem eu, quando estou entre meus amigos maracujanos. Deve ser genético... A cigana que está em mim veio dela! Não é por acaso, não é à toa...

Apesar de ser um filme menor, “Transylvania” me fez pensar em amigos: e, se Jadson Teles está distante (apenas fisicamente), os demais estiveram reunidos na madrugada de ontem para hoje. Américo e Wesley de Castro ficaram zanzando de um lado para o outro, Wesley Soares beijou na boca (assim me disseram), Tiago Oliveira tem a pele macia, Ninalcira Sampaio foi para casa de táxi (falando “Belzebu”, que nem eu) e Maicon foi-me finalmente apresentado em carne. Ao nosso redor, tinha música ruim e clientela de bar com chapeuzinho de vaqueiro. Tinham skatistas bonitos e fúteis e pimbas fúteis e não tão bonitos. Tinha gente, ora bolas! E gente é bom de ter perto!

No filme, uma guria grávida vai até a Romênia em busca do carinha que jura amar mais do que a ela mesma. Lá chegando, ele a dispensa: “eu fugi porque não te amo” e ela fica triste de amor. Veste-se de cigana e vaga pelas florestas, até encontrar um vendedor mambembe que lhe presenteará com um brinquedinho em formato de urso que canta. Trilha sonora original de Tony Gatlif, entre outros. E eu gosto de música, de dançar, de fazer montinho de gente e de passar a madrugada com meus amigos. Ave, ciganada!

Wesley PC>

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