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sábado, 2 de abril de 2011
Elis Regina - Me Deixas Louca
Quando caminho pela rua lado a lado com você
Me deixas louca
E quando escuto o som alegre do teu riso
Que me dá tanta alegria
Me deixas louca
Me deixas louca quando vejo mais um dia
Pouco a pouco entardecer
E chega a hora de ir pro quarto escutar
As coisas lindas que começas a dizer
Me deixas louca
Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague
Me deixas louca
Quando transmites o calor de tuas mãos
Pro meu corpo que te espera
Me deixas louca
E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas
Desaparecem as palavras
Outros sons enchem o espaço
Você me abraça, a noite passa
E me deixas louca
Adoro a sensualidade dessa música.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Doces Bárbaros - As Ayabás (76)
Eu nunca tinha visto esse vídeo dos Doces Bárbaros! Mas, vi e me emocionou deveras! Lindo demais. "Iansã comanda os ventos e a força dos elementos"! Não me sai da cabeça!
segunda-feira, 21 de março de 2011
Música, please!
Agradecer e abraçar (Fabiana Cozza)
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abracei o mar
É festa no céu, é lua cheia, sonhei
Abracei o mar
E na hora marcada Dona Alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pro mar
E nada pediu
Conversou com o mar
E nada pediu
E o dia sorriu...
Uma dúzia de rosas, cheiro de alfzema, presentes eu fui levar
E nada pedi
Entreguei ao mar
E nada pedi
Me molhei no mar
E nada pedi
Só agradeci...
Nós, por exemplo (Doces Bárbaros)
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abracei o mar
É festa no céu, é lua cheia, sonhei
Abracei o mar
E na hora marcada Dona Alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pro mar
E nada pediu
Conversou com o mar
E nada pediu
E o dia sorriu...
Uma dúzia de rosas, cheiro de alfzema, presentes eu fui levar
E nada pedi
Entreguei ao mar
E nada pedi
Me molhei no mar
E nada pedi
Só agradeci...
Nós, por exemplo (Doces Bárbaros)
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas nós
Por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Ecos imprecisos do que for preciso
Impreciso agora
Impreciso tão preciso amanhã
Nós, por exemplo, já temos Iansã
Nós, por exemplo, já temos Iansã
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas
Nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Do que quer que seja luz no cor-de-rosa
Cor na luz da brasa
Gás no que sustenta a asa no ar
Nós, por exemplo, queremos cantar
Nós, por exemplo, queremos cantar
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas nós
Por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Do que foi chamado de "a grande expansão"
Pé no chão da fé
Fé no céu aberto da imensidão
Nós, por exemplo, com muita paixão
Nós, por exemplo, com muita paixão
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas
Nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz...
Nós somos apenas nós
Por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Ecos imprecisos do que for preciso
Impreciso agora
Impreciso tão preciso amanhã
Nós, por exemplo, já temos Iansã
Nós, por exemplo, já temos Iansã
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas
Nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Do que quer que seja luz no cor-de-rosa
Cor na luz da brasa
Gás no que sustenta a asa no ar
Nós, por exemplo, queremos cantar
Nós, por exemplo, queremos cantar
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas nós
Por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Nós somos apenas vozes
Do que foi chamado de "a grande expansão"
Pé no chão da fé
Fé no céu aberto da imensidão
Nós, por exemplo, com muita paixão
Nós, por exemplo, com muita paixão
Nós somos apenas vozes
Nós somos apenas
Nós, por exemplo
Apenas vozes da voz
Somos nós, por exemplo
Apenas vozes da voz...
"E fui andando, voltei ao zero, um recomeço é uma forma de se encontrar..."
Hoje é segunda-feira 21 de março do ano de 2011. Segunda-feira chorosa diria eu que fui me despedir de meu grande amigo Jadson que partiu para Brasília agora há pouco. Para mim que tentei, depois do almoço dizer coisas que são indizíveis para alguém de quem gosto muito e me vejo cada vez mais apartada. Para mim que assisti, como despedida, junto a esse amigo que parte com viagem de volta já marcada (graças ao Deus do tempo) a um episódio da série Glee (episódio em que o pai de Kurt Hummel sofre uma parada cardíaca, fica em coma, enfim...). Para mim que, enfim sou dessas que choram. Ainda que seja assistindo a uma série musical de televisão. Para mim que reassisti Lua de Fel num momento tão específico de minha vida. Para mim que vi pela quadragésima vez Maria Bethânia em Amor, Festa, Devoção rasgando-se em interpretações belíssimas num palco forrado de rosas vermelhas.
Para mim que me admirei com essa mesma Maria cantando "Queixa" de maneira tão particular junto a Tiago, ontem.
Enfim, a segunda-feira é sim chorosa. Chorei no Circular Shopping 01, chorei no banheiro da UFS enquanto escovava os dentes e sorria ao mesmo tempo por ser capaz de cena tão melodramática bem à Almodóvar.
E depois de constatar que a segunda-feira era chorosa, constatei que também era como se fosse um tipo de motivo para um recomeço. E lembrei de um trecho de música que não sei onde nem com quem nem em que voz ouvi que diz a frase inicial: "...e fui andando, voltei ao zero, um recomeço é uma forma de se encontrar".
De alguma forma, considero essa segunda-feira um recomeço. Talvez um pouco como uma nova data de nascimento. E como todos os bebês que não choram, levam tapinhas no bumbum para chorar, eu, que já levei muita surra da vida, não poderia deixar de chorar no dia de meu nascimento.
Espero que seja sim um nascimento. Que eu me encontre nesse recomeço, pois sinto como que voltando ao zero. Outra vida nova em tão curto espaço de tempo.
*****
Não prometo amigo cuidar da saúde porque tenho horror a médicos. Vou tentando...em situações em que o pescoço coce e arda muito, por exemplo, numa situação aqui noutra ali, vou procurando essas figuras de branco, impessoais e estranhas que nos olha, diagnostica e manda embora em quinze minutos dizendo que a gente tem uma vida muito agitada e tem dermografismo. Mas, vou ficar bem, vou ficando bem, ainda que não saiba porquê nem para queê. Mas, vou indo...Se é assim que tem que ser...assim será.
*****
Queixa
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza
Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água
Ondas, desejos de vingança
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria
Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Amiga, me diga...
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Elza Soares - Do coccix ao pescoço
O ciúme dói nos cotovelos
Na raiz dos cabelos
Gela a sola dos pés
Faz os músculos ficarem moles
E o estômago vão e sem fome
Dói da flor da pele ao pó do osso
Rói do cóccix até o pescoço
Acende uma luz branca em seu umbigo
Você ama o inimigo
E se torna inimigo do amor
O ciúme dói do leito à margem
Dói pra fora na paisagem
Arde ao sol do fim do dia
Corre pelas veias na ramagem
Atravessa a voz e a melodia
Essa interpretação de Elza acaba comigo!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Sérgio Sampaio: "Hoje não"
Só porque é hoje: para o último dia do ano, eu canto, com esse que corta sempre o meu coração e que nessas sessões de bar: arrasa comigo. Nesse mesmo dia, nesse mesmo bar, Sérgio Sampaio cantando Pobre meu pai me faz chorar os choros de toda a minha vida e da que passou e da próxima também. Mas, só porque hoje é hoje, porque hoje é o último dia do ano, essa "Hoje não" cai bem para mim.
Hoje não
Hoje não tem nada disso, de ser feliz por aí
hoje eu não quero comicio, aqui
dentro de mim não existo, sinto que fui e parti
dos meus compromissos já me esqueci
hoje não tem nem perdão
nem pai, nem mãe, nem irmão
nada de ser guardião dos meus
hoje não tem solução e nem problemas também
nem rico, nem pobretão, nem vem
hoje não tem violão, não toco samba cançao
não quero nem discução, nem vem
hoje não tem nada disso, de ser feliz por aí
hoje não quero comicio aqui
dentro de mim não existo, sinto que fui e parti
meus compromissos já esqueci
hoje não tem nem perdão
nem pai, nem mãe, nem irmão
nada de ser guardiao dos meus
hoje não tem nem perdao e nem problemas também
nem rico, nem pobretao, ninguém, ninguém
hoje não tem violão, não toco samba canção
não quero nem discução!
nem vem, nem vem, nem vem!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Ressurreições, Jorge Mautner
Ressurreições
Jorge Mautner e Nelson Jacobina
Você foi pela estrada assim
Como quem não vai voltar
Quem fica é quem chora
Até se acabar
Minhas lágrimas se acabaram
Mas não a vontade de chorar
Te amei no dia em que te vi
Domando um bando de leões
Domando aquelas feras, conquistando os corações
Dizendo que o amor nunca morre porque tem ressurreições
Sete mil quartos secretos guardam um segredo
Só o amor, só o amor pode matar o medo
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Maria Bethânia - Sob Medida
Só porque é Maria. Só porque é Chico. Só porque eu amo música. Só porque adoro reforçar que soy brega si, si. Só porque estou feliz e aliviada por estar de férias e com TODOS os resultados das disciplinas em mãos. Só porque vou arrumar minhas malas para viajar. Só porque aqui eu posso me esparramar e falar que vou morrer de saudades. Só porque aqui posso falar que amo, que oeio, que sinto medos, que erro, que me equivoco, que tenho minhas razões comigo mesma e que sei (ainda que tantas vezes diga que não sei) que são razões singulares e que nem todos têm obrigação de compreendê-las (muito menos a mim). Só porque eu preciso do endereço de Jadson para mandar uma carta para ele de Montevidéu porque ele deu a idéia e eu adorei. Só porque eu adoro escrever cartas (e é por isso que meus e-mails são gigantescos). Só porque um monte de coisas daquela seara do não-dito que Tiago fala estão pulsando aqui dentro de mim bum-bum-bum-bum a todo momento. E essa letra é essa letra. Ops! E só porque esse DVD Maricotinha é fantástico. E só porque fiquei em dúvida entre postar essa música ou Maria recitando Pessoa (Caeiro) "Poema do Menino Jesus" no mesmo DVD.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Oxum
A água me contou muitos segredos. E noite dessas, foi o vento, viu?
Eu e água (Caetano Veloso)
A água arrepiada pelo vento
A água e seu cochicho
A água e seu rugido
A água e seu silêncio
A água me contou muitos segredos
Guardou os meus segredos
Refez os meus desenhos
Trouxe e levou meus medos
Grande mãe me viu num quarto cheio d'água
Num enorme quarto lindo e cheio d'água
E eu nunca me afogava
O mar total e eu dentro do enterno ventre
E a voz de meu pai, voz de muitas águas
Depois o rio passa
Eu e água, eu e água
Eu
Cachoeirinha, lago, onda, gota
Chuva miúda, fonte, neve, mar
A vida que me é dada
Eu e água
A água arrepiada pelo vento
A água e seu cochicho
A água e seu rugido
A água e seu silêncio
A água me contou muitos segredos
Guardou os meus segredos
Refez os meus desenhos
Trouxe e levou meus medos
Grande mãe me viu num quarto cheio d'água
Num enorme quarto lindo e cheio d'água
E eu nunca me afogava
O mar total e eu dentro do enterno ventre
E a voz de meu pai, voz de muitas águas
Depois o rio passa
Eu e água, eu e água
Eu
Cachoeirinha, lago, onda, gota
Chuva miúda, fonte, neve, mar
A vida que me é dada
Eu e água
A água
Lava as mazelas do mundo
E lava a minha alma
Lava minha alma
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Minha flor, meu bebê
Outro dia, estava eu falando da poesia escrachada de Cazuza. Falando do quanto gosto dessa coisa assim intensamente entregue dele. E ainda há pouco, conversando com Jadson, falei, entre tantas coisas (inclusive a recordação da última surra que eu havia levado de minha mãe aos 14 anos de idade já), eu falei dessa coisa que tantas vezes toma quem gosta de outra pessoa: a idéia de fingir que não sabe das coisas para o outro sentir o prazer de ensiná-la. E lembrei do verso dessa música que diz "e me fingir de burro pra você sobressair". Depois de tê-la citado, claro que ela não me saiu da cabeça. E esse fingimento é um fingimento nada sacana, bonitinho, feliz de se fazer quando se gosta. Sempre escrachadamente, claro! Com o acréscimo de que essa letra é bem "nega", do tipo: sempre enxergo Chico Buarque de avental e colher de pau na mão, com lindos e suplicantes olhos azuis quando ouço "Com açúcar, com afeto". E essa de amigos que dizem que se está louco ou que o outro é quem manda é algo clicheroso e adolescente e é algo "nega" assumir que sim, que é assim mesmo que as coisas acontecem e que assim também dá prazer...
Então, a letra:
Minha flor, meu bebê
Dizem que tô louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair
Dizem que tô louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
Dizem que tô loucoQue você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
E falam pro meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
domingo, 5 de dezembro de 2010
O escracho da poesia de Cazuza
Outro dia conversava com um amigo que disse não gostar da poesia de Cazuza. E disse que não gostava porque era uma poesia muito escrachada. Disse a ele que eu gostava. E que eu gostava justamente por ser uma poesia assim: escrachada. Meu amigo falou que jamais escreveria (se escrevesse) algo do tipo "sua piscina está cheia de ratos". E eu me lembrei de como foi importante cantar "dias sim, dias não/eu vou sobrevivendo sem um arranhão/da caridade de quem me detesta" em minha adolescência (a saber: o ápice de minha "revolta" era sentir isso que rola na música, quando discutia com minha mãe e achava que era assim que eu ia vivendo dia sim e dia não... Deus salve as mães! (risos de quem sabe que se um dia parir vai ter que lidar com moleque (ou moleca) se descobrindo, necessitando estar apartado de mim como uma forma de se reconhecer, para depois, enfim, saber que somos e temos, tantas vezes, tanto em comum...).
É justamente esse escracho de Cazuza que me cativa e fisga. Figuras como "Cansada com minhas meias três-quartos/rezando baixo pelos cantos/por ser uma menina má", "Mas ficou tudo fora de lugar/café sem açúcar, dança sem par/você podia ao menos me contar/uma história romântica" e "Confundo as tuas coxas com as de outras moças/te mostro toda a dor/te faço um filho/te dou outra vida pra te mostrar quem sou" são figuras escrachadas, explícitas, "exageradas" como um título de música sua, mas me rasgam. Se não me rasgam musicalmente (no que concerne a arranjos, melodia, técnicas, essas coisas das quais não entendo muito, mas que são mesmo primordiais), me rasgam no que diz respeito às letras. E já cheguei a pensar que é muito massa ser de um país onde temos um Cartola, um Noel Rosa, um Lupicínio Rodrigues, um Raul Seixas, um Chico Buarque, um Caetano Veloso e um Cazuza! E foi ele quem escreveu uma música que me serviu para acordar para a vida, quando eu era muito mais sonhadora do que de ir à luta. Aprendi a não ficar quieta, esperando e me sentindo mau com o mundo (e muitas vezes de mal com o mundo) ao ouvi-la algumas vezes em algumas situações (a saber: especialmente quando mudei de uma cidade do interior para Aracaju: não conhecia ninguém, achava estranho estar trancada dentro de casa, achava chato a impessoalidade das pessoas, sentia falta de um bocado de coisa, de pessoas, de lugares, de situações, de ações...sem saber que eu podia sim ressignificar tudo ao invés de ficar com cara de abortada esperando alguém que coubesse em meu mundo). Talvez eu faça uso meio auto-ajuda das coisas, meio terapêutico. Ou talvez só pareça assim pelo jeito que falo das coisas (livros, músicas), mas o fato é que, para minha adolescência, ouvir Cazuza, foi essencial. E foi essencial porque era tudo assim: escrachado.
P.S: mas, essa é a minha experiência com a poesia de Cazuza. Não houve discussão qualquer entre a gente sobre o assunto. Até porque cada um gosta e vive experiências com as coisas de maneira subjetiva. Só decidi escrever um post sobre algo e pronto. Mas, acho que ele sabe. Talvez não precisasse essa ressalva. Mas, vou deixá-la.
P.S: mas, essa é a minha experiência com a poesia de Cazuza. Não houve discussão qualquer entre a gente sobre o assunto. Até porque cada um gosta e vive experiências com as coisas de maneira subjetiva. Só decidi escrever um post sobre algo e pronto. Mas, acho que ele sabe. Talvez não precisasse essa ressalva. Mas, vou deixá-la.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Maria Bethânia - Show Drama 3º Ato (1973)
Lembrei-me, com toda a confusão, por falar em escândalo, de uma música que sempre achei engraçada:
Maria Escandalosa desde criança sempre deu alteração
Na escola, não dava bola
Só aprendia o que não era da lição
Depois, a Maria cresceu, juízo que é bom encolheu
E a Maria Escandalosa, é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa
Maria Escandalosa desde criança sempre deu alteração
Na escola, não dava bola
Só aprendia o que não era da lição
Depois a Maria cresceu, juízo que é bom encolheu
E a Maria Escandalosa, é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa
Hoje ela não sabe nada de História, de Geografia
Mas seu corpo de sereia dá aula de anatomia
E a Maria Escandalosa, é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa
Maria Escandalosa desde criança sempre deu alteração
Na escola, não dava bola
Só aprendia o que não era da lição
Depois a Maria cresceu, juízo que é bom encolheu
E a Maria Escandalosa, é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa
Hoje ela não sabe nada de História, Geografia
Mas seu corpo de sereia dá aula de anatomia
E a Maria Escandalosa, é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa
Maria é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa demais
Escandalosa é muito prosa, é mentirosa, mas é gostosa
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
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