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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Ressurreições, Jorge Mautner
Ressurreições
Jorge Mautner e Nelson Jacobina
Você foi pela estrada assim
Como quem não vai voltar
Quem fica é quem chora
Até se acabar
Minhas lágrimas se acabaram
Mas não a vontade de chorar
Te amei no dia em que te vi
Domando um bando de leões
Domando aquelas feras, conquistando os corações
Dizendo que o amor nunca morre porque tem ressurreições
Sete mil quartos secretos guardam um segredo
Só o amor, só o amor pode matar o medo
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Outro dia, eu estava com a mesa cheia de livros, havia acabado de escrever algo, estava com fome, descabelada, um pouco tonta da vida e um amigo meu chegou lá em casa. Passei um café, tomamos. Fui ficando mais calma, mais em conexão com o mundo, e daí falávamos algo de que eu não me recordo, mas eu dizia algo assim: "Não, eu não posso, não agora que...". Parei e disse: "Não sei...". E aí ele me respondeu: "Logo agora que você está transformando dor em conhecimento". E apontou para os livros muitos espalhados.
Entendi que ele me entendia muito não ali naquela situação, pois eu sabia disso há muito tempo. Ele me sabe cada vez mais. Até quando eu mesma não sei. Ele compreendeu que eu via nos livros uma saída. E a paixão pelos livros tem muito também a ver com dor e solidão. Me aproximei muito mais dos livros com a partida da pessoa mais importante de minha vida.
Hoje, eu e esse amigo, assistimos a um filme belo. Ainda não dá para falar no filme. Foi há bem poucas horas. O protagonista: uma criança. Um pouco eu, um pouco ele, um pouco um outro amigo nosso. E eu falei: "Não! Não pode alguém ter misturado eu, você e ele assim num personagem e jogar num filme!".
Foi especial a tarde hoje. E como eu precisava. E como eu sei que você precisava. A gente sabe das coisas. E muitas delas a gente nunca diz. E quando a gente nunca diz é porque a gente é grande e esquece de "viajar" e de entender que 3 x 9 é igual a 3. Isso tem uma explicação fantástica no filme que a gente viu quase nestante, né? E qualquer semelhança,a caba nãos endo mera coincidência: somos péssimos com os números. E a dificuldade de entender que a + a = 2a? kkkkkkkkkkkkkk!
Entendi que ele me entendia muito não ali naquela situação, pois eu sabia disso há muito tempo. Ele me sabe cada vez mais. Até quando eu mesma não sei. Ele compreendeu que eu via nos livros uma saída. E a paixão pelos livros tem muito também a ver com dor e solidão. Me aproximei muito mais dos livros com a partida da pessoa mais importante de minha vida.
Hoje, eu e esse amigo, assistimos a um filme belo. Ainda não dá para falar no filme. Foi há bem poucas horas. O protagonista: uma criança. Um pouco eu, um pouco ele, um pouco um outro amigo nosso. E eu falei: "Não! Não pode alguém ter misturado eu, você e ele assim num personagem e jogar num filme!".
Foi especial a tarde hoje. E como eu precisava. E como eu sei que você precisava. A gente sabe das coisas. E muitas delas a gente nunca diz. E quando a gente nunca diz é porque a gente é grande e esquece de "viajar" e de entender que 3 x 9 é igual a 3. Isso tem uma explicação fantástica no filme que a gente viu quase nestante, né? E qualquer semelhança,a caba nãos endo mera coincidência: somos péssimos com os números. E a dificuldade de entender que a + a = 2a? kkkkkkkkkkkkkk!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Atenção ao sábado
Certa feita, conversando com uma amiga muito querida, ela me falava sobre manias, sobre idiossincrasias...Falou dos sábados... e eu me lembrei desse texto de Clarice. Estávamos "altas" e não o encontrei na hora...mas, agora, vai o texto, viu?
"Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
Domingo de manhã também é a rosa da semana.
Não é propriamente rosa que eu quero dizer".
O texto está no livro "Para não esquecer".
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O trem azul
Sabe aquela música do Lô Borges, o Trem azul?
Não sai da minha cabeça.
Você na cabeça
Um sol na cabeça...
Uma sensação tão boa. De lembrança boa. Ouvi essa música no domingo de manhã. Acordando na Ribeira. Com a promessa de subir e descer e encontrar cachoreiras. Trilha.
E a promessa se cumpriu. E o dia foi tão bom.
O caminho. A paisagem. A volta para casa. A diamba. A preparação do almoço. Todos juntos. Cortando tomates, o cheiro de alho e óleo. Cheiro de mãe. De mãe cuidando da gente.
A larica. A espera para a lasanha ficar pronta. A fome matada e morrida.
A idéia de conexão com a natureza.
Música. Risadas.
Depois, imagem e ação. No limite. Com um timer. E a demora para a gente compreender. Os acertos das regras. Os grupos. A cumplicidade na hora da merda. Os pinos quebrados e o silêncio amigo.
As mímicas. Os desenhos. A agonia. Dois contra três. A parcimônia de um a angústia de nós outros todos.
A vitória do time deles.
Acontece. Os três venceram e todos nós ganhamos um dia feliz, leve, divertido.
A noite, lamentavelmente: peidamos.
Rimos. E já era força o que fazíamos. Para sermos mais íntimos, mais meninos, mais pequenos.
E fomos. E somos.
Somos pequenos, pequenos.
Tudo isso passa. Passará.
Aproveitemos.
domingo, 1 de agosto de 2010
Feliz Agosto!
Hoje é dia primeiro de agosto.
Nem tinha me dado conta disso.
É mês de cachorro louco e, esse ano, tem sexta-feira 13.
Aqui chove e eu tenho dor de cabeça.
Quero muito voltar para Aracaju, ver os amigos, contar novidades e ouvir todas as deles.
Um abraço forte para eu me sentir em casa de novo. Os risos de Jadão. Tiago e suas ausências. As risadas de PC. Os olhos de Soares. A cumplicidade e loucura de Tatola.
Saudade. Saudade. Saudade.
Começo já a uivar...
Nem tinha me dado conta disso.
É mês de cachorro louco e, esse ano, tem sexta-feira 13.
Aqui chove e eu tenho dor de cabeça.
Quero muito voltar para Aracaju, ver os amigos, contar novidades e ouvir todas as deles.
Um abraço forte para eu me sentir em casa de novo. Os risos de Jadão. Tiago e suas ausências. As risadas de PC. Os olhos de Soares. A cumplicidade e loucura de Tatola.
Saudade. Saudade. Saudade.
Começo já a uivar...
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segunda-feira, 26 de julho de 2010
Kagolândia vem aí... Aguardem!
Pessoas, cabe aqui uma ligeira explicação quanto ao título do post: prometo-lhes uma série de escrevinhança divertido-poético-filosófica homônima.
Não dá para explicar muito, pois são nove e meia da manhã e eu vou viajar logo mais às 11:30h.
Além do que estou com grandes e muitas idéias para a série (em especial títulos para a mesma), porém sem inspiração para principiar a escrevê-las.
Ainda devo confessar que uma vez desenvolvida a tal idéia, a mesma se deu a partir de uma conversa profunda com Tatiana Hora sobre TPM, idiossincrasias, viagens e...(ai, que não me seguro) coisas do tipo "cagando com a turma da Mônica".
Enfim, já estou com saudades dos amigos queridos, mas espero aproveitar bastante o Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual assistindo muito Pasolini e vendo o que é que Lucrécia Martel tem para me falar...
Que venha Salvador, então!
Não dá para explicar muito, pois são nove e meia da manhã e eu vou viajar logo mais às 11:30h.
Além do que estou com grandes e muitas idéias para a série (em especial títulos para a mesma), porém sem inspiração para principiar a escrevê-las.
Ainda devo confessar que uma vez desenvolvida a tal idéia, a mesma se deu a partir de uma conversa profunda com Tatiana Hora sobre TPM, idiossincrasias, viagens e...(ai, que não me seguro) coisas do tipo "cagando com a turma da Mônica".
Enfim, já estou com saudades dos amigos queridos, mas espero aproveitar bastante o Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual assistindo muito Pasolini e vendo o que é que Lucrécia Martel tem para me falar...
Que venha Salvador, então!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Mnemosine
Estou a estudar a Memória. Na verdade, estou tentado, a duras penas, compreender o livro Matéria e Memória, de Henri Bergson.
Livro que considero bonito. Leio passagens que dizem poeticamente do tempo, da duração, das imagens, da intuição.
Sua filosofia surgiu do fato de ele ter-se posicionado contrariamente ao acento cientificista do positivismo que se desenvolveu nos séculos XIX e XX.
A noções de que passado, presente e futuro formam um uníssono, de que um necessita do outro para ser duração e, assim, duração não ser um momento estático, mas sim ser movimento, mudança, contingência. Mudar, aqui, querendo dizer devir, significando que nunca nada é idêntico a si mesmo e que tudo se transforma constantemente em algo distante de si.
Não sei se estou compreendendo de maneira correta... São as primeiras leituras, é a fase do tatear um texto, de desvendar conceitos...
Mas, também é só a primeira fase de um longo trabalho. Outros textos para fazer exegese. Outros autores para eu adentrar no mesmo processo de desvendamento, de luta, corpo-a-corpo...
Bergson, Paul Ricoeur, Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Ecléa Bosi e tantos outros, agora, em minha cabeceira, em minhas anotações, em minha vida, organizando conceitos, solidificando-os, fragmentando-os... Como se não me bastassem os pensamentos, as lembranças sempre presententes desde sempre, a minha ligação com o rio de frente à minha janela da infância, rio dos banhos proibidos, mas nunca das memórias esquecidas.
Rio com nome de santo. São Francisco. O velho Chico de minha vida. Banhar-me naquele rio era subversão para uma mãe que perdera o irmão para as águas bravias de um outro rio. Mas, rio é rio. E as águas enganam. Carregam.
E era justamente isso. O carregamento o que me encantava. O devir. O fluir das águas. Quantas vezes o vi, ao velho chico, carregar pedaços de árvores, em suas enchentes, as águas barrentas significavam isso. Para mim, criança ouvindo tudo que falavam os adultos, para mim era o rio prenho. Ouvira que estar prenha era carregar memino dentro da barriga.
O rio que era a natureza, carregava coisas da natureza dentro dele. A barriga era a correnteza. Exposicão.
Quando vim-me embora, o rio ficou. Ficou dentro de mim. Pregado em meus olhos. Olhos que nunca mais amanheceram e o olharam. A ele e à árvore querida defronte da janela dos acordares.
São tantas as lembranças, as imagens... São tantos os rios dentro de mim.
E agora a memória virou o meu tema.
Conceituada memória.
Que eu nunca a torne acadêmica no sentido ruim.
Trabalhando memória insistentemente como venho fazendo, pus-me, muito mais fortemente a lembrar-me das pessoas que por minha vida passaram.
Lembrei-me de três queridas amigas de infância. Busquei-as em meio eletrônico. Encontrei-as. Enviei-lhes mensagens.
Recebi notícia de uma delas, a mais íntima, por sinal, instantaneamente. E-mail, MSN, orkut, Sonico, Facebook.
Tem uma loja de vidros. Hoje.
Achei bonito isso de trabalhar com vidros. Vidro é transparência. Reflexo. Iluminura.
Adicionei-a.
Vou esperar contato.
Talvez esteja esperando contato comigo mesma. Pois, que ando perdida por esses tantos rios.
E, hoje, nós não somos as mesmas, não é mesmo?
mas, como me lembro do quintal da casa dela. Do caminho que eu fazia de minha casa para a casa dela. Sempre para dividir um segredo.
Lembro-me de tanta coisa!
Como eu era uma criança e uma pré-adolescente estranha já.
lembro-me, agora, nesse instante-já, de um outro amigo. Mais recente. Por quem nutro carinho especial també. Ele é do Maranhão. Enquanto esteve aqui, quando fomos para o mangue, em passeio integrador com a mãe-natureza ( a diamba por lá era muito mais diamba, os cheiros no mangue muito mais adocicados por conta da diamba) e depois tomamos banho de rio e de mar, na ordem inversa, lembro-me de que ele me falou que tomar banho de rio e de mar era necessário para que tirássemos a "coíra". Coíra era a "carraspana " falada por minha mãe de influências pernambucanas.
Queria, agora, ter nove anos de idade. Qual era mesmo a idade que eu tinha quando presenciei a maior enchente (da minha vida) do rio São Francisco?
Eu era miúda. Mas, não tanto. Pegávamos piabinha de mão. Molhando a farda da escola. As amigas desse tempo não eram essas de agora. Eram Carlinha, Melissa...não lembro o nome das outras. Lembro-me de nossas risadas, de nossa aventura na enchente e dos senmões que cada uma de nós levou de nossas mães.
A minha, viva à época, tinha sempre seus grandes olhos verdes em cima de mim. Por horas eram amorosos, mas outras, eram furiosos. Igual a esse dia e a um outro (a história do vestido azul) que conto numa outra oportunidade.
Queria lavar-me nesse rio. O da minha memória. Para tirar coíra, para me livrar das carraspanas.
Já é hora. Eu sei.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
Epifania, Literatura, Besteira e Gargalhada - quase uma paródia de um texto espetacular de Tiago esse título, não?

Desde os doze anos de idade eu fui fisgada pela escritura de Clarice Lispector. Nada intelectual. A coisa se deu da maneira mais táctil e sensível possível. Deparei-me com Água Viva e o li no quintal de casa. Ao terminar o livro eu sabia que um eu feminino escrevia para um tu masculino. Que esse eu era pintora e agora lidava com as palavras e que sentia o domingo parecido como eu sentia.
Eram as impressões de uma menina de doze anos.
Não larguei mais Clarice e as relações foram se dando sempre de maneira mais complexa. Até que decidi fazer o curso de Letras.
A relação com a obra da minha então escritora preferida não mudou. Continuava amorosa. Ela não era meu objeto de estudo e quando o foi, não me afastei. Pelo contrário, a aproximação era sempre e cada vez mais significativa.
Por esse motivo, deixei-a guardada só para mim e estudo hoje uma outra escritora que me emociona muito especialmente com a escritura do livro que se fez objeto do projeto de Mestrado. Ela é Alina Paim e o lviro é A sétima vez.
Acho que não consigo estudar de maneira mecânica. Para mim se faz necessário haver paixão.
A obra de Clarice Lispector e a de Alina Paim são plenas de construções linguísticas próprias, reforçadas por uma estrutura sintática peculiar, capaz de, simultaneamente, encantar e envolver o leitor em um universo linguístico e poético renovando conceitos de leitura.
Sabia eu que as obras de Lispector geralmente focam a epifania, traduzida em momentos de revelação, em que determinado personagem se defronta com a verdade.
Aliás, esse foi o tema da monografia que escrevi para concluir o terceiro período do curso (estranho, não é? Mas, foi isso mesmo: à época, não rolava TCC no curso de Letras aqui na UFS e fizemos monografia como uma tipologia textual na disciplina Produção de texto III).
Não me envergonho do que escrevi, uma vez que eu era semi-caloura à época.
A vida continuou. Os períodos foram se sucedendo. Concluí o curso e hoje estudo essa outra autora, sob um outro viés: o viés da memória.
Daí que de repente pensei: não é que há e muito de epifania nesse A sétima vez?
Também Teodoro (personagem principal do livro) é exposto a um acontecimento, que ele denomina de fenômeno, que muda sua vida, que o faz conhecer um tipo de verdade. Apesar de que todo seu envolvimento com esse tal fenômeno está ligado á duras questões como a Ditadura Militar brasileira, etc.
Não vou desenvolver à exaustão esse pensamento. Talvez ainda o faça por gosto para apresentar algum trabalho.
Agora, só fico mesmo feliz com o descortinar do pensamento à caminho da padaria.
Hoje já vivi ápices de sentires (vulgo raiva mesmo). Agora, me diverti para caramba com uma última espiadela no que mais me chateou e ri. Ri. Ri muito e tanto, que lembrei-me dessa denominação: epifania.
O descortinar de uma verdade. Um momento que transforma. Não aplica-se ao que citei agora que me fez rir, mas sim às duas escritoras.
E, assim, fico feliz de verdade.
Termino o dia às gargalhadas com a besteira que me fez rir de verdade e à bessa e feliz em ter percebido essa ligação entre duas grandes escritoras que estão comigo sempre.
E, assim, fico feliz de verdade.
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domingo, 6 de junho de 2010
PORQUE EU É QUEM TENHO QUE ME SENTIR AGRADECIDO!
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