quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O trem azul

Sabe aquela música do Lô Borges, o Trem azul?
Não sai da minha cabeça.

Você na cabeça
Um sol na cabeça...

Uma sensação tão boa. De lembrança boa. Ouvi essa música no domingo de manhã. Acordando na Ribeira. Com a promessa de subir e descer e encontrar cachoreiras. Trilha.
E a promessa se cumpriu. E o dia foi tão bom.

O caminho. A paisagem. A volta para casa. A diamba. A preparação do almoço. Todos juntos. Cortando tomates, o cheiro de alho e óleo. Cheiro de mãe. De mãe cuidando da gente.

A larica. A espera para a lasanha ficar pronta. A fome matada e morrida.

A idéia de conexão com a natureza.

Música. Risadas.

Depois, imagem e ação. No limite. Com um timer. E a demora para a gente compreender. Os acertos das regras. Os grupos. A cumplicidade na hora da merda. Os pinos quebrados e o silêncio amigo.

As mímicas. Os desenhos. A agonia. Dois contra três. A parcimônia de um a angústia de nós outros todos.

A vitória do time deles.

Acontece. Os três venceram e todos nós ganhamos um dia feliz, leve, divertido.

A noite, lamentavelmente: peidamos.

Rimos. E já era força o que fazíamos. Para sermos mais íntimos, mais meninos, mais pequenos.

E fomos. E somos.

Somos pequenos, pequenos.

Tudo isso passa. Passará.

Aproveitemos.

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