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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hoje acordei com D. W. Griffith.



Quando acordei o dia estava chuvoso. Chovia lá fora. Abri a janela e senti um leve frio.

Lembrei que estava em dívida com um filme: A Inocente Pecadora(1921) de D.W. Griffith. Não deu outra sentei na cama e coloquei o filme no aparelho de DVD.

Ultimamente tenho me ocupado a ver os filmes que concorrem ao Oscar 2011, pois como todos sabem sou daqueles que ainda conserva o mau hábito de prestigiar essa premiação. Bem, diante de tantas obras medianas que estão no pário esse ano, nada como um autêntico e potente filme americano, carregado de ideologia e consolidando um modo hegemônico de narrativa fílmica.

A Inocente Pecadora é um filme absoluto , desde a narrativa com a magnífica montagem paralela e com o sistema melodramático estrutural, com uma direção perspicaz, ousada, desafiadora e revolucionária de Griffith, atuações dignas e impressionantes. Lilian Gish se tornando o primeiro mito fêmeo da história do cinema, sequencias alucinantes como a do rio congelado e um roteiro pra lá de atual.

Impactado depois da excelente sessão, fui tomar um banho e comer miojo com pimentão.

Bom dia....

Jt

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tudo pode dar certo: feliz ano-novo!


Qual o balanço do ano-velho? O que você pode dizer que aprendeu com o ano que vai acabando? Eu responderia: que não aprendo nunca! Essa é a lição: eu nunca aprendo nada com ano nenhum. E lembrava fortemente do filme de Woody Allen, o Tudo pode dar certo. A minha vida, muitas vezes, é aquilo: enquanto pulo da janela para me suicidar por ter sido abandonada por um amor, caio em cima de uma linda e interessante mulher, que por sinal é a da minha vida naquele momento. E todos juntos comemoramos o ano-novo que surge...Mas, eu estou ali: estranhamente conversando com quem não existe, é invisível, o extra-quadro, o possível público de uma encenação que é a vida de todos nós...quem sabe é com quem já foi e continua ali, perto de mim, invisível e presente sempre? Sei lá de nada! Só sei que com bom humor, nos dias de cão, com hipocondrias e com bebedeiras ou de cara limpa, seja como for: Tudo pode dar certo, incrivelmente.






quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Outro dia, eu estava com a mesa cheia de livros, havia acabado de escrever algo, estava com fome, descabelada, um pouco tonta da vida e um amigo meu chegou lá em casa. Passei um café, tomamos. Fui ficando mais calma, mais em conexão com o mundo, e daí falávamos algo de que eu não me recordo, mas eu dizia algo assim: "Não, eu não posso, não agora que...". Parei e disse: "Não sei...". E aí ele me respondeu: "Logo agora que você está transformando dor em conhecimento". E apontou para os livros muitos espalhados.
Entendi que ele me entendia muito não ali naquela situação, pois eu sabia disso há muito tempo. Ele me sabe cada vez mais. Até quando eu mesma não sei. Ele compreendeu que eu via nos livros uma saída. E a paixão pelos livros tem muito também a ver com dor e solidão. Me aproximei muito mais dos livros com a partida da pessoa mais importante de minha vida.


Hoje, eu e esse amigo, assistimos a um filme belo. Ainda não dá para falar no filme. Foi há bem poucas horas. O protagonista: uma criança. Um pouco eu, um pouco ele, um pouco um outro amigo nosso. E eu falei: "Não! Não pode alguém ter misturado eu, você e ele assim num personagem e jogar num filme!".

Foi especial a tarde hoje. E como eu precisava. E como eu sei que você precisava. A gente sabe das coisas. E muitas delas a gente nunca diz. E quando a gente nunca diz é porque a gente é grande e esquece de "viajar" e de entender que 3 x 9 é igual a 3. Isso tem uma explicação fantástica no filme que a gente viu quase nestante, né? E qualquer semelhança,a caba nãos endo mera coincidência: somos péssimos com os números. E a dificuldade de entender que a + a = 2a? kkkkkkkkkkkkkk!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os retirantes de Portinari

Ontem assisti a um filme do Rosemberg Cariry, chamado O caldeirão da Santa cruz do esquecimento. Vi uma breve apresentação do livro de Cláudio Aguiar, chamado Caldeirão. Estive em contato com uma história que nos é negligenciada. Aqui tão nossa vizinha. Num tempo nem tão longe de nós. Tudo isso me fez lembrar de Wesley Pereira de Castro falando sobre O quinze. Estupefato. E a gente falando de sertão e de amor tão rápido em frente a UFS. Saudades.
Tudo isso e a palavra exagero que elegi hoje para falar asneiras.
Carnificina. Violência. Injustiça. Tudo isso são flashes em minha cabeça. E vi essa tela de Portinari no filme. E as vozes. E as orações. As feiras. As velhas. A memória.
Existem exageros bons. Existem exageros ruins. O fato é que não dá mais para não saber das coisas. Para se esquivar para dentro de si de maneira egóica. Claro que não há porque nem como nos desapartarmos de nós. Mas, é preciso ver, ouvir o outro.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Está aí um filme do qual gosto muito: Lola,  do cineasta Fassbinder.

Mas, não vou falar no filme. Nem na personagem.
Quis a imagem não sei explicar por que motivo. Não é necessário haver motivos.

Se eu fosse pensar ou falar em algum filme, falaria na sensação de Céu de Suely.
Quero o lugar mais longe, agora.
Sempre isso, né?

Talvez eu escrevesse como o cara no filme No decurso do tempo: é preciso mudar tudo...
Não quero concluir as frases, as coisas hoje.

...

Preciso me comunicar e logo o cansaço me toma...

Psiu!