Em matéria de mei doido
Eu me sinto mais ou menos
Dei com as palavras no palco
Feito um Biu de paletó
Severino pra platéia.
Usei palavras plebeias
Que nunca puderam entrar
Em discurso ou poesia.
Palavras soltas, baldias
Daquelas só disponíveis
Nas últimas nuvens do céu.
Conversei com flamboaiãs
No puro flamboaianês.
Despejei cachos de lágrimas
Pros versos de Assaré.
Beijos de rapadura
Pro vozeirão de Luiz
Sofri adivinhaduras
No sertão do pensamento.
Senti, naquele momento
Que isso era um fazimento
Democrático feito jeans.
Sem rodeio e sem pantins
Sem nhenhenhém, sem besteira
Fiz de velhas cuscuzeiras
Um gordo baú de flandre
Forjado em Campina Grande
Com três tons de serventia:
Deixar minha poesia
Meu verso e meu converseiro
Com textura cor e cheiro
Do cuscuz do dia-a-dia.
(Jessier Quirino)
P.S.: Lembro-me de quando estive em Brasília, uma garota, de repente falou em cuscuz. Era tarde da noite. E ficamos querendo comer cuscuz. Cheguei a sentir o cheiro do cuscuz. A boca salivando. A memória também é olfativa.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Da coisa pública
Meu celular está quebrado. Não ouço as pessoas, apesar de elas me ouvirem muito bem quando me ligam ou quando eu ligo para elas.
E entre ontem e hoje eu precisava urgentemente resolver um assunto que não é simples. Envolve muitas outras coisas. Sentimentos. Os dias têm sido difíceis há tempos por conta disso. É tocar numa ferida que não se fechou ainda.O processo de transportar os ossos de minha mãe do cemitério daqui para o cemitério da cidade de Propriá é um assunto que fragiliza e me coloca diante de um mundo duro, que se importa apenas com dinheiro e onde questões de vida e de morte viram meros comércios.
E entre ontem e hoje eu precisava urgentemente resolver um assunto que não é simples. Envolve muitas outras coisas. Sentimentos. Os dias têm sido difíceis há tempos por conta disso. É tocar numa ferida que não se fechou ainda.O processo de transportar os ossos de minha mãe do cemitério daqui para o cemitério da cidade de Propriá é um assunto que fragiliza e me coloca diante de um mundo duro, que se importa apenas com dinheiro e onde questões de vida e de morte viram meros comércios.
O fato é que entre ontem e hoje precisei usar o telefone para falar com taxista para fretar carro, para falar com as pessoas responsáveis pelos dois cemitérios das duas cidades. E tudo isso em frangalhos, mas tendo que ficar forte, pois deve-se engolir os choros para falar com essas pessoas...Afinal de contas, é o dia-a-dia delas e elas não compreendem muito bem.
Não tendo telefone fixo, precisava de orelhões. E eis que começaram os martírios adicionais. Em quase todos os orelhões que fui, no centro da cidade, quase nenhum deles funcionava. Depredação total.
A cada tentativa, eu me sentia mais desamparada. A sensação era essa. Desamparo. Enfim, consegui resolver depois de oito tentativas.
Quando entrei no ônibus para voltar para casa, notei chicletes no lugar onde as pessoas se apóiam, na barra onde os passageiros colocam as mãos. Imaginei o quanto deve ter parecido divertido ou "coisa de gente revoltada" para quem fez aquilo.
As pessoas já não se incomodam com as outras há tempos. Mas, o processo já tem ficado acéfalo. Orelhões públicos, barras de ônibus são coisas que todos nós usamos. Inclusive as pessoas que depredam podem precisar um dia, uma noite, numa ocasião qualquer. Ainda que isso possa parecer difícil de acontecer para elas.
Mas, o sentimento de ser super-homem, super-mulher, super-humano tem sido cada vez mais forte. O que fazer? Enquanto as dores forem de cada um e pronto, será sempre assim. Processo crescente de acefalia, depois de um já conretizado processo de petrificação do coração...
Saber
Sabia que se o pegasse naquela esquina o partiria em dois
Cortou caminho
Era cedo para polemizar população tão pequena
Casou-se com linda mulher, fez-lhe filhos grandes, bonitos
Mas, nunca deixou de saber que se encontrasse com aquele na esquina,
O partiria em dois.
Porém, o que cortava sempre era mesmo o caminho.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Memória, tempo, sistema, constatação?
Ainda estou elaborando essa minha ida à cidade da infância.
Vi algumas pessoas queridas. Soube notícias de tantas outras.
Constatei uma coisa triste: muitas de minhas amigas, colegas de escola, casaram-se e foram "maltratadas" (palavra mais comum de se ouvir nas conversas) pelos maridos. Quase todas tiveram filhos. Umas separam-se, outras ainda não...
O fato é que percebi a permanência de um sistema acabrunhado, preconceituoso, opressor, contrário às diferenças, contrário aos direitos da mulher.
Vou elaborar muito tudo o que vivi em dois dias.
"Tempo amigo, seja legal, conto contigo, pela madrugada..."
Vi algumas pessoas queridas. Soube notícias de tantas outras.
Constatei uma coisa triste: muitas de minhas amigas, colegas de escola, casaram-se e foram "maltratadas" (palavra mais comum de se ouvir nas conversas) pelos maridos. Quase todas tiveram filhos. Umas separam-se, outras ainda não...
O fato é que percebi a permanência de um sistema acabrunhado, preconceituoso, opressor, contrário às diferenças, contrário aos direitos da mulher.
Vou elaborar muito tudo o que vivi em dois dias.
"Tempo amigo, seja legal, conto contigo, pela madrugada..."
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Notícias de uma paz particular?
Estou numa lan hause...em Propriá...bem perto do Velho Chico. Já o olhei de soslaio, enquanto vinha aqui para falar urgente com Rogério. Vim resolver problemas. Mas, claro que olhei bem a gurizada saindo da Fundação Bradesco e me vi entre eles. Pequeninha, loirinha, presepeira, tímida...criança ainda.
Depois qu resolver tudo: vou dar uma olhada gingantesca no rio de minha infância. Vou passar também em frente à casa da minha meninice e vou dar um abraço na minha melhor amiga de infância: acabamos de marcar isso.
Depois qu resolver tudo: vou dar uma olhada gingantesca no rio de minha infância. Vou passar também em frente à casa da minha meninice e vou dar um abraço na minha melhor amiga de infância: acabamos de marcar isso.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sentimental bairrismo ou necessidade de re-conhecer?
Hoje estou sentimental (e bairrista?). Vontade de haver um poeta para cantar essa minha terra. Tão misturada. Tão contraditória. Tão dentro de mim. Gosto de pisar nesse chão. Mesmo que eu fale, tantas vezes mal. Hoje vi um homem carregando um boi pela feira, pelo centro de uma cidade do interior. Crianças de uma escola, na hora da recreação, cantaram: "Boi, boi, boi, boi da cara preta/ pega essa menina que tem medo de careta...
Ontem, vi um velhinho, corcunda, andando quase emborcado...
As caras tão marcadas. As velhas com coques na cabeça. As motos e os cavalos convivendo num mesmo espaço caótico, entremeeiro, nonsense.
Quero muito poder ainda viver os muitos lugares daqui de Sergipe. As cachoeiras da Ribeira, as praias em Pirambu, as cidades, a região da Grota do Angico que me encantou tanto quando fui lá: a carvalhada, as pessoas que carregam o mito de Lampião como parte de suas histórias de vida.
E, tanta coisa que nem posso falar/descrever pelo fato de eu ter 28 anos e conhecer tão pouco ou mesmo não conhecer nada.
E, acho que por isso, tantas vezes para mim é fácil me encantar com outras terras, outros lugares que não esse aqui tão vivo, tão pulsante, tão latente e tão despercebido.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Números e constelações em amor com uma mulher
As pessoas em Aribiali adoram os números. Calculam. Leem e discutem a Teoria dos Números. Carregam consigo máquinas calculadoras. Fazem contas complexas.
Ensinam uns aos outros a dureza das regras, os caminhos para alcançar os resultados exatos.
Lidam com o incógnito da vida.
O x quase nunca é o maior problema.
Raramente dizem bom dia.
E os romances e a poesia são coisas para os loucos de letra.
A arca e o deserto, Noé, Quixote, o vinho, são indignos elementos nas plagas de Aribiali.
P.S.: adoro muito a tela e o nome da tela em tela (risos): Números e constelações em amor com uma mulher, de Joan Miró, do ano de 1941.
sábado, 19 de junho de 2010
Dos lugares - Zicartola
Em Buraco (apelido carinhoso de nossa querida cidade), é comum reclamarmos que não há um lugar para irmos. Os lugares são ou elitizados ou alocam eventos que começam muito tarde da noite e, por esse motivo, torna-se de difícil acesso para quem não tem carro ou, no mínimo, carona certa.
Os domingos em Buraco são entediantes, os sábados mal-aproveitados, etc.
Como havia postado algo sobre o grande Cartola, não resisti e busquei um vídeo para mostrar um pouco do que foi e do significado do restaurante Zicartola: espaço onde havia excelente comida, pois Zica cozinhava muito bem, e excelente música, a saber, foi lá que teve nascimento a carreira de Paulinho da Viola!
Um trecho dessa história segue abaixo, retirado do livro "Paulinho da Viola, sambista e chorão", de João Máximo:
“(...) Zicartola, restaurante que Angenor de Oliveira, o Cartola, iluminado compositor, e sua mulher Zica, exímia cozinheira, abriram no sobrado da Rua da Carioca, 53. O restaurante foi uma espécie de extensão das reuniões que se faziam em outro local, o segundo andar da Rua dos Andradas, 81, onde funcionava a Associação das Escolas de Samba e onde Cartola e Zica viveram por algum tempo, ele como vigia de todo o prédio. Cartola – depois de longo sumiço que levara quase todo mundo a supô-lo morto – fora redescoberto por Sérgio Porto enquanto lavava carros em Copacabana. Para Sérgio, aquele negro magro, de nariz estranho, tumoroso, era o personagem principal das histórias que o tio Lúcio Rangel lhe contava, ilustradas por sambas admiráveis. Redescobrir o ‘falecido Cartola’ foi como dar vida a uma lenda. E Sérgio, cronista mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta, teria todo o direito de gabar-se disso até o fim de seus dias.
O que se passou na Rua dos Andradas foi assim como se o Brasil quisesse recuperar o tempo perdido sem a música de Cartola. Pois era justamente para ver e ouvir Cartola que iam lá incontáveis sambistas, de início os mais ligados à tradição, como Zé Kéti e o jovem Élton [Medeiros]. (...) Zé Kéti aproximou-se de Cartola porque este tinha uma idéia: organizar um conjunto de samba a ser batizado de A Voz do Morro (...) O (...) conjunto – formado entre outros por Cartola, Nélson Cavaquinho, Jair do Cavaquinho, Nuno Veloso, Zé Kéti e o jovem Élton – não passou da idéia. O que não impediu que aquelas reuniões musicais ganhassem fama. Em pouco eram prestigiadas não só por representantes da bossa nova, como Carlos Lyra e Nélson Lins e Barros, mas por gente de outras cidades, outros estados, fazendeiro fretando avião a fim de levar seu povo para conhecer Cartola. Resultado: o sobrado ficou pequeno para tanta gente. Por isso Eugênio Agostini, um empresário louco por samba, deu a Zica a idéia do restaurante. Ele e os pri
mos Renato e Fábio seriam seus sócios, naturalmente bancando os gastos iniciais. Os pratos dela e os sambas de Cartola haveriam de fazer o resto. Que ela mesma procurasse o lugar para a nova casa. Andou, andou e achou o sobrado da Rua da Carioca.
mos Renato e Fábio seriam seus sócios, naturalmente bancando os gastos iniciais. Os pratos dela e os sambas de Cartola haveriam de fazer o resto. Que ela mesma procurasse o lugar para a nova casa. Andou, andou e achou o sobrado da Rua da Carioca.
O Zicartola duraria pouco, apenas 20 meses. Mas marcaria de forma profunda a vida cultural da cidade, ou mesmo do país, na música, no teatro, na poesia e nas idéias que eram discutidas nas noites das quartas e sextas-feiras, às mesas distribuídas pelo pequeno restaurante. Começou a funcionar em 9 de setembro de 1963, mas só em 18 de outubro foi considerado pronto para a inauguração oficial. Pratos e sambas não seriam o bastante para compensar os prejuízos causados pelos muitos amigos que chegavam, ouviam música, comiam, bebiam e penduravam as contas para nunca mais (sem falar nos que andaram metendo a mão na contabilidade de Cartola, grande artista, péssimo negociante). Mas o restaurante seria, durante esse tempo, um verdadeiro templo. (...) Ali professavam sua fé no samba tradicional Ismael Silva, Nélson Cavaquinho, Carlos Cachaça, bambas da Mangueira, da Portela, do Império Serrano, do Salgueiro, de toda parte.
Eram dois shows, sempre nas noites de quartas e sextas. No primeiro, aqueles bambas se apresentavam sob a direção musical de Zé Kéti. No segundo, brilhavam Cartola e seu violão. Seguia-se o grand finale, no qual um convidado ilustre recebia a Ordem da Cartola Dourada, criada por Hermínio [Bello de Carvalho]. (...)
Foi Hermínio quem levou Paulo César ao Zicartola. Um fato importante na vida do então bancário, pois ali ele ficou conhecendo sambistas que, em sua timidez, eram entidades inatingíveis. Mais importante: passava a ser um deles. Desde sua estréia no primeiro show da noite, cantando sambas dos outros, causou forte impressão. Inclusive em Cartola, de quem Paulo César se aproximou humilde, cheio de cerimônia. O encontro dos dois é historicamente significativo, verdadeira passagem de bastão, sem que no entanto se tivesse consciência disso. Muito do que Paulo César estava por fazer – manter a tradição, sem maculá-la, requintar o samba sem deformá-lo – Cartola já vinha fazendo. Não fossem ambos tão tímidos, tão reservados, e seria inevitável se tornarem parceiros. Mas Zé Kéti também se encantou com o som do violão de Paulo César, sua musicalidade, sua voz terna, afinada, que combinava o timbre de autêntico sambista de escola com a técnica precisa de crooner profissional. O diretor musical do restaurante logo anteviu
no moço de 20 anos um novo bamba. Copmentou isso com o jornalista Sérgio Cabral, que na época assinava, com José Ramos Tinhorão, uma seção de música popular no Jornal do Brasil e era mestre de cerimônias no Zicartola. Sérgio concordava. Mas achava que, definitivamente, Paulo César não era nome de sambista.
no moço de 20 anos um novo bamba. Copmentou isso com o jornalista Sérgio Cabral, que na época assinava, com José Ramos Tinhorão, uma seção de música popular no Jornal do Brasil e era mestre de cerimônias no Zicartola. Sérgio concordava. Mas achava que, definitivamente, Paulo César não era nome de sambista.
– Que tal Paulo da Viola? – indagou Zé Kéti, certamente inspirado em Mano Décio da Viola, veterano compositor do Império Serrano.
– Paulinho... Paulinho da Viola é melhor – completou Sérgio.
E assim Paulo César Baptista de Faria foi rebatizado para todo o sempre.”
O vídeo é Clementina de Jesus, no Zicartola cantando "Ensaboa".
Ai, ai que tivéssemos um lugar aqui em Buraco onde fosse realmente legal ir, tomar umas cervejas, ouvir umas músicas legais, conversar com pessoas queridas, etc.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
O palhaço e a bailarina
Pela manhã, li o livro infantil escrito por Antonio Carlos Viana e Sônia Maria Machado, intitulado "O palhaço e a bailarina".
O palhaço e a bailarina é a história de Alegria, uma cidade triste que se renova com a chegada de dois artistas (o palhaço e a bailarina).
Mas, para lá de ser apenas isso, o livro mostra o surgimento de uma disputa. A cidade, uma vez alegre após o contato com as artes, passa logo a criar dois partidos: o da bailarina e o do palhaço, sem mesmo que esses saibam da tal cisão.
Os dois acabam por ficar tristes e buscam logo uma solução. A solução pensada não deixa de carregar beleza e faz com que surja uma nova expressão artística em Alegria: o teatro.
Assim, pode-se falar que a história é uma história de disputas e que mostra que cada um tem o seu espaço.
É uma fábula que fala sobre a arte e que não há uma arte melhor que a outra.
É um livro para crianças. Surgido, segundo os autores, das histórias que a professora Sônia contava para o seu filho numa rede para que este dormisse e viajasse na imaginação. Mas, que faz om que adultos pensem muito em suas ações.
As ilustrações são belas.
Apesar de numa primeira leitura, apressada, imaginarmos apenas a oposição entre o Bem e o Mal, o livro carrega um elogio às Artes necessário para que pensemos sobre as nossas relações com os outros.
O livro é belo. E é bom imaginar uma cidade chamada Alegria que é triste quando seus moradores não a preenchem com bons sentimentos, com bons momentos. É bom porque me fez pensar que toda e qualquer sociedade começa em minha testa (na testa de qualquer um de nós).
Lembrei-me das cidades imaginadas pelos bichos do Saltimbancos.
Todas elas seriam governadas por crianças.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Meu amigo pós-erotico Tiago e a cidade de João Pessoa
Depois de passar dias escrevendo sobre o amor...... nenhuma putaria rolou.....
Só as coisas que tiaguinho posta aqui...
meu pé está doendo
e estou cansado
meu amigo tiago está do meu lado ele tão bonzinho e hoje em dia esta tão melhor tão mais vivo, gosto dele
e Jão Pessoa é de fato uma cidade legal, hoje comprei 20 reais de dvd pirata, pasoline, chaplin e outras perólas, tem uns 30 filmes de Bergman e eu sem dinheiro.....a o consumo.....
E eu tenho saudades de todos voces pois vos amo!
Beijo erotico em todos e até a volta
Jt
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