Estiveram muito próximos um do outro.
Olharam-se com olhar de homem e de mulher. Conscientes de seus corpos, entendendo cada vibração.
Sabiam dos estímulos outros, externos. Mas demoravam-se mesmo na força secreta que, sabiam, precisavam parar.
Dissera-lhe ele que ela era linda, linda. O que ela não compreendeu na hora. Só depois entendeu e sorriu um sorriso que poderia denominar vermelho-sensações ou ainda verde-compreensões, pois sabia que poderiam ser e seriam explosões de alegria, sim.
Mas não.
O interdito só permitia aquilo. Pequenas fugas e descobertas deliciosas que ficariam na memória e no corpo, incandescentes, raras e delicadíssimas feito a luz vermelha de antigos cabarés.
e como é bom ler vcs, vixe que bom, e quede Tiago heim?
ResponderExcluirbeijitos
Ler este texto depois daquela bela abertura de VOLÚPIA DE MULHER é um bálsamo... E este uso das cores? Ai, ai... O interdito que nos circunda e nos faz gozar (quase) sempre...
ResponderExcluirWPC>
Delirios encadescentes de leitura de uma borboleta psicodélica.
ResponderExcluirEla estava ali, soberba. Verdes-compreensões, vermelho-sensações. Semiótica de cores e corpos que pouco a pouco se entregavam a seus estímulos secretos, mas num cantinho íntimo onde o outro pensava ver. Bastava sentir.
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