quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os retirantes de Portinari

Ontem assisti a um filme do Rosemberg Cariry, chamado O caldeirão da Santa cruz do esquecimento. Vi uma breve apresentação do livro de Cláudio Aguiar, chamado Caldeirão. Estive em contato com uma história que nos é negligenciada. Aqui tão nossa vizinha. Num tempo nem tão longe de nós. Tudo isso me fez lembrar de Wesley Pereira de Castro falando sobre O quinze. Estupefato. E a gente falando de sertão e de amor tão rápido em frente a UFS. Saudades.
Tudo isso e a palavra exagero que elegi hoje para falar asneiras.
Carnificina. Violência. Injustiça. Tudo isso são flashes em minha cabeça. E vi essa tela de Portinari no filme. E as vozes. E as orações. As feiras. As velhas. A memória.
Existem exageros bons. Existem exageros ruins. O fato é que não dá mais para não saber das coisas. Para se esquivar para dentro de si de maneira egóica. Claro que não há porque nem como nos desapartarmos de nós. Mas, é preciso ver, ouvir o outro.

Um comentário:

  1. O termo é este: estupefato!

    leia, porque é lindo, perfeito e transforma em palavras, sensações, imagens et alli. tudo o que escreveste.

    Beijão rememorativo,

    WPC>

    ResponderExcluir