quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PORTÁTIL E POR TÁTIL:

A fim de poder me dar ao luxo de passar 100 minutos enfiado entre as pernas de um rapaz bonito, que me deixava alisar seus mamilos e lamber seus pés durante a sessão, sujeitei-me a ver “Doom: A Porta do Inferno” (2005), péssimo filme do falacioso diretor de ação Andrzej Bartkowiak, na noite de ontem. Tinha certeza de que o filme era ruim antes de vê-lo e sequer o meu companheiro de sessão, que insistiu em vê-lo, gostou do resultado final [detalhe: ele gosta bastante do jogo eletrônico (!) em que o filme foi baseado], mas, com toda a miséria, foi interessante ter passado pelo que passei... Conforme eu ainda reluto em dizer: ver filmes conscientemente ruins tem lá suas vantagens... Escrever obviedades sobre eles é que vem perdendo o sentido hoje em dia!

Engraçado é que não consigo fazer de outra forma: para além de meus gostos pessoais, permeados de ‘pimbice’ e certa erudição, recaio costumeiramente nas sugestões mais ‘pop’ de alguns potenciais receptáculos seminais, que me mantêm em plena atualização no que diz respeito ao universo dito macho, extremamente masculino e pós-adolescente. Na semana passada, a descoberta da vez foi a banda britânica de ‘metalcore’ Bring Me The Horizon, cujo vocalista de 23 anos é comumente acusado de urinar sobre suas fãs. Fãs. Ouvindo o disco com atenção (na medida do possível, lógico), fico imaginando o que leva alguém a ser fã deste disco. É tão barulhento, tão gritante, tão ininteligível, tão disrítmico, tão filho deste tempo atual largamente apodrecido... Não que “Suicide Season” seja um disco ruim, mas ouvi-lo é complicado. Através de fones de ouvido, periga-se ficar surdo. Em rádios comuns, periga-se ser denunciado pela polícia. Conclusão: só pude ouvi-lo uma vez, assim mesmo incompleta, sob os protestos e temores de minha mãe. Não sei quando poderei ouvir de novo... Mas já o usei em conversas que visavam claramente interesses eróticos em relação a meus interlocutores.

Segue, portanto, um trecho traduzido da letra da faixa 08 do disco, “The Sadness Will Never End”:

“Eu não vou voltar para casa esta noite.
Porque querida eu tenho medo,
Este barco esta afundando.
Há esperança para nós?
Vamos ser capazes de sair vivos?
Eu posso provar a falha em seus lábios.
Há esperança para nós?
Vamos ser capazes de sair vivos?
Eu posso provar o fracasso”


Em outras palavras: o que o eu-lírico da banda quis dizer com isso?!

Wesley PC>

3 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkk!
    Rapaz eu não entendi o que ele disse, imagine só o que ele quis dizer com isso!

    Confio no que falas e se assim o dizes, assim o é.
    Eu sou cafona, brega, saudosista, nostálgica, etc. quando o lance é música, mas ainda assim, dou uma chance para mim para conhecer, ouvir e gostar de coisinhas de hoje...mas, tenho os meus limites...

    É que no fundo sou acostumada por demais a ouvir Adoniran Barbosa, Sérgio Sampaio, Lupcínio Rodrigues (nas mais variadas vozes e interpretações): tudo isso muito diferente entre si, mas todos carregados de lembranças que ajudaram a me formar enquanto o drama e estilhaço que sou eu...

    Mas, adoro descobrir coisas...especialmente quando pessoas como você me mostram: testículos de mary por exemplo...

    Beijos musicais...

    P.S.: mas não sou + tapinha) rabujenta como jadon, viu?
    (belisco no bubum)
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. (risos)

    Nem foi minha intenção criticar rabujo, desta vez! (risos)
    Agora, precisamente agora, eu até dou razão a Jadson, no sentido de que - eu admito! - gostar não me é tão essencial em pauta, mas sim CONHECER, ter assunto para tratar com os michês "da massa" (kkkk)

    Captaste bem o tom confessional do texto, mas faço côro: não entendi mesmo o que o mijão quis dizer e amo, amo, amo, amo, amo os artistas que citaste e que o próprio Jadson ajuda-me a (re)conhecer a cada dia... E noite... E madrugada!

    WPC>

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  3. E eu so tenho que dizer Idem.

    beijos pessos

    JT

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