segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Coincidência hilstiana ou amor demais? Eu acredito em milagres, sim.


Estava eu a ler sobre Hilda Hilst no Cadernos de Literatura Brasileira. Lia entrevistas suas. Pensava-sentia o quão maçante já estava para ela alguma perguntas. E de repente, outra vez, me vi emocionada ao ler o que ela dizia sobre Caio Fernando Abreu (antes, eu tinha lido uma carta deste para ela, sobre um livro dela, sobre a amizade que viviam), sobre antes de sua morte.
Parei um pouco de ler. Óculos embaçados. Pensei em Jadson. Pensei igualzinho eu sinto por ele. Lembrei-me de Tiago e seu amor por Caio Fernanddo Abreu. Lembrei-me também que sinto o que dizia Hilda sentir por Caio Fernando Abreu também por Tiaguinho.
E, mal limpei os olhos, melequentos (oh tão trágica sou eu!), mal os havia limpado: liga-me Jadson.
Senti um arrepio tomar meu corpo.
Os braços.

Eu acredito em milagres, sim.

2 comentários:

  1. Lembra uma vez que lemos na sementeira uma carta dele à "Hildinha"? rsrs e ele falava esbabacado com o jeito de Clarice.

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  2. Eu já devo ter dito isso a vocês bêbado. Mas reencontrá-los foi um milagre e significo com essa palavra porque sinto e sinto muito forte que não foi por um acaso.

    Naquele no Milk do cinevegan, vcs dois ao lado um do outro pareciam o Sol. Quando lembro do momento que os vi, a imagem que se forma em minha mente é quase branca de tanta luz.

    Admito-me mais e mais a cada dia fazer parte do campo do sensível...que é repleto de milagres. Chega de negar essa coisa humana, tanta racionalidade quase me deixou a mercê de remédios. E nesse mundo do sensível a dor pode ser transformada.

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