quinta-feira, 22 de julho de 2010

O sonho dos poetas

"(...) lembro-me bem
Que nas aparências da vida cotidiana
Acreditei, naquele tempo, perceber claramente
Um mundo novo, um mundo que valia a pena
Ser comunicado, e a outros olhos
Tornar-se visível".


Acredito muito que esse também é um dos (muito e muito variados) motivos para escrever.



P.S.: o exceto é de Willima Wordsworth.

7 comentários:

  1. Quando disse em outro momento que eu era poeta me referi à loucura mesmo. Não entendo nada desse lance de escrever para escrever. Mas acho legal isso de cagar palavras, gemer palavras, cuspir palavras. Nada de escrevê-las. Gosto mesmo é de sentí-las, comê-las, tocá-las, bebê-las. Fazer um bacanal com elas, gozá-las na cara. Ser estuprado por elas, estuprá-las. Pra ver se deito a cabeça no travesseiro e durmo em paz.

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  2. Nunca me ocorreu em comunicar o mundo. Que lindo deve ser isso de saber comunicar o mundo.

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  3. tiaguito, essas são palavras de um poeta...não são contestações minhas...nem o post nem os comentários são contestações ao que vc ou alguém falou...acho bonita a passagem do poema que postei...acho legal querer comunicar algo bonito ou doído.
    Além do que coloquei-a para compartilhar o que acho que deve mover os escritores a escreveres, sejam eles poetas ou não. Inclusive essa passagem esclarece isso: "Acredito muito que esse também é um dos (muito e muito variados) motivos para escrever".
    De qualquer forma, o que é que deve ter de errado em querer tornar visível o que se acha belo?

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  4. Eu entendi nêga.
    De qualquer forma ser poeta dever ser algo como ver A beleza do mundo e suas tantas outras coisas.
    Mas entendi o post, eu acho. Rs
    xeru.

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  5. Fico mais aliviada, pois os seus comentários não indicavam que você havia entendido, pois eles mais pareciam "respostas" até meio bravas a alguma coisa do que comentários ao post mesmo.
    No mais,
    Beijos também.

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  6. aliás, gostei tanto das palavras que escreveu que desabafei o incomunicável rsrsrsrsrs...

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  7. bom, bom...medo! medo porque as palavras, uma vez paridas, uma vez crescidas...podem matar, podem bater...podem...ai, meu Deus...elas PODEM! T-U-D-O-OOOOO!
    Feliz em saber que não houve ruído...

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