quinta-feira, 6 de maio de 2010

Entre filósofos

Por duas vezes fui obrigado a por em papel “o que tenho como conceito” de cultura e natureza numa dinâmica disciplinar. Imaginem vocês o Ódio. Já não basta calar-me diante das opiniões pseudo-intelectuais infundadas e alicerçadas nas n u v e n s de fumaça do senso comum dos filósofos de Aracaju, sou violentamente coagido a desenhar... a natureza e a cultura.

Não sei o que menos suporto: se ouvir hominídeos possuidores da verdade absoluta , ou se “desenhar” conceitos.

Disse-me uma amiga: não espere de uma sociedade compartimentada em conhecimentos um entendimento sensato do que todos julgam ser experts. Ela tem razão. Ela tem razão...

Mas é que a incompetência aqui é tamanha que por um fio não parto a cara de um desses “filósofos” quando regurgitou que eu enriqueceria porque estudava o meio ambiente (muita grana – ele disse, os olhos brilhavam vermelhos), o sangue em meus devaneios jorrava calado e quente, ruborizando a calçada.

Nada fiz, violência aqui só na cama!

Entrei no ônibus e fui embora, rico de ódio e tesão, o tal filósofo era muito gostosinho...

Quanto aos desenhos...

natureza: maça mordida (há algo de paixão nas florezinhas e no homem, não há não?);

cultura: não tive coragem de desenhar.

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