sábado, 9 de abril de 2011



Esses dias eu comprei um livro bem baratinho aqui nos sebos de Goiânia e pasmem foi o meu primeiro Jorge Amado.
“ A morte e a morte de Quincas Berro D’água” e como me emocionei, chorei até, mas foi de felicidade, foi de entender que tenho grandes amigos assim como o protagonista da narrativa que se passa nas ruelas de salvador, foi de saber que apesar de meu ranzizismo , conseguir ao longo desses trintas anos fazer grandes e eternos amigos, e que amigos, loucos, inteligentes, apaixonantes, inventivos, passionais,boêmios, viciados e virtuosos.

No livro do escritor baiano, o boêmio e malandro Quincas Berro D’agua morre, mas seus amigos não aceitam que ele vai morrer assim e sem nenhuma festa, nenhuma pinga se quer, os seus parentes não vão ofertar em sua homenagem no seu velório?. Só que percebem que mesmo morto, Quincas pode sim está vivo e muito vivo e tiram-no do caixão e arrastam-no para uma festa e vivem de forma intensa os últimos momentos ao lado de seu grande amigo, irmão e pai.

Meu Deus lindo de morrer, em prol do prazer e em nome da vida que é e da morte que não é!


Beijos a todos...

Jadão

2 comentários:

  1. Li este livrinho encantador por causa do filme: achei-o bom, apesar de tudo e, como tal, tinha certeza de que o livro seria estupendo. Dito e feito! Melhor: o livro é muito, muito parecido contigo, Jadão, o protagonista é a tua cara! Obra-prima, curto porém genial! Uma aula de amizade e boemia e realismo fantástico, que o filme obviamente cortou, covardemente. Lindo, lindo, lindo!

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  2. Tome:

    http://gomorra69.blogspot.com/2010/06/o-filme-que-eu-quase-nao-vi-o-livro-que.html

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