I
Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. Eu deitava a cabeça no ombro dele e miava baixinho.
II
Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. E eu me apanterava toda para agradá-lo.
III
Vivia dizendo. Mas só acreditei no dia em que, saltando do armário, cravei-lhe os dentes na carne e o devorei.
(de Marina Colasanti, Um espinho de marfim e outras histórias)
Ps.: Eu apantero, tu apanteras, ele apantera, nós apanteramos... ;)
Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. Eu deitava a cabeça no ombro dele e miava baixinho.
II
Vivia dizendo que eu parecia uma pantera. Que o andar, que os olhos. E eu me apanterava toda para agradá-lo.
III
Vivia dizendo. Mas só acreditei no dia em que, saltando do armário, cravei-lhe os dentes na carne e o devorei.
(de Marina Colasanti, Um espinho de marfim e outras histórias)
Ps.: Eu apantero, tu apanteras, ele apantera, nós apanteramos... ;)
Vós apanterais, mas, infelizmente, nem sempre eles apanteram...
ResponderExcluirBem-vindo de volta!
WPC>
Nossa!Esse livro! Aquele conto que me mostrastes! Marina se supera. Não tem sido à toa os prÊmios que ela tem ganho com esse Marfim! Bjs!
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