terça-feira, 5 de outubro de 2010

A felicidade é de que tamanho, hein?

Hoje eu fiquei feliz por ter tirado uma nota legal num trabalho no mestrado.
Como isso me incomodou! Que nóia do cabrunco mariano é essa que a gente vive hoje que é motivo para felicidade até isso? Se ao menos eu nutrisse a esperança (que nem em criança eu nutria) de ganhar uma bicicleta por isso...

3 comentários:

  1. Que bom que tirou boa nota: de alguma maneira isso se traveste sim de felicidade.

    No dia em que assistimos ao filme, estava mal, confuso porque não sei o que fazer com minha "nova condição", não sei como vivê-la, como lidar com minha família que AMO DEMAIS e que sei que no fundo, bem no fundo, pouco tem a ver com meus sofrimentos.

    Esse ano foi muito louco para mim (no pior e no melhor dos sentidos): descobertas cortantes, trágicas até. Descobri que meu desejo é não causar dor a ninguém. Descobri que melhor é o isolamento, a amarga realidade que a doce ilusão.

    Mas aqui dentro uma coisa... pulsa um pulso luminoso que pulsa quando vejo um passarinho ou um inseto esperança. Um golfinho que salta e se esconde novamente dentro das águas.

    Fico triste quando isso acontece perto de vcs. É que me sinto tão livre pra doer. Mas fico feliz quando não os contagio com isso. Sinto que algo muito estranho me espera. Uma coisa nova mas desconhecida.

    Medo do escuro. Sou mesmo é um menino.

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  2. Concordo com o moço aí de cima, em sua linha inicial: ôxe?

    Felicidade surge assim mesmo... Nas coisas pequenas, nas sementes do olhar, nos livros de Virginia Wooolf...

    Descobri hoje que Clarice Lispector traduziu ENTREVISTA COM O VAMPIRO. Choque. Tenho que ler isto agora... (risos)

    Te amo, visse?
    E sou um menino também...

    WPC>

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