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Na última semana, arrisquei-me a ver “Nosso Lar” (2010, de Wagner Assis), epopéia doutrinária kardecista disfarçada de filme e, para meu próprio espanto, não desgostei do filme. Tudo bem que eu também não consegui considerá-lo um filme no sentido escrito do termo (qual é este?), mas... não é ruim! Por mais que cometa despautérios absurdos, como equalizar suicídio e ceticismos como pecados mortais, igualmente merecedores de estágios demorados nos umbrais do inferno. Senti-me cooptado diante daquela pregação, musicada por Philip Glass e protagonizada por um elenco que mais declamava do que necessariamente compunha personagens. No caso do filme católico espanhol tudo flui tão bem...
Acho que estou me convertendo! Culpa do guri que trabalha comigo...
Wesley PC>
1 - Recentemente vi um documentário sobre a história dos Dominicanos no Brasil da ditadura, não recordo o nome. Fiquei pasmo, eles eram informantes muito bem organizados, rebeldes inteligentes. Ficaram muito mal vistos pela igreja.
ResponderExcluirSerá que ainda existem rebeldes religiosos por aí?? enquanto assitia ao doc ficava imaginando seus corpos nus ensanguentados na tortura. Sacrilégio?... e dentro dos conventos...Serei eu a reencarnação de Teresa? rsrsrsrs
2 - sabe, não há religião na qual tenha grande desejo/necessidade de me ancorar, e não é por capricho ou pseudo ceticismo não. É que nenhuma teve esse poder estranho sobre mim, embora às vezes recorra às pequenas orações pessoais. Já encarei a condição humana, acho que definitivamente, mas Deus, o Divino etc... me dá esperança. Algumas pessoas, estranhamente as espíritas, vivem me dizendo que tenho uma espiritualidade forte, confesso que não entendo o porquê. xeruu.
(risos)
ResponderExcluirDizem o mesmo sobre mim, querido.
E eu entendo o porquê, mas recuso a explicação.
É truque!
percebem que somos "insatisfeitos", socialmente "inqueridos" e, como tal, querem-nos arrastar para o rebanho alheio, por causa de nossa capacidade sobressalente de ler sinais...
É isso!
E não, não é sacrilégio!
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