sábado, 4 de setembro de 2010

Guiados pelo amor


Fora uma noite repleta de desvios, dor de garganta e maus pensamentos. Saber que o dia amanhece nem é mais tão excitante, mas quando ele amanhece trás sempre um redescobrir, e isso faz do dia uma coisa muito especial mesmo que a noite caia, porque a noite cai, não nasce como o dia, ele continuará sendo até o seu final uma coisa especial.

Acordei depois dessa noite, liguei a TV achando que a distração era um remédio assim como fora o diclofenaco. Passava um filme: A Vila. Um filme que já havia visto há um certo tempo. Dele só havia uma lembrança, a de uma vila em que pessoas decidiram se esconder do mal do mundo mentindo para os jovens sobre demônios na floresta, para protegê-los da “fronteira”.

Há uma personagem nesse filme, Ivy. Como pude esquecer dela? Uma menina cega e aparentemente frágil. Se revelou a mais corajosa e destemida para salvar a vida daquele que era o amor de sua vida. Quando atravessa a fronteira, encontra um rapaz meio abobalhado, um guardinha florestal que mesmo indeciso e inseguro foi em busca dos remédios que Ivy procurava.

Como pude me esquecer dessas pessoas? E do “amor que move o mundo”?Não, não foi o melhor fime que já vi, mas foi a melhor coisa que me aconteceu nessa primeira hora da manhã em que estive acordado.

Um brinde a essa manhã de sábado.

3 comentários:

  1. Este filme é absolutamente SOBERBO! passou na TNT ontem à noite e hoje de manhã, só não revi por causa da dublagem... Amo não somente o discurso pró-amor como também a magnificente ode ao conformismo voluntário ilusório traumático que justifica o título... É uma obra-prima, nota 10,0, um dos melhores filmes do século XXI, ouso dizer...

    Bom que te tenha fisgado de forma tão pessoal...

    WPC>

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  2. me falaram tão mal desse filme antes de eu assistir e ele é simplesmente fantástico!

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  3. Tanto quanto a personagem sua sensibilidade estava em alta e você absorveu o melhor da situação.

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