Talvez eu esteja adiantada, pois ainda estou em Salvador. A noite ainda vou sair. Mas, já estou com muita vontade de falar tudo o que me aconteceu aqui, de como foi o Seminário, da sensação de caminhar muito em cidade que não é a nossa, das idéias que passam pela cabeça com os nomes dos ônibus que tomamos para ir para os lugares, etc., etc.
Sem falar que a saudade de meus amigos já está a me consumir os cabelos da cabeça.
Mas, aqui me aconteceu algo muito bom. Reencontrei um grande amigo com o qual perdi contado há mais de dois anos.
Estávamos os dois no Seminário. Eu estava nas cadeiras da frente do teatro e vi, por um telão, ele fazer uma pergunta para as pessoas de uma mesa que acabávamos de assistir. Reconheci. Mas, antes, me esforcei. E pensava: "Meu Deus, tenho a sensação de que essa pessoa que acabou de falar parece-se com alguém que me é muito querido, mas quem?".
Quando, enfim, lembrei: fui tomada de alegria imensa.
Nos encontramos ho hall do teatro e ficamos perto nos outros dias um do outro.
Vim ficar com ele na residência da UFBA para tentar recuperar os tempos afastados.
Conversamos como se tivéssemos nos separados apenas por uma semana. Pusemos muitos assuntos em dia. E nos re-encontramos. Ou seja, falamos muito do que éramos antes e do que somo hoje e até mesmo falamos coisas que antes não falamos (nessas horas se dava mesmo o encontro).
Foi um feliz re-encontro. E espero não mais perdermos contato.
E, agora, enquanto posto sobre nosso re-encontro, ele entra no quarto e começamos a falar de re-encontros e de orkut e de blog's.
Compartilhamos comida, dias, filmes, impressões e vontades (planos) e também o passado (além do passado remoto).
Indizível a sensação. Talvez a mesma do primeiro encontro (não falo do primeiro dia que nos vimos, mas do encontro que foi o incício de nossa amizade: eu, desesperada, depois de uma briga, depois de agir com imaturidade, de ter ficado sem chave de casa, sem ter para onde ir, perto de meia-noite, depois de ter ligado para um monte de gente e não ter encontrado abrigo, liguei para ele, que eu conhecia tão pouco, e ele me recebeu em sua casa e conversamos e dali em diante ficamos encontrados, ficamos amigos).
Outros acontecimentos se deram. Ele foi embora. Fizemos a festa de depedida dele em minha casa.
E agora esse novo encontro.
Não nos víamos há tempos, não estamos mais iguais e esse encontro é diferente. Mas, nada disso significa outra coisa que não a felicidade de, outra vez, estarmos juntos.
Que bom Nega, mas... o nome dele é... fulano de tal?
ResponderExcluirxeru e saudade,
chega quando hein??
Davi é o nome dele.
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