terça-feira, 27 de julho de 2010

Entre conversas de ônibus e festa em família


No último sábado viajei de Aracaju até a cidade de Socorro, bem, não o centro da cidade mas para um de seus tantos conjuntos residenciais: Marcos Freire I. Local onde residi por muito tempo e fiquem sabendo que apesar de ser longe gostei muito de ter passado minha semi-infância lá.
Era uma festa de família, meu tio mais novo estava aniversariando (no mês de Julho muitos de meus parentes oficiais fazem aniversário inclusive eu)e como me foi quase imposto a ida ao tal evento, saí de casa o mais tarde que pude e um pouco antes "calibrei os olhos" ( a viagem foi ótima!)peguei meu bornal e segui pro ponto. no ônibus que seguia do terminal DIA para o conjunto acima citado, estavam dois meninos com idade mais ou menos entre 13 e 15 anos, magros e afetadíssimos falam sobre os trâmites da Igreja Católica em Aracaju, bispo, padres, grupos de evangelização e coisas do tipo, mais engraçado foi passar por uma Igreja católica num bairro periférico e ver o seguinte anuncio " oração com o grupo: Chama de Amor", gente eu ri muito, muito mesmo, fiquei pensando na utilização da língua para a construção do nome do grupo, e o meu estado sensorio afetado pela THC me fez ir mais longe.
Festa de família é sempre festa em família, o que mais me deixou chateado, foi como sempre algunas declarações homofôbicas de algumas pessoas que gosto tanto, mas fazer o que né?fazer uma cruzada contraa introjeção de anos de preconceitos? não estava disposto, não vale a pena sabe.....
fiquei impressionado que tinham uns quatros afetados na festa, um casal formado pelo cunhado de meu tio e um amigo deles e uma criatura que nunca vi era amigo da namorada de meu tio, em um determinado momento minha mãe, dona Dilma Teles, puxou um deles para dençar de forma bem afetada, o mesmo recusou, eu fiquei com vergonha mas não disse nada.
Depois quando voltava para casa fiquei pensando se estava eu estava certo ou errado em ficar calado, mas enfim talvez em outro ambiante eu reividicasse, talvez se eu fosse mais capaz, mas autonomo, talvez...

3 comentários:

  1. depois de discutir muito com certos familiares sobre diversos assuntos, eu decidi simplesmente fingir que concordo com eles, assim como faço com desconhecidos que afirmar algo com veemência num ponto de ônibus, numa fila de banco...
    cansei.

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  2. discutir ... discutir... não discuto... mas os encho de perguntas, assim como quem não quero nada, sabe? de leve, mas no ponto mais próximo do entendimento alheio. Sem afirmações e contra afirmações. Apenas plantando reflexões. Porque boa parte das pessoas {incluo aqui as "esclarecidas" (os "intelectuais" mesmo), se julgam sabedores do tudo, mesmo sabendo que sabem praticamente nada.
    Pra convencer alguém, creio eu, é preciso primeiro fazê-la refletir com mais atenção sobre o seu próprio ponto de vista.

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  3. ah ... mas já ía esquecendo, costumo "causar" de vez enquando no meu trabalho... mas não discuto PORRA NENHUMA... vou logo pra causação.

    Um colega uma vez quis expor um outro ao ridículo e disse em mesa de reunião: Fulano, tá na hora de vc assumir logo e dizer que vc já perdeu sua virgindade e foi com o Jorjão... o colega interrogado (estagiário inibido) ficou envegonhado e sem jeito. Eu, Sério, como costumo ser por essas bandas, levanto o olhar de gêlo e pergunto, eu perdi como meu namorado Rafael, me explique agora que problema há nisso?

    A mesa muda estava, muda permaneceu, o bobo do questionador anterior ficou sem saber onde pôr a cara, qurendo reediar a situação. e Eu, seríssimo, como costumo ser por essas bandas, me esbagaçava de rir por dentro, berrando no meu íntimo OTÁÁÁÁÁÁÁÁAÁÁÁÁÁRIOOOOOOOOO!!! QUAQUAQUA....

    Mas é claro, minha sensibilidade me diz quando é hora de causar.

    Xeru,
    que droga, não gostei do nosso último encontro. Estava péssimo-estranho.

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