quarta-feira, 28 de julho de 2010

Comei, este é o meu corpo

Mange Ceci c' Est Mons Corps do diretor Michelange Quay me pegou de surpresa de maneira fabulosa.
Fiquei embasbacada em muitas das passagens do filme e, quando voltava para casa, cansada da jornada pesada que é participar de um Seminário como esse que estou participando: a gente dorme super-tarde, acorda super-cedo, vê as mesas, fica muito feliz por umas, fica p da fica com outras, come rápido para não perder nada, pega fone de ouvido para tradução das falas dos gringos que vêem falar aqui e que a gente muitas vezes fica pensando: por que isso, com tanta gente aqui no Brasil, né? Então: quando voltava há pouco para casa (e hoje voltamos cedo porque está rolando jogo na TV e os meninos queriam assistir e não rolava de eu ficar sozinha lá no teatro e voltar para casa tarde, seria perigoso...), no buso, pensava: quero escrever sobre esse filme, mas sei que não vou cosneguir. O que eu falar, seja o que for, agora, não vai passar sequer a idéia inicial do que é o filme.

Belo, quase nenhuma fala. Imagens fortes. O filme é de uma força tamanha. Desconstói muitas idéias clicherosas quanto aos haitianos e quanto às mulheres (senhoras) haitianas e por aí vai...
É realmente uma experiência cinematográfica hipnótica e visceral como promete na sinopse.



Tenho visto uns curta-metragens legais também e depois, organizo o pensamento e escrevo sobre os que mais gostei.
Um documentário muito, muito bom chamado Willian Kunstler - perturbando o universo também me surpreendeu. E para mim, os dois melhores filmes até aqui foram o "Comei, este é o meu corpo"e esse documentário sobre Willian Kunstler.
Amanhã, acho, vai rolar o filme da Helena Ignez, Canções de Baal. Estou ansiosa. Assim como estou para ver Lucrécia Martel amanhã.
De Pasolini, vendo apenas o que não tenho como ver de outra forma que não num evento assim. Pois uma crítica ferrenha que faço é quanto a idéia de que parece que somos onipresentes: pois rolam várias coisas ao mesmo tempo. não dá para ficar em mais de um lugar e, portanto, temos que fazer opções drásticas, do tipo "dos males, o menor".

Estou com saudades de todos vocês e sempre que estou num lugar assim, evoco exaustivamente vocês.
Ontem mesmo Rogério falou, depois de uma fala (que achamos complicada) de um gringo (Italianao) quanto à (homossexualidade de ) Pasolini, ele disse: "Queria que Jadson ou Wesley estivessem aqui, para saber o que é que eles pensam...".

Carrego vocês aqui dentro sempre. Na minha maquininha de fazer filmes: a cabeça e o coração.



5 comentários:

  1. Ooooooooooooooooooooooh...

    De fato, quem me dera estar aí mesmo!

    Quem me dera...

    Estou ouvindo um tal de Baaba Maal neste exato momento. Será que é o mesmo citado pela helena Ignez?

    De resto, curioso para ver o filme que destacaste e...

    Curioso!

    WPC>

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  2. VO LOGIG DIZENDO
    BO TEBA E EU AVHO ´Q É ISSOOOO
    NEI SAPP
    NAO CONSIGOE ME COMUNICAR NAO
    AMOOO
    BISSSSS
    XAU
    AMANHA NFALAREMOS MAIS SOBRE ISSO!

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  3. eu sabia q eu tinha escrito alguma coisa sem noção... eu sabia..
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    ainda bem q pelo menos nao liguei pra ninguém ontem..
    até onde eu lembre...

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  4. beber sozinho,
    uma garrafa de vinho,
    com dedinho no buraquinho,
    Uh, que gostosinho.


    Ei que história é essa de kagolândia pô?
    se expliquem direito,
    Xeru!

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