sábado, 12 de junho de 2010

O QUE EU ESTOU A LER AGORA:


“Sabe como é que eu imagino a felicidade? Acho que, quando a gente é feliz, a gente está junto de alguém que tem a pele muito fina e depois a beijamos nos lábios e tudo se encobre de uma névoa rósea e o corpo da pessoa se transforma numa multidão de espelhinhos e, quando olhamos para ela, somos refletidos milhões de vezes”...

A citação segue em frente, mas acho que, até onde eu fui, já dá para imaginar o que a peça “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”, de Fernando Arrabal, está a me causar gozo intenso: simplesmente genial!

Wesley PC>

4 comentários:

  1. Uôu... Onde descobristes? ai ... leitura perigosa.. (risos)

    Sabe que depois de meses na minha estante, comecei o Um copo de cólera do Raduan Nassar, é claro, uma leitura paralela ao meu sempre bem vindo velhinho safado Bukowiski...

    É seu, o Fernando Arrabal?

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  2. É emprestado, mas posso reemprestar (risos)

    É curtinho!

    WPC>

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  3. SEI NÃO DEPOIS DE TANTO LER SOBRE AMOR, TENHO QUE FAZER UMA ESCOLHA,(ACHO) ESTE TIPO DE AMOR É TIPICAMENTE GREGO É PROBLEMATICO!

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  4. "Se você tiver que escolher entre você e o seu amor, você escolhe quem?". Cantava Karina Buhr. E, da cozinha, Jadão me perguntava o que faria eu numa situação da música-pergunta. Respondi chistosamente: escolhia o meu amor, ou seja: eu. Pois - cantarolei outra música (Ultraje a Rigor): "Eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim".
    Risos e brincadeirinhas musicais à parte, achei o narcisismo do excerto bastante literário e elaborado e pretendo conhecer o livro. Mais pela construção do fragmento do que pelo sentido expressado.
    Quanto às formas de amor, para mim, todas elas são justas, como cantou Milton Nascimento. Da grega problemática que nosso expert em amor criticou à pós-moderna esfacelada que falamos tanto hoje em dia.

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