sábado, 5 de junho de 2010

HÁ QUEM ME QUEIRA!

Por mais que já esteja banal a visão de meu corpo nu, admitamos que minhas gotículas espermáticas não são vistas com freqüência. Seja por mera falta de oportunidade, seja por uma discrição ejaculatória de minha parte, pouquíssimas pessoas me viram ejacular até hoje, o que é compreensível dentro de meu exótico processo de virgindade prática. Qual não foi a minha surpresa, portanto, ao abrir um de meus endereços virtuais na madrugada de hoje e encontrar uma mensagem de um conhecido que atendi no DAA dizendo que beijar a minha boca equivale ao desejo de tirar uma fotografia com um dado ídolo midiático. Achei engraçado, mas, como não sei frustrar por completo ilusões alheias, deixei um gracejo na página virtual do rapaz. E fui dormir, pois eu estava com sono.

Acordei cedo, li um pouquinho de literatura ambientalista e, à tarde, quando via um filme bobo argentino com minha mãe, cochilei ainda durante os 20 minutos iniciais. Terminei dormindo por mais de 2 horas e, ao acordar, tive que rebobinar o filme. Em virtude de minha mãe precisar ver suas telenovelas recorrentes, precisei interromper a sessão do filme. Falta ainda metade de sua projeção.

Esta metade de filme bobo argentino, porém, já é suficiente para que eu esboce alguns comentários e comparações com minha vida pessoal. Primeiro, vale ressaltar que a expressão “filme bobo argentino” nem de longe é demeritória, visto que até mesmo os filmes bobos deste País sempre fazem questão de interligar os problemas românticos dos personagens a um contexto socioeconômico mais geral. Segundo, o filme em pauta [“Amorosa Soledad” (2008), de Martín Carranza & Victoria Galardi] irá agradar, com certeza, alguns dos visitantes regulares deste ‘flog’, Tiaguinho à frente.

A trama é bem simples: uma moça neurótica de nome Soledad (coitada! Arrastar a solidão até mesmo em sua configuração nomenclatural ao longo de anos e anos de envelhecimento) é abandonada por seu namorado e decide que, dali por diante, irá viver sozinha, sem depender de ninguém (pelo menos, no plano erótico). Sua principal diversão é ficar debaixo de um lençol com a filha pré-adolescente da vizinha, brincando de adivinhar nomes de doenças em intervalos limítrofes de tempo. Até que, um dia, conhece um homem numa lanchonete, com o mesmo nome de seu ex-namorado. Ele estava sozinho. Ela era sozinha. “A solidão é aquilo que nos une?”, pergunta ele ao saber o nome dela. O que acontece depois eu não sei ainda, pois tive que interromper a sessão. Mas conto aqui depois, se vocês quiserem, visse?

Voltando a mim: então, alguém quer me ajudar a derramar mais um pouquinho de leite macho?

Wesley PC>

Um comentário:

  1. SE Quiser ajuda , ta ai meu endereço , viniciusabidola@hotmail.com , tento face com skype

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