quinta-feira, 27 de maio de 2010

DA ARTE DE MANTER A MÃO NO LUGAR CERTO DURANTE UM BEIJO...

Não gosto muito de beijo na boca. Quer dizer: tive tão poucas experiências neste sentido que, antes de querer saber se gosto ou não, inverti precipitadamente a equação, e saí divulgando para os quatro ventos que sou anti-beijoqueiro. Tive uma adolescência marcada por cáries frontais e, como tal, os idílicos beijos homoeróticos que a cultura de massa me ensinou a desejar só vieram se apresentar frente a mim por volta dos meus 22 anos de idade. Tarde demais...

Nesse entretempo, porém, estava mais do que habilitado a enfiar as mãos na genitália alheia em situações diversas, incluindo-se aí viagens descompromissadas de ônibus. Unir uma coisa a outra, tão propagandeada por amigos meus, nem pensar. Fico na vontade...

Como acredito na validade daquele ditado popular que prediz que “não se fecha uma porta sem se abrirem duas janelas”, fui apresentado a um cineasta tailandês genial de nome Apichatpong Weerasethakul, premiado este ano no Festival Internacional de Cinema de Cannes, com “Lung Boonmee Raluek Chat” (2010), algo que pode ser traduzido como “Tio Boonmee que Pode Falar com Suas Vidas Passadas”. Desde já, é um dos filmes que mais desejo/preciso ver, enquanto me consolo com as projeções idílicas do sublime “Eternamente Sua” (2002), mostrado em foto. Ah, quem me dera...

Wesley PC>

2 comentários:

  1. Ah, quem dera ter um lugar destes pra eu colocar a mão!

    J

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  2. Lembrei-me do filme Ondas do destino (é isso mesmo? do Lars von Trier?). Ela pegando no pau de homens em ônibus...Só pra provar que ainda era... amante do marido agora imóvel!

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