domingo, 15 de maio de 2011

Jornada de um contador de histórias (por necessidade)

Não seria o tempo a causa original do que somos, no infinito?
Quanto ao tempo, essa força implacável, presente em todas as relações - o que mais seria ele, senão a sucessão das forças sobre as coisas no instante-já - a menor partícula do ir-e-vir no infinito dos eventos? O que mais seria a história senão a narração do tempo nutrida pela memória? Nesse sentido o tempo está submetido à ação das forças sobre as coisas. E as coisas, por sua vez, submetidas à existência do tempo. Coisas e tempo, todavia, não se confundem, mas possuem, essencialmente, peremptória e inabalável relação. A causa da existência de um é a existência do outro.

But if there was no time before heaven and earth were created, how can anyone ask what you were doing ‘then’? If there was no time, there was no ‘then’. (Agostinho ao Deus)

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