quarta-feira, 11 de maio de 2011

“AS VALIOSAS DECISÕES DE SÁBADO À NOITE SÃO ESQUECIDAS COM A RESSACA DE DOMINGO PELA MANHÔ OU PORQUE JADSON (JUNTO E SEM ACENTO, VISSE?)!

Não cabe mais perguntar a meu devotado amigo se ele confia em minhas dicas cinematográficas, dado que, aqui, a dica é dele: vi “Caçada Humana” (1966, de Arthur Penn), por causa dele, e é a ele que dedico o que sinto depois deste filme, em que alguém profere o seguinte adágio: “quando um homem está disposto a morrer, não há nada que alguém o obrigue a fazer”. Tudo muito demorado, irregular, lento, complicado, mas doído e traiçoeiro até a medula: a sociedade em que vivemos está perdida! E, enquanto eu ouço canções antigas, tristes e lindas do Ney Matogrosso, eu interrompo a escrita, ainda perturbado com os olhares desamparados do Marlon Brando, da Jane Fonda, do Robert Duvall, do Robert Redford, em suma, de todo elenco deste filme, absolutamente prenhe da mais sincera (e contagiosa) das infelicidades. Genial, apesar de não necessariamente ótimo! “Deus salve a fome que ele tinha”...

Wesley PC>

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