Sou dos que lêem 2, 3, 4 livros, ao mesmo tempo. E não, não sou intelectual. Logo, não sei resenhá-los. É com prazer que os leio.
Leio 2, 3, 4 livros, ao mesmo tempo, porque tenho uma sede esquisita. Inicio um, começo outro. E ao contrário do que um amigo muito querido pensa e diz, eu sempre os termino. É que me deixo levar pela escrita. Deixo que um livro descanse enquanto volto para o outro. Não acho que isso seja ruim. E admiro quem sempre inicia um livro e segue fiel a ele até o fim.
Quando começo e sigo fiel até o fim é porque a primeira penetração foi extraordinária. Ocorreu com “Água Viva” de Clarice e com tantos outros. Agora, por exemplo, estou sendo fiel a Justo Navarro, no seu “Irmã Morte”. Navarro é espanhol, nascido em Granada. Dá voz a um adolescente que não aceita o pai morto e vê, nos homens da irmã recém prostituta, pedaços do corpo do pai. Num dia chega o nariz, noutro os ombros, noutro as mãos.
É um bom livro. E vou continuar lendo 2, 3, 4, ao mesmo tempo. Repetindo uma postagem anterior: tem gente que fuma maconha e vai à igreja e tá tudo muito bom, muito gostoso. Eu leio vários livros, ao mesmo tempo. E enjoei de maconha e enjoei de igreja.
Nunca usei maconha, mas já enjoei também...
ResponderExcluirDe igreja, sei que ainda agüento muito.
E leio mais ou menos 2 ao mesmo tempo. E, apesar de resenhá-los eventualmente, há paixão também, visse? No momento, um só me extenua (positivamente?): AS AFINIDADES ELETIVAS, do Johann Wolfgang Goethe. Difícil...
Quando eu for em tua casa, pego este IRMÃ MORTE emprestado (risos)
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Vindo de vc, sei que sempre haverá paixão!
ResponderExcluirE terminei Irmã Morte, pode pegar. xeru.