quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

AR COMPRIMIDO (EU SOU BRASILEIRO)

Já passa de 1 hora da madrugada e eu tenho que tomar banho. Há pouco, havia um carrapato masculino em meu dedo anelar direito. Tem um menino que gosto em Brasília e eu estou ouvindo música romântica macedônia no rádio. Minha mãe pediu para eu abaixar o volume. Está tarde. Ok! Tenho que tomar banho. Vi um filme português mais cedo (falado em francês, mas dublado em espanhol e com legendas em inglês na cópia que tive acesso), uma produção canadense ‘gay’ de péssimo quilate e um fofíssimo petardo político romeno na TV Cultura, há pouco. E tem um menino que gosto em Brasília. Ele disse-me que visitou um ‘shopping’ imenso hoje, com uma livraria tão grande que até parecia uma loja de doces grátis (mas que custam dinheiro). E eu tentei convencer que não temos futuro, eu e ele. Futuro como continuidade do Presente, que é só o que tenho, ou algo do gênero. E, onde quer que eu esteja, sou brasileiro. Que nem o Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Diaz, vulgo Oscarito, filho de pai alemão, mãe portuguesa, nascido na Espanha, mas brasileiro, legitimamente malandro e brasileiro. E eu começo a tirarv a minha roupa agora. Tenho que tomar banho, passar sabonete na rôla, ai, que delícia! E tem um menino que gosto em Brasília...

Wesley PC>

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