O louco, me parece, é o único ser humano que vive a própria vida. Que pulsa um pulso espontâneo, de um modo não-automático.
O louco, me parece, é o único ser humano livre.
O louco, me parece, é o único ser humano a morrer uma morte verdadeiramente solitária.
O louco é o ser humano feliz mais triste do mundo.
O louco deixa de ser louco quando se cura da loucura. Ele passa a ser, então, um doente mental.
O doente mental está invariavelmente morto, mas sempre pensa que está vivo.
O louco pulsa vida ainda que na beira da morte.
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