domingo, 24 de outubro de 2010

PAIXONITE AO CELULAR – MADRUGADA:

• Parte 1: “E, numa destas casualidades que me lancinam, dispus-me a ver o filme francês mais elogiado pelos críticos no ano passado. Desgostei da neurastenia pequeno-burguesa de amor envelhecido, mas o título... ERVAS DANINHAS [2009], que nem eu, o verde que maltrata, o sono intranqüilo, alguém sendo eletrocutado nalgum lugar, o vigor que se esvai, a desculpa mal-pronunciada, o não-dever ir, o ‘tu ausente’ (frase do filme), o socorro e Deus. Pesa muito enlouquecer? Me falta”.

• Parte 2: “Ou te sobra, melhor dizendo. ‘Não levará a nada’. Fotos desbotam... Dorme bem, dorme bem... Silêncio na rua, dentro, fora, do teu lado, DEVE SER TARDE! Tentei?”

• Parte 3: “Frase final do filme: ‘mamãe, quando eu for um gato, poderei comer comida de gato?’ E a racionalidade quase se foi depois do avançado da hora: a espera vã. Boa noite, boa madrugada, ótima vida para ti! Eu me lembro: Alain Resnais faz isso comigo. Erva daninha: e assim sou”...

Preciso dizer que amo (e adoeço)?

Wesley PC>

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