quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Kierkegaard e Kubrick
Hoje fui a UFS estudar, tomei um cafezinho e depois de dias fumei um cigarro em homenagem aos velhos tempos.
Lembrei de um carinhoso filme e não menos angustiante por isso, “ Asas do desejo”, no filme um anjo deseja torna-se homem para sentir o prazer da vida e amar uma trapezista de circo, sendo que uma das primeiras coisas que faz quando se torna homem é fumar um cigarro.
Lendo muito sobre Kierkegaard esses dias e nossa como me descubro um apaixonado pelo tema do indivíduo, da alteridade e apesar de estar focando mais na questão ética, não tenho como dizer que a subjetividade ainda é o meu tema favorito no autor de “ As obras do amor” livro que estou a reler.
Assim, sem tempo ultimamente para ler coisas mais literárias, mas consegui ver “ Gloria feita de sangue” do Kubrick e como não podia deixar de ser o dilema moral e ético que transforma o protagonista num solitário no mundo desesperado como sua própria subjetividade me fez pensar o quanto custa caro defender uma posição ética.
Enquanto isso luto avidamente para manter a engrenagem funcionando.........
JT
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E, para além de teres êxito ou não no tal funcionamento, admito que este filme é foda e que pessoas com cigarro nas bocas são bonitas. Mas nem sempre cheiram bem... E que isto, de fato, quando se ama, importa menos. Ou mais. E o filme é foda. E foda é bom!
ResponderExcluirWPC>