Isso de só escrever doído e oculto é muio chato.
Quando penso mais claramente, dedico-me ao "trabalho real".
Adeus criatividade colorida.
Não sei criar (incompetência), as coisas se criam em mim.
Coisas feias.
Nunca serei escritor.
E isso já foi um desejo pueril.
Concordo em mais de um ponto, mas também o "real" e o "doído" são adjetivos cada vez mais sinonímicos hoje em dia...
ResponderExcluirWPC>
Deixe de ser besta, menino! Escreves coisas belas...
ResponderExcluirE, além do que: lembrei-me desses versos:
ResponderExcluirEstou cansado da inteligência.
Pensar faz mal às emoções.
Uma grande reacção aparece.
Chora-se de repente, e todas as tias mortas fazem chá de novo
Na casa antiga da quinta velha.
Pára, meu coração!
Sossega, minha esperança fictícia!
Quem me dera nunca ter sido senão o menino que fui…
Meu sono bom porque tinha simplesmente sono e não ideias que esquecer!
Meu horizonte de quintal e praia!
Meu fim antes do princípio!
Estou cansado da inteligência.
Se ao menos com ela se apercebesse qualquer coisa!
Mas só percebo um cansaço no fundo, como baixam na taça
Aquelas coisas que o vinho tem e amodorram o vinho.
É preciso pulsar, lembra-se do lance da vida que você mesmo me escreveu um dia numa louca dedicatória de livro?
Há vida também no lodo (e como há).
E o que são coisas práticas? Os artigos para o mestrado?
Beijos!
Vocês me enrolaram sábado, né?
Sei!