O segundo pensador que trago aqui para falar do amor é o dinamarques Soren Kierkegaard, que propõe uma espeie de ética cristã, vejamos um poquito.
Para Kierkegaard, o amor só pode ser conhecido através de seus frutos, de suas obras, pois ele tem uma vida oculta e se revela, se manifesta na necessidade de ser reconhecido e assim se faz pelos frutos, assim como pensamento que se revela na expressão do discurso, assim é o amor cristão que se movimenta e tem a eternidade em si. Não podemos conhecer a origem do amor pois ele se funda misteriosamente no amor de Deus. Portanto, só é possível conhecer os frutos aquele que crê no amor, “Só aquele que permanece no amor pode conhecer o amor do mesmo modo como seu amor deve ser conhecido1”.
Kierkegaard nos lembra que o mandamento “ amarás a teu próximo como a ti mesmo” pressupõe que o homem ama a si mesmo e deve amar a todos como a ti mesmo, ou seja, o amor por ele elogiado não é de forma alguma egoico, na exigência do amor ao próximo não se deve amar desmedidamente, o amor de si é a medida. O verdadeiro amor é dirigido a todo o gênero humano. O próximo não é aquele que está mais perto, mas o outro, ou seja, todo e qualquer homem.
O dinamarquês afirma que o próximo é uma reduplicação, “ como a ti mesmo” contido na lei divina afasta a possibilidade de um amor egoísta, pois o homem egoico não suporta a ideia de reduplicidade. Há no pensamento de Kierkegaard uma clara preocupação com a alteridade do indivíduo, com um amor que se concretiza num dever que tem como medida a sua própria subjetividade.
JT
Amar por "principio" só pode ser um erro. Não consigo deixar de achar que esse modo de falar sobre o amor simplesmente é um modo de mudar o que entendemos por amor ao ponto de lança-lo muito longe do modo como realmente vivemos os sentimentos...
ResponderExcluirAgora, se é algo bonito e bem escrito já não entro nesse mérito...
Nos já conversamos sobre isso Jadson mas gostaria de falar ainda mais sobre isso, é um tema muito gostoso de se discutir.
Beijos e abraços realmente amorosos, amigão.
é falamos muito de madrugada sobre isso e passei o dia péssimo, valeu a pena?, se eu tivesse me resevado e amado o meu corpo não teria ficado, mas preferi sentir o gosto bom da conversa, o que poderia me da mais prazer e menos dor? ter parado a conversa e ter ido dormir, pois teria que trabalhar horas depois?, isso concerteza geraria menos dor, mas também não geraria prazer, ao menos imediatamente. qual das duas ações seria mais correta? claro que tem outras variantes, por exemplo as pessoas que depedem de meu trabalho ficaram prejudicadas, eu quando me submeto ao trabalho sou também prejudicado, há variantes para se pensar em qualquer atitude que se leve em conta o outro e acho mesmo que é preciso levar em conta o outro, acho que grande parte dos sentimentos são construidos, como acredito no amor e em diversos outros sentimentos enquanto construção queria muito poder atingir essa espécie ideal de amor, a doutrina cristã pensada por Kierkagaard diz sobre aqueles que se dizem cristãos, que escolherão se tornar cristãos, ser cristão não é algo natural ao contrário exige uma prática, um exercício que impõe uma força contrária a propria natureza institiva do homem. ainda estou a ler e vou daqui pra frente me deter nesta pesquisa, seja pra pensar contrariamene ou não. podemos sempre conversar sobre meu querido amigo.
ResponderExcluirbeijos sinceros
Jadson