terça-feira, 18 de maio de 2010

Wherever you're goinnnnn' I'm goin' your way... (cantarolando)

There was once a very lovely, very frightened girl. She lived alone except for a nameless cat.

Esse filme me lembra alguém: é assim que devo escrever? (rs )Não sei... não sei, amigos cinéfilos. O que sei é que no breakfast at tifany’s (gosto mais desse título), revisitei a doce amargura da vida. Moon River ecoa desde a primeira vez. Hepurn estava linda, não estava? A ponto de ferir-me com o sorriso. Apaixonamo-nos, o síndico chinês, o gigolô-escritor, cat, Jadson, Nina e eu. Como resistir?

Sozinha com Cat, o amigo gato que ela se recusa a dar nome, Holly busca alternativas fáceis de subir na vida: um feio gorducho ricaço, um fazendeiro bonito fugitivo da polícia. Inocente, esperta, ingênua e sedutora. Sim, também me parecem paradoxais. Mas o que há de certo e coerente é que ela sabia como ninguém safar-se das garras de seus pesadelos, vivendo um sonho. A vida era o cenário. Não a cidade, não seu apartamento, a vida era um pano de fundo. E Holly, não Hepburn, era a grande atriz.

Minhas impressões: minha condição de ponto de vista demasiadamente romântico.

... mooonn riiverrr aand meee…. (risos)


Tiago de Oliveira

2 comentários:

  1. Pois o que mais me deixou chocado ao ver este filme, muitíssimo bem-acompanhado por meninas inteligentes e apaixonadas, aliás, é o quanto ele prega um romantismo que vai além da realidade cerceada pela podridão social, sem que isto implique numa rendição ás meras ilusões...

    É um filme fortíssimo, como somente o Blake Edwards e o Truman Capote poderiam compô-lo! Dói muito, aliás! Belíssimo!

    WPC>

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  2. Fortíssimo, belíssimo e todos os íssimos que possamos usar são poucos! Eu simplesmente pirei depois de assisti-lo. Esquecida de todas a steorias, de todos os conhecimentos, eu via e sentia aquela que tenta construir a si mesma, que sabe que a garota de quatorze anos, roubando aves nas casas vizinhas não morreu, mas ainda assim, é preciso dizer que sim, que ela morreu e disfarçar dizendo que seus silêncios são só tristezas. Não é mentira nem verdade o que se diz. É só triste. Mesmo.
    Não falo do filme. Nunca vou conseguir. Esse foi um dos que se instauraram no campo do indizível.
    Foi muito feliz tê-lo assistido ao lado de vocês. Como sempre o é.

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