
Entre fumaça e gargalhadas uma dose de qualquer coisa. No bar uma música e uma bêbada cantando. Um vidro se quebrou:
- Sou velho, o que quer?
- Essa tua vara.
- Garoto de programa?
- Amante das artes.
Homens armados invadem o recinto e Billie se cala no palco. Um puxão para dentro do banheiro, que fedia.
- O que servem aqui? – indagou um dos caras.
(Nenhuma palavra.)
- Continuem.
Língua inocente percorria do escroto à grande cabeça. Deus velho fugira do Olimpo.
Billie cantava. Meio sorriso calhorda. Era uma cadela.
Algum dia ele virá/ O homem que eu amo
E ele será grande e forte/ O homem que eu amo
E quando ele aportar em meu caminho/
Farei gostoso pra que ele fique.
No banheiro, uma serpente arrombava um cuzinho de garoto. Serpente madura de veias grosseiras, cheirosa de sexo.
- Empurre fundo!
- Arr.... Urrr – o Velho leão.
A serpente vomitara. Lambuzara a face espinhenta do cordeirinho.
Acordei com pingueira em minha boca.
Chovia pesado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário