segunda-feira, 3 de maio de 2010

UM DIA DE FÉRIAS


Acordei cedo e meio perdido com o (im)previsto tentei achar algúem no mundo virtual, conversei um pouco, desmotivado não segui a diante. parei, fui comer, não achei, fui ler, não conseguir e agora o que faço? preciso de um esquema definido e com poucas portas abertas para atender aos imprevistos. estamos já no mês 5, será que caminhamos para o fim? é tudo tão ruim, o que sobra é reviver e reviver e querer, não almejo futuro, não aguento persegui-lo, sou um fraco, e daí? posso fazer o que? aceitar ou lutar?, o velho senso comum, viver numa ilusão é ainda viver? não viver a realidade é aceitar?, mas se não há mais jeito, escapismo sempre? que droga não quero mais, é tão confuso, a um peso insustentável que ontologicamente não se explica. Deito em minha cama e só consigo falar clichês, olhar ao redor está ficando difícil, só se olha pra dentro e não se fala de outra coisa a não ser de uma subjetividade doentia, patológica e que mesmo com a vida que oscila doentiamente, os infortúnios é visto como necessário, mas se busca evitar e quando não discursa contra, discursa a favor e esse eterno paroxismo eleva a malfadada existência, somos mesmo responsavéis pela nossas ações? almoçei feijão com arroz e depois comi um pedaço gigantesco de chocolate e depois um super gole de água. momentos bons. vejo as horas passar e não consigo andar, andar a diante, sorrir ou chorar, quero.......preciso ir, mas antes há uma beleza fria que sai do artifício de uma rosa que aponta pra o ceú e que não nos olha.....

Um comentário:

  1. Realmente, estamos todos no mesmo barco enquanto permanecemos inconformados com a mesquinhez que reina no mundo dos homens de família, de futuro garantido e negócios lucrativos à frente. É que o peso de sair da respeitabilidade apenas parcialmente vai nos matando, não é?

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