Maracujá com açúcar
Escrever para matar os demônios. E para criar outros tantos.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Jesus na universidade
Ontem foi meu primeiro dia de aula na UNB esse semestre, aula era sobre Ética e Política, o tema de ontem foi sobre cidadania, sobre o conceito de cidadania e a história que o perpassa, segundo os teoricos políticos ser cidadão é: Ter direitos civis, políticos e sociais.
Enquanto isso tinha missa na assosiação biblica universitaria e um cartaz na frente parecido com esse da foto, Cristo escrito com letras do logo da coca-cola!
Fiquei pasmado.....
Jt
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Sera que em alguma vida passada fui oriental?
Desde ontem contemplo os filmes que eu tenho disponível da diretora Naomi Kawase com minha amiga-irmã Ninalcira. E rever " A FLORESTA DOS LAMENTOS(2007) ao seu lado foi uma experiência pra lá de marcante, transcendente, extasiante e expansiva, sinestésica, sensitiva ao extremo. Nunca esquecerei esse momento curativo.
Começamos com o delirante e apaixonante SHARA(2003) e depois do "Floresta dos lamentos" assistimos o apenas ótimo e não excelente NANAIO(2008). ambos os filmes falam sobre perdas, danos e ganhos, sobre estranhamentos, desentendimentos e compreensão, sobre memória, tempo e espaço, sobre a vida, medida e desmedida, sobre matos, florestas e animais, sobre o verde e a chuva, mas acima de tudo sobre a necessidade do outro, do próximo do AMIGO perto em momentos de dor!
Sou fã agora mas que nunca dessa Japonesinha arretada!
domingo, 17 de julho de 2011
SERÁ QUE EU VOU LAMBER O CU DE ALGUÉM ALGUM DIA?!
Não consegui deixar de pensar nisso vendo “Homens de Israel” (2009, de Michael Lucas) na madrugada de hoje. Não obstante o filme ser tão péssimo que chega a beirar um não-filme, algo na prática recorrente do “cunete” me excitou: quando se está apaixonado ou excitado, os nojos cotidianos parecem tão fúteis (risos)... Minha virgindade foi posta em xeque durante a exibição, juro!
Por outro lado, minhas concepções de prática sexual tornam-se cada dia mais e mais idílicas, mais dignas de “princesinhas apaixonadas no aguardo do homem prometido”: será que um dia terei coragem de fazer o que fazem ali? Se não fosse um filme, talvez eu não odiasse tanto, mas, do jeito como me tentaram vender a pseudo-militância do “primeiro filme pornográfico homossexual com atores 100% judeus”: humpf!
Wesley PC>
Por outro lado, minhas concepções de prática sexual tornam-se cada dia mais e mais idílicas, mais dignas de “princesinhas apaixonadas no aguardo do homem prometido”: será que um dia terei coragem de fazer o que fazem ali? Se não fosse um filme, talvez eu não odiasse tanto, mas, do jeito como me tentaram vender a pseudo-militância do “primeiro filme pornográfico homossexual com atores 100% judeus”: humpf!
Wesley PC>
terça-feira, 28 de junho de 2011
Pensamentos de Morte e Imortalidade: Ou como aguentar o filme "O Porco Espinho"(2009) de Mona Achache
Recebi calorosas indicação par ver esse filme, enquanto ele baixava, lia um texto do filósofo alemão Ludwig Feuerbach, e lá pro meio texto ele assevera algo como: "A morte nada mais é que um imenso vazio que será ocupado por outro ser" e mais pra frente fala "Tua fé na imortalidade somente é verdadeira se é fé nesta vida". o alemão vai argumento acerca do sentimento de imortalidade que sentimos, mas como algo que está para além desta terra e que por isso acabamos por não viver a completude dos dias na terra. imortalidade é para Feuerbach um sentimento que devemos cultivar, mas ele é vida, está na vida não na morte ou para além dela, a morte é quando a nossa vida se torna completa!
Pois bem, ainda por terminar o texto e depois de voltar da Universidade de Goiás, onde minha amiga Joyce me levou para eu ver o encerramento de uma disciplina de núcleo livre, do departamento de artes, (a disciplina era um tipo de oficina para contadores de história) assisti as apresentações inclusive a dela, e depois ainda assistimos a um espetáculo teatral fruto do encerramento de outra disciplina, agora de Artes cênicas, que apesar de bem amadora a peça me cativou, com poucas palavras a peça buscava mostrar a tentativa de insujeição de um grupo sujeito a um rei, quase sem diálogos, os atores usavam o recurso da Onomatopeia para contar a estória. bem depois de ficar um pouco encantado com o respeito que esta universidade tem pelos cursos de artes, por exemplo, existe um prédio imenso reservado as artes plástica, teatro e música e artes visuais, no mesmo tem galeria, teatro com uma acústica incrível e sala para música com contensão sonora, os professores pareceram bem presentes e motivados, foi muito bom perceber isso, mas foi só uma percepção ligeira e sem muito apuro, já que não vivencio lá, mas estrutura ao menos tem!
Voltamos pra casa e filme já baixado, resolvemos lanchar e vê-lo, logo no início a garota Paloma fala seus planos, fazer um filme sobre as pessoas a sua volta, até o dia do seu aniversário de 12 anos quando pretende se matar isso porque acha que a vida não vale a pena, os exemplos de vida que possuí é de sua família rica, esnobe e decepcionante, até que conhece melhor a zeladora de seu prédio através de um novo vizinho de origem nipônica que decide ajudá-la na fluência da língua japonesa! não vou contar mais pra não estragar a surpresa, mas as reflexões feitas pela pequena prodígio me deixaram espantado, assim como todo o resto do roteiro do filme, de modo que eu e Joyce tíamos a cada pequena frase orgasmos mentais, e não por acaso joyce esta a ler epicuro e eis o que ele escreve sobre a morte:
"O mais terrível dos males, morte, não seginifica nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente,quando a morte está presente nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nem nada nem para os vivos e nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui"
Jadson
domingo, 26 de junho de 2011
Darling- a que amou demais(1965) de John Schlesinger
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Dois filmes franceses: resultado cansaço espiritual!
Ontem vi um filme francês sobre uma mulher que se apaixona por um vendedor de arte pop que costuma vender as criações de seu marido, isso mesmo, um cara que fabrica a granel aquilo que costumou-se chamar de arte. Ela é seduzida pelo desejo sadomasoquista que ele desperta nela até sofrer com um abrupto rompimento. Eu fiquei chocado com o que vi, tenho certeza que vocês também e Wesley se prepare pois é a sua cara!
Já o filme que vi hoje me deixou em estado de contentamento e euforia, doido pra voltar pra casa e dançar ao lado de meus amigos, fazer uma bela ciganada na praia e ouvi música vibrante.
O primeiro: "A Prisioneira" de Henri-Georges Clouzot.
O segundo: " Swing" de Tony Gatlif.
E não consegui ver mais nada hoje.... UFA!
J.
“DESCULPE, DESCULPE, DESCULPE”...
Estas palavras são repetidas diversas vezes seguidas na trilha sonora proto-gregoriana de “Erótica, a Fêmea Sensual” (1984), filme do Ody Fraga que vi recentemente e que me fez lembrar bastante de minha amiga erotizada e passional Ninalcira Sampaio. Eu não sei se ela conhece este filme, mas, se ela precisar de ajuda para se crucificar nua à beira da praia, estou aqui, visse?
Wesley PC>
Wesley PC>
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